Hoje eu percebi que sentia a sua falta. Foi algo que eu realmente não esperava. Sempre acreditei que nasci pra ficar sozinha e de repente algo vem pra me mostrar o contrário.Ser taxada desde sempre como algo ruim, fez com que eu me policiasse sempre. Até que conheci a primavera de verdade.Olhar bem nos olhos dela me trazia um pouco mais de certezas. Eu gostei da forma que você (não via a vida), achei que poderia te mostrar novos caminhos.Eu pensava em todas as outras vezes que gostei de outras pessoas. Tudo me parecia tão obrigatório. Como se fosse necessidade pública gostar de alguém.Mas ninguém percebia o que eu queria. Acabou que eu fui sendo mais uma intensidade perdida em meio á certas obrigatoriedades.Eu queria mesmo era viver. Se fosse amor ou não, eu tinha que pagar pra ver. Acabei me debruçando nas minhas incertezas. Quando eu vi, já era tarde pra camuflar minha tristeza, Pensei bem no que fazer, acabei nada fazendo, eram partículas do que eu era com prótons do que eu ia vir acabar sendo.Poxa Primavera, você me fez ver a vida de outro ângulo, teorema de bháskara ou fórmula de Einsten? Até hoje peco pra poder te resolver.
É isso! Eu queria te resolver, tipo aquelas contas matemáticas que poucos conseguem responder. Tu era meu prêmio nobel, a responsável pela minha cadeira na Academia de letras.Era Meu ponto de paz, Olhar de Capitu, tua boca viagem, e eu mochileira,sou teu norte e sul.
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Poesia de porão
PoetryPoesias aleatórias que não fazem sentido pra você. Mas pra mim algum dia fizeram.