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Entrei no banheiro e ela estava desmaiada no chão cheia de sangue, me desesperei. Tentei acorda-lá e não deu certo. Corri até a porta do quarto de Day e bati desesperadamente.

Lauana:calma Ricelly, o que houve?

— Marilia esta desmaiada cheia de sangue.

Dayane:vamos levá-la ao hospital, pode vesti-lá Henrique?

— claro. — Volto ao banheiro.

Joguei água no corpo dela para tirar o sangue e depois vesti uma calcinha e um vestido que encontrei, Marilia ainda sangrava. Day e Lau logo vieram me chamar. Fomos no meu carro. Chegando no hospital, ela foi levada para fazer alguns exames.

Ficamos desesperados por notícias. Dona Ruth apareceu e Day contou o que houve. Era o mesmo hospital que o irmão de Marilia estava internado. Dona Ruth me olhava como se eu fosse culpado. Depois de muita espera, o médico apareceu.

Dr. Miguel:senhor Tavares? — Me chamou.

— eu mesmo. — Digo o olhando.

Dr. Miguel:a senhorita Mendonça quer vê-lo primeiro.

D. Ruth:como está minha filha doutor?

Dr. Miguel:está bem.

Dayane:porque ela estava sangrando?

Dr. Miguel:a paciente quer falar sobre isso pessoalmente, depois que o senhor Tavares vê-la.

D. Ruth:certo, vá logo vê-la Henrique. — Assenti e segui o médico.

Ele nos deixou sozinhos. Marilia tinha os olhos vermelhos, estava chorando, me preocupei.

— o que aconteceu minha flor? — Me aproximei dela, sentando-me na poltrona ao seu lado.

Marilia:perdi nosso filho Henrique. — Disse me olhando.

— nosso? — Peguei sua mão. — nosso filho? - Perguntei sem acreditar.

Marilia:sim Henrique, nosso filho. — Puxou sua mão. — está achando que não é seu, né? só porque trabalhei num bordel? — Disse alterando a voz.

— não meu amor, me desculpe, eu não estou duvidando.

Marilia:não foi o que pareceu.

— o que vamos falar para a sua mãe?

Marilia:tudo o que aconteceu, desde quando eu entrei no bordel.

— quer que eu a chame?

Marilia:chame a day e a lau, com a minha mãe eu resolvo tudo depois.

— quero estar com você Marilia.

Marilia:vamos falar com ela, quando eu estiver em casa. — Assenti.

Sai do quarto e fui chamar Day e Lau. Fiquei com D. Ruth. Ela me perguntou se eu gostava da filha dela, respondi, que eu a amo. Ficamos calados até as meninas voltarem.
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huuum, e ai? o que acham sobre contar pra dona ruth tudo isso? comentem ai.

o seu amor me fez mudar de opinião sobre a vida.Onde histórias criam vida. Descubra agora