Viver enclausurado em sonhos que não nos pertencem, peregrino em lotes baldios, espelhos quebrados me ferem veemente.
Todo dia parece um enfermo, daqueles sem cura e sem prevenção. Eu busco saída, em becos e avenidas, e beijam minha boca em qualquer estação.
Me sugam aos poucos, caducos e loucos de 25 anos e ás vezes menos.
Eu tento fugir mas são grudentos, que quando eu vi, morri com o veneno.
Viver e existir são coisas distintas, e essa distinção é o que nos acaba.
morrem todo dia, pessoas tão cheias, e sobram pra gente, tão poucas e rasas.
Mas olho com fé pra tudo que vi, o erro me ajuda a não errar mais.
Porém,tem pessoas que sentem prazer, em te ver no chão pra se arrastar.
O amor engana, tipo as ciganas, que leem nossas mãos sem saber de nada.
O nosso destino, vai ser beber vinho e lembrar dos erros sentados na praça.
Cuidado menina, a vida é tirana, e você só colhe o que tu plantou.
E se mesmo assim não soube escolher, normal atirar em quem te matou.
Erraste o gatilho, me olha, eu to viva, escrevendo sobre tua mira ruim.
Me matou por dentro, mentindo e escondendo, perdão por eu ter sido tão boa pra ti.
Te achei tão cheia, mas era vazia, tipo embalagem de coisa ruim.

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Poesia de porão
PoetryPoesias aleatórias que não fazem sentido pra você. Mas pra mim algum dia fizeram.