Capítulo 21 Bomba humana

173 13 2
                                    

Autora

Em um lugar bem longe, havia uma pessoa inconformada com tudo o que estava acontecendo. Não conseguia acreditar, que tinham sido realmente traído por um dos seus.  Pensou que apesar de tudo, ela continuaria com ele, mas não foi bem assim que as coisas aconteceram, e além disso levou um de seus servos, mas isso não passará em branco.

- Mal sabem eles das surpresas que os aguardam, não deviam ter roubado o meu boneco. Quando chegar a hora, minha vingança será muito dolorosa. Toda a Mafia e a Akatsuki, não saberá de onde virá minha fúria.

A fúria em sua voz era nítida. Sua revolta era tanta que ninguém ousava se aproximar dele, com medo de suas cabeças rolarem, afinal o mesmo seria capaz disso e muito mais.

- Mestre se acalme, ficar assim não ira adiantar em nada.- fala seu servo curvado.

- Quem você pensa que é para dar algum palpite? Saia daqui agora, antes que fique sem sua cabeça. - o mestre fala irado pelo o que tinha escutado.

- Tudo bem, senho.

Ele estava muito nervoso, não adianta falar de jeito nenhum, pois nada seria ouvido.

- Me aguarde Haruno, você não quis me curar e terá um preso muito alto. Estou chegando, minha querida.

O mesmo começa a rir de um jeito, que faz a todos se manterem em alerta, afinal ele era imprevisível.

Em outro lugar, estava um casal deitado em sua cama, ambos abraçados mais com lágrimas em seus olhos, a notícia tinha pegado o loiro de surpresa e o enchia de medo, pois estava diante da probabilidade de perde seu amado e isso não poderia acontecer, ainda mais agora que ele o tinha recuperado. O loiro se desmanchava cada vez mais, estava perdido sem sabe o que fazer, sua única certeza era que ficar sem ele não seria aceitado facilmente.

- Já falou com ela? - fala o loiro tentando se acalmar, mas falhando totalmente.

-Não falei ainda, mas sera preciso o quanto antes, para pensarem em um modo de reverter um pouco da situação que nos espera.- fala sem saber exatamente o que disser, diante da situação.

- Estou com medo. Pensei que agora enfrentaríamos tudo e todos para ficar juntos. Nada do que acontece com a gente é juntos. É tal difícil nos deixar ser normais, apenas umas vez na vida? Não foi suficiente todos os anos sem familia, não que a gente não seja uma família. Depois de tudo, esse era nosso recomeço e esta sendo tirado da gente.- o loiro fala chorando, como se não houvesse amanhã.

-Confie em mim, daremos um jeito. Eu prometo.- fala o apertando em seus braços, pois queria passar confiança, mas sabendo que não seria assim.

Sakura
Quando dormi, sabia que algo ruim ia acontecer e isso se concretizou assim que levantei. Tinha ido tomar café com o pessoal, mas alguém me chamou antes para conversa.  Fiquei intrigada, mas mesmo assim, fui logo saber do que se tratava, então seguimos para o escritório que tinha ali. Não consigo descrever o tamanho da minha supresa, não conseguia acreditar no que acabava de ouvir.

- Que porcaria, logo agora. Não sei o que fazer pela primeira vez na vida.

Se antes estava preoculpada agora nem se fala. Ando de um lado ao outro, nervosa, angustiada e perdida. Quando ele me chamou para conversa, nunca pensei que sofreria um baque desse tamanho. Quando as palavras sairam de sua boca, o susto me dominou. Tento me acalmar para por as inúmeras coisas que me vem na cabeça no lugar, respiro uma, duas, três vezes para que isso possa acontecer. Meu mais novo objetivo é procurar uma maneira de poupar ele disso, mas tenho quase certeza que não posso fazer nada. Minha cabeça gira e gira sem parar, sento na poltrona que estava lá e foco em algum ponto mas estava difícil, me encontrava desesperada.

-Não fica assim Saky. -fala o Sasori, sentando ao meu lado.

- Como não ficar, depois de você despejar tudo isso? Eu não sei o que pensar.- digo perdendo um pouco o controle. - O Dei, ele ja sabe?

-Sabe sim. Contei primeiro a ele e você deve saber como ele reagiu com isso.- fala o ruivo olhando para baixo.

Entendo bem esse sentimento. A perda é sempre dolorosa e sempre será. Tento imaginar soluções, até que.

- Eu posso analisar seu corpo e vê o que acho. -falo como uma última esperança.

-Por favor, faz isso agora. Se eu for morrer, quero que não seja em vão.- a melancólica atingia sua voz. Era como se ele tivesse a certeza que não sobreviveria.

E assim comecei, pedi para tirar sua blusa e o analizaria ali. Não queria que o pessoal soubesse, enquanto não descubro mais do que está nele. Me concentrei e comecei a passar as mãos sobe seu abdómen, quando comecei a analizar, vi que não poderia fazer exatamente nada.

- Como ninguém percebeu antes?

Ele era uma bomba relógio, não tinha o que ser feito agora. Em poucos dias ele ira explodir, por causa do que tem nele, pelo o que ele me falou, não teria como mudar isso, de jeito nenhum. Antes de terminar comecei a chorar e grossas lagrimas caíam dos meus olhos, não queria e não conseguia me conter,  deixei elas levarem a dor que estou sentindo, tristeza, raiva, angústia e desespero. A gente se ferra sempre, mas essa superou todas as outras. Comecei a olhar para o Sasori, que também estava a chorar e o abracei. Choravamos e soluçavamos sem parar, tentamos passar consolo simultâneamente. Estavamos sem controle, mas não dava para ficar assim, se não todos iriam descobrir. Peguei na mão dele, e olhei em seus olhos, decidida.

- Estarei ao seu lado.- digo tentando me acalma.

-Não posso aceitar. Você tem muito a perde.

- Você também.

- Preciso falar com o Deidara, ele precisa ser forte assim como você. Não sei como ele irá reagir, quando contar que não tem jeito de mudar isso. Sabia disso, mas agora apenas estou confirmando. Sei que faria tudo para impedir isso, mas ele foi mas esperto dessa vez.

- Eu posso curar ele e ....

- Não permitirei, tenho certeza que todos preferem morrer, ao vê-lo curado.

Chorar estava fazendo parte desse momento. Sentia às lágrimas não parar, as mãos dele passaram em meu rosto, tirando qualquer resquício do choro.

- Não chora,  vou esta cuidando de todos de la. - diz calmante, comigo em seus braços.

- Esta lá não é a mesma coisa. Não posso perde mais ninguém. Sempre que estamos felizes ou algo assim,  algo destrói toda nossa felicidade. -digo aos prantos.

- Vamos nos acalmar e iremos ver os outros. Demoramos muito tempo aqui, eles perceberam que algo esta errado, mas não quero contar pois sei a reação da galera e quero evitar. Será algo sem controle e sei que a hora está próxima.

Peguei em suas mãos e coloquei minha cabeça em seus peitos, tentamos aos poucos acalmar nossos corações que batiam descompassadamente. Aos poucos consegui parar de chorar, levantei estendendo a mão para ele que aceitou rapidamente. Em pé, o abracei forte e demoradamente, o dei um pequeno sorriso triste, que foi acompanhado por um enorme dele e um beijo em sua testa.

- Eu estou aqui.

- Estarei sempre ao seu lado.

Com isso saímos, afinal não sei quanto tempo estávamos ali, mas com certeza foi muito tempo, mas não poderíamos fazer nada, a não ser fingir sorrisos, que não eram mais verdades.

Máfia Negra (Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora