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       — Dipper! — Mabel berra enquanto procura o irmão por todos os cantos da cabana.
       — O que você fez com o meu Waddles?! — Pergunta a garota assim que abre a porta do banheiro, encontrando Dipper.

       O garoto castanho sente a derrota, sai do banheiro e devolve o porquinho para Mabel.

       — Foi mal, Mabel. É que eu precisava dele. — Dipper indagou e deu um suspiro ao terminar a frase.

       — Por cinco horas! Cinco loongas horas, Dipper! — Diz a menina enquanto sacodia o irmão bruscamente.
       — Por que precisava dele? Não vai me dizer que ele comeu aquela amoeba de inteligência maluca de novo! — Mabel dizia apavorada, se lembrando da última vez.

       — O que? Não, Mabel! Eu ainda estou tentando superar aquilo. — O garoto responde frustrado, enquanto andava com a irmã, em direção a sala de estar.

       — Então, por que o Waddles? Essa bolinha rosa e inocente. — Diz balançando calmamente o porquinho na frente do Dipper, de um lado para o outro.

       — É que... Eu precisava de um bode expiatório. Tem algo de estranho com os ti-vôs desde que voltaram daquela viagem. — O menino respondeu relutante. Depois se sentou na poltrona, com um semblante de preocupação.
       — Eles parecem estar escondendo alguma coisa de nós... E talvez esteja relacionado aos sonhos que você vem tendo com o Bill. E se ele voltou? — Dipper solta suas palavras ao ar. Em segundos, pega um caderninho e uma caneta para começar a apertá-la, fazendo barulhos irritantes para Mabel (e para qualquer pessoa do mundo. Barulhos de abrir e fechar a caneta não são legais), de fato, Dipper estava nervoso.

       — Você está certo sobre eles estarem estranhos. Eu pensava que era porque fazia quase quatro anos desde que não víamos os ti-vôs pessoalmente, então... Qualquer um ficaria esquisitão! — A garota diz fazendo careta no final da frase.

       — Ok, ok. Mas eu tenho certeza disso! — Diz Dipper, com esperança de que Mabel concorde com ele.

       — Bro bro... Por que você não me chamou antes? Não éramos os gêmeos do mistério antigamente? — Mabel pergunta tristemente.

       — Você estava ocupada demais, desculpa. — Dipper diz chateado. A jovem não tinha outra saída a não ser perdoar.

       Os dois começaram, então, a planejar como descobrir o que estava se passando com os tios, sem que eles percebessem e os impedissem.

       Na manhã seguinte eles entraram em ação: Soos vigiou os ti-vôs, Mabel e Dipper foram para o antigo laboratório de Ford, que ele ainda ultilizava (parecia novo em folha).

       No laboratório havia um grande vidro no meio do cômodo, com uma pedra amarela dentro. Quanto mais os gêmeos se aproximavam dela, mais brilhante ela ficara.

       — Di-Dipper... Não estou gostando disso. — Diz Mabel relutante.

        E do nada, o vidro se abre, causando uma fumaça bizarra. Os olhos de Dipper e Mabel começam a brilhar em uma tonalidade azul, os dois começaram a sentir necessidade de tocar naquela pedra, e assim foi feito.

       Os gêmeos caíram em si, apertaram os olhos e, antes de abrir, coçaram.

       Perceberam que estavam na porta do laboratório de novo, como se nunca tivessem entrado.

       — Mabel! Você viu aquilo? — Dipper pergunta eufórico. Mabel concorda no mesmo estado que o garoto.

       Eles entraram no laboratório novamente, em câmera lenta, atentos a todos os detalhes. O cômodo estava como antes... Mas não tinha o vidro, apenas uma almofada grande e vermelha no chão... E um garoto loiro em cima dela.

       — É bom vê-los novamente, Shooting Star, Pinheiro. — Diz a criatura que estava sentada na almofada, de costas, espantando os gêmeos com sua presença.




⊶─⊰✫⊱─⊰ ✯ ⊱─⊰✫⊱─⊷

Notas da autora:

O mínimo de palavras que eu farei para cada capítulo será 500, é meio pouco. Mas só para terem uma noção: eu utilizei mais ou menos umas 70 palavras só para fazer esse "Notas da autora" então eu acho que é pouco.

Até o próximo, até depois!

⊶─⊰✫⊱─⊰ ✯ ⊱─⊰✫⊱─⊷


Não chore, minha dama (Mabill)Onde histórias criam vida. Descubra agora