Capítulo 8

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Amália Mitchell

Como era época festiva consegui folga durante 4 dias, não avisei o Marcos pois queria ficar um pouco sozinha para colocar as ideias no lugar, arrumei uma mala com roupas e outra com sapatos, coloquei fone e carregador na bolsa, me arrumei, aluguei um carro e dirigi até Angra dos Reis. Assim que cheguei na casa da minha tia que havia me entregue a chave fui logo entrando levando tudo de uma só vez, abri a casa toda e olhei a vista que eu tinha do quarto maior, aquilo simplesmente era lindo e surreal para mim.

Guardei tudo em seu devido lugar, coloquei um biquíni bordo estilo curtininha, um short malha, peguei meu celular com o fone e fui para a rede ler um livro no wattpad (Rebelde Sem Causa) da autora Juleal2018, soube que ela tem vários livros e pelo...

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Guardei tudo em seu devido lugar, coloquei um biquíni bordo estilo curtininha, um short malha, peguei meu celular com o fone e fui para a rede ler um livro no wattpad (Rebelde Sem Causa) da autora Juleal2018, soube que ela tem vários livros e pelos comentários são maravilhosos, existe uma sequência mas preferi começar por um dos mais novos para entrar a fundo na história.
Passei a manhã toda lendo ele, me sentia nostálgica com o conteúdo, cada capítulo me dava um calafrio dos bons e me fazia não querer lagar mais ele, só paro para ir almoçar, como eu estava sozinha coloquei uma rasteirinha nos pés, peguei minha carteira e fui num restaurante ali perto, estava com tanta fome que nem notei as pessoas por ali, me sentei, olhei o menu e escolhi algo leve mas que dava sustento. Tive uma sensação estranha, sabe aquela sensação de que tem alguém te encarando? Então foi isso, quando levantei a cabeça vi Henrique à 4 mesas a frente me olhando, ele sorri e ascena para mim, por educação asceno de volta mas ainda estava chateada com ele.

Estava andando pela orla da prainha quando senti alguem me puxar pelo braço, já ia depositar um tapa forte mas quando vi que era o Henrique suspendi a ação

- O que você quer? - Olhei ele séria

- Só quero falar com você, Lia...me perdoe por tudo - Ele fala em tom calmo mostrando a sinceridade

- Eu não sei Rique, preciso pensar sobre tudo o que me disse e o que vivemos - Fiquei olhando ele

- Você está na casa da sua tia? Podemos ficar la para podermos conversar até nos entendermos - Olhei ele - Quer diz, posso ficar lá

- Ok...vamos lá, trouxe malas ou está numa casa aqui perto? - Voltamos a caminhar em direção da casa, assim que entramos ele teve a mesma reação que eu quando entrei ali

- Nossa, está mais bonita quando vim aqui pela primeira vez - Ele sorri

- Sim...tem um quarto la em cima disponível, pode ir tomar um banho...estarei no meu ma rede - Fui subindo com ele, cada um vai para o lado, vou para a rede e suspiro

O dia passa tão rápido que quando nos damos conta já é de noite, Henrique sobreviveu perto de mim, fiz um jantar para nós dois, comemos, rimos e falei sobre o livro que eu estava lendo, ele se mostrou mais interessado no assunto do que Marcos que só concordava. Depois do jantar fomos para a sala, liguei a lareira, busquei dois cobertores enquanto ele pegava vinho e taças, nos sentamos no chão perto da lareira, cobrimos das costas para frente deixando apenas os braços de fora e ficamos conversando por horas.

Marcos Wegmann

Soube que Amália tinha pego 4 dias de folga e saiu da cidade, mas não sabia para onde ela foi e com quem, tentei me comunicar com ela mas não conseguia ou quando ela atendia falava pouco e dizia que estava com dor de cabeça, tive que ficar na minha, desde que aquele babaca do Henrique apareceu ela anda meio cabisbaixa, decido deixar ela na dela e curtir a noite já que estarei sozinho por 4 dias. Tomei um banho por volta das 21:45, me arrumei colocando uma calça jeans escura, um tenis preto e uma camisa preta, arrumei meu cabelo em um tope, peguei as chaves de casa e do carro do meu pai e fui para uma balada.
Quando eu cheguei pedi um drink, fiquei olhando as pessoas e sorri de lado balançando a cabeça no ritmo da música, garotas ascenavam quando me viam e eu respondia a elas, bebi um pouco e fui dançar com elas.

Era por volta das 10 horas quando acordei no outro dia com uma puta de uma ressaca, tentei me levantar mas tinham pesos sobre meus braços, olhei para um lado e vi uma morena, olhei para o outro e tinha uma ruiva. Tirei elas de cima, me levantei da cama e fui ao banheiro tomar um banho gelado

- Deus o que eu fiz? - Abaixo a cabeça molhando meus cabelos, fechei meus olhos e escutei um barulho - Quem está ai? - Nisso a porta do box se abre, vejo a morena entrando nuazinha, ela vem na minha direção passando as mãos por mim

- Que foi gato? Ontem estava todo animado para me ter e agora está jururu? - Ela me encara

- É que...estou com dor de cabeça, se importaria em depois você e sua amiga forem embora? Preciso ficar em total silêncio - Desligo o chuveiro, pego a toalha, enrolo na minha cintura e saio do banheiro deixando ela para trás, quando olho para a cama a ruiva estava acordada e me olhando, pego minhas roupas e vou para a sala onde me visto

- Que bonito - Meu pai surge - Amália sabe disso? O que ela vai falar quando souber que trouxe duas garotas para casa na ausência dela? - Ele cruza os braços me encarando

- Pai? - Ouvi ele - Ela não precisa saber disso...não agora, irei contar no momento exato, por favor não fala para ela - Olhei ele

- Está bem, de um jeito daquelas garotas irem embora e vem tomar café da manha - Ele volta para a cozinha, procuro meu celular e vejo ligações da Amália perdida

- Droga! - Me viro e vejo os monumentos escoradas na batente do corredor me olhando - Olha meninas, sei que a noite foi ótima mas vocês precisam ir...não moro sozinho como disse - As olhei

- Está nos mandando embora? Acha que somos descartáveis? - A ruiva fala vindo e dando um tapa no meu rosto, fico com o rosto virado enquanto elas saem, respiro fundo, vou para a cozinha e o olho - Não fala nada

- Não vou, sua sorte que só trabalha amanhã ou iria com dor de cabeça mesmo - Ele sai e bate a porta, me sento e fico comendo sozinho enquanto pensava na merda que fiz na noite passada.

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