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- Que tal irmos tomar um sorvete?

Joey pergunta assim que chegamos no estacionamento do colégio

- Pode ser

Digo sorrindo

-O seu sorriso é bonito, deveria sorrir mais

Ele diz e sinto minhas bochechas corarem, Joey ri e da um beijo em minha bochecha me deixando mais corada, ele abre a porta do carro pra mim e eu entro colocando o cinto em seguida, logo ele da partida e vamos em direção a sorveteria na frente da pracinha, entramos lá e nos sentamos em uma mesa afastada da entrada e logo uma garçonete aparece

-O que vão querer?

- Um milkshake de baunilha

Digo e ela anota no bloquinho

- Um milkshake de chocolate

Joey diz e ela sai, fico brincando com meus dedos sem saber o que falar, ergo um pouco a cabeça e vejo Joey me olhando, sinto minhas bochechas esquentarem e abaixo a cabeça

-Não me olha assim Joey! É estranho

Digo e ele ri corando um pouco, volto a olhar para ele mas antes de conseguir falar algo os milkshake chegam, pego o meu e tomo um pouco do meu milkshake, jogo a cabeça para trás soltando um suspiro

-Isso tá muito bom

Digo e Joey da risada, mas esse menino só sabe rir da minha cara, amasso um guardanapo de papel e jogo nele

-Ei!

Ele diz fazendo careta e é minha vez de rir, terminamos os milkshakes e ele paga, mesmo eu querendo pagar o meu. Saímos da sorveteria e ficamos andando pela pracinha

-Joey

O chamo e ele me olha

-Obrigada

Digo olhando nos olhos dele e ele me olha sem entender

-Obrigada por me distrair dos meus problemas, se não fosse você provavelmente eu estaria em casa trancada no meu quarto sozinha e chorando

Digo e abaixo minha cabeça, ele segura em meu queixo delicadamente e ergue minha cabeça

- Não fica assim Mel, eu não fiz nada demais

Ele diz e eu olho para seu rosto e percebo que ele olhava para minha boca

-Seria errado se eu te beijasse agora?

Ele pergunta e eu coro tirando coragem do além e digo

- Por que não descobre?

Assim que pergunto aquilo ele gruda nossos lábios devagar, passo minhas mãos em sua nuca e ele coloca as dele em minha cinturae pede passagem com a língua, cedo e depois de um tempinho nos afastamos pela falta de ar, abaixo minha cabeça sentindo minhas bochechas ficarem quase tão vermelhas quanto um tomate, olho para ele e o moreno não está muito diferente de mim, ele ri baixinho e aperta minha bochecha, faço uma careta e ele sorri me olhando, abraço ele que me abraça de volta

-Hummm... você quer que eu te deixe em casa ou quer ir a outro lugar?

Ele pergunta e eu penso um pouco

-Pra casa não, por favor

Digo contra seu peito e ele beija minha testa

-O que acha de irmos assistir um filme?

Ele pergunta e eu asinto com a cabeça separando o abraço ainda o olhando sorrindo sem dentes.

-Vamos brincar de contar ombros- ele diz e coloca uma mão em seu ombro- 1- coloca no outro ombro dele- 2- coloca em um ombro meu- 3- e coloca no outro ombro me abraçando praticamente- 4

Ele diz e eu rio baixo me encostando nele, vamos até o carro dele e ele dirige para o shopping.

A irmã do meio- Joey Birlem Onde histórias criam vida. Descubra agora