Foi preciso chorar meses,
engolir os gritos presos na garganta,
quebrar em um milhão de pedaços e
repetir fielmente que você não voltaria,
até eu finalmente entender
que a saudades que eu sentia
não era de você.
Pelo menos não mais.
Era de sentir.
Era saudade do coração acelerado e aquecido,
do sorriso involuntário,
da felicidade e
do colo.
Era saudade de ter algo além do vazio e da estranha incapacidade de sentir qualquer outra coisa.— minha saudade não te pertence mais
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Como as flores morrem
PoesíaIsso é sobre florescer e ter sua alma queimada. É sobre se construir e então ser destruída. Isso, é sobre se perder! É sobre queimar, cair e ruir. Mas também é sobre ressurgir, aprender a voar e se reconstruir. PLÁGIO É CRIME, GALEROUS! Iniciada em...