Sam-il Salang - VKM

17

Alfa

Já javiam se passado um ano, os meninos tinhas dois aninhos cada um e já sabiam o que podiam e não fazer, e isso isso me deixava sempre bastante orgulhoso porque significava que como pai eu não havia errado as coisas.

E bem hoje é o dia mais especial da minha vida; meu casamento.

Eu estava bastante nervoso, Jungkook e Taehyung estavam atrasados e mesmo já estando casados no cartório, se casar como celebração - como qualquer outro casal de um homem e mulher - de certa forma de deixava feliz.

Ouvi as portas se abrirem e a música começar a tocar, me tirando do meu leve transe. Olhei pro tapete pra porta e lá estavam eles, Kookie e Tae, eles estavam lindos com seus ternos brancos e cinzas, tando uma bela realçada em suas belezas.

- Cuide bem do meu filho. - Falaram os senhores Oh e Kim ao mesmo tempo. Eu acenei somente, pegando a mão dos dois que estavam corados.

- Estamos aqui para unir, três almas. - Falava o padre que não segurava bíblia alguma, mas nos olhava com os olhos brilhando, e eu ainda penso, se é por admiração ou se é porque ele gosta de casamentos. - Seus lobos estão conectados desde que nasceram, não importa qual caminho vocês queriam seguir, vocês estariam sempre juntos, pois almas gêmeas estão juntos sempre. Perto ou longe, se amando ou não.

Com um toque, vejo os quatro terremotos vindo até nós, com as alianças, entregando-a diretamente ao padre. - Antes de se juntarem para todos sempre, o alfa deve morder o dedo anelar da mão esquerda de seu ômega. - Eu pego a mão dos dois e antes de fazer quaisquer coisa, eu dou um beijo das mãos juntas e pego a mão de Taehyung, mordendo exatamente onde estava a Veia Amoris, beijando-o e fazendo o mesmo com Jungkook. - Pegue o anel e diga o que sente. Assento, e pego aquele ramo seco me virando para Jungkook e levando o mesmo com até a mordida, vendo-o se juntar a veia e por fim me virei pro Tae fazendo o mesmo.

Pego em suas mãos antes de começar a falar, me viro pro dois e suspiro baixinho. - Não sou filosofo, não sei o que devo dizer, e eu não quero falar o mesmo de sempre, de que irei cuidar de vocês na riqueza ou na pobreza, na saude ou na doença, até que a morte nos separe, porque isso nós já fazemos, porém quero dizer que irei ama-los até que nossos corpos não existirão nesta terra, os amarei até onde nossos lobos irão. Nessa vida, na próxima, daqui a alguns séculos. É muito eu sei, mas é o que meu lobo me mandou dizer. - Sorriu, beijando seus mãos.

- Ômegas. - Fala o padre e eles pegam os ramos fazendo o mesmo comigo, primeiro morderam meu dedo e depois enfiaram o anel no mesmo.

- Nós não temos palavras certas, somos dois lobos que amam o mesmo alfa. Somos pessoas diferentes, não sabemos até onde iremos nessa vida, porém não importa, se estaremos juntos na próxima, na depois, até mesmo antes de voltarmos. Se estamos contigo, alfa, estaremos bem, e é isso o que importa.

- Pode beijar seus ômegas. - Diz e antes que eu faça algo, uma cortina branca e jogada sobre nós, e rindo demos o beijo triplo -que de beijo não tem nada, mas tudo bem.

Só tem uma coisa que eu estou esperando, e é a lua de mel. Talvez iremos aumentar a ninhada.