III

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Abri a porta e fui recebida por minha tia que se encontrava sentada no sofá.

— Suas amigas estão no seu quarto já faz uns quarenta minutos.— Ela diz sem tirar a atenção da televisão.

— Tudo bem, obrigada.— Digo saindo da sala indo diretamente pro meu quarto.

Não me impressiona o fato da minha tia não ter perguntado como foi meu novo trabalho, onde eu mais queria estar desde sempre. Ela nunca se importou o suficiente. Mas eu estou orgulhosa de mim mesma então já basta.

Entrei no quarto e não vi ninguém. Ué? elas não estavam aqui?

— SURPRESA.— As Duas gritaram em uníssono saindo do meu armário.

Eu dei um leve pulo pelo susto que levei, mas logo sorri pra ambas minhas amigas.

— Oi meu neném, adivinha o que eu trouxe?— Sabrina disse esperando minha resposta.

— É...

— Esquece você não vai adivinhar.— Ela disse e eu franzi a testa em indignação.— Eu trouxe bolo, cupcake, sorvete e coisas pra fazer pizza.— Os olhos dela brilhavam em felicidade.

— Eu trouxe só minha presença.— Lolis diz e eu abraço as duas.

— Você não precisava trazer nada Sah, eu amo a companhia de vocês, obrigada por virem.

— Eu trouxe só hoje por que é uma comemoração e tanto, se não eu não traria e você ia ter que lidar só com a minha companhia mesmo.— Sabrina disse e todas nós rimos.

Então nós nos aconchegamos na minha cama que cabia nós três por ser de casal. Pegamos o sorvete e tentamos comer o máximo possível antes que derretesse, o que aconteceu dez minutos depois de abrirmos. E ligamos a tv, colocando alguns filmes pra assistirmos. Conversamos sobre tudo, nem prestamos muita atenção na tv.

3 horas da manhã Lolis e Sabrina já tinham dormido, peguei o cobertor e as cobri mais.

Mexi um pouco no twitter até pegar no sono também.

11 Da Manhã

— Bom dia margarida.— Lolis disse baixinho.

Esfreguei os olhos e bocejei, logo levantando, ficando sentada na cama.

— Bom dia.— Eu digo e logo bocejo mais uma vez, vendo Lolis fazendo o mesmo.

— Sabrina dorme igual pedra.— Lolis ri e faz careta.

— Ela só deve acordar à tarde.— Eu digo e dou um sorrisinho.— Vamos descer pra tomar café, depois vemos se acordamos ela.

Lolis assentiu e fomos até a cozinha juntas.

Chegando lá, comemos torradas e alguns doces.

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Duas hora da tarde, Sabrina e Lolis haviam ido embora.

— Brenda, venha aqui um momento.— Minha tia grita de seu quarto e eu respondo um "já vou" no mesmo tom.

Chegando lá minha tia tinha uma caixa enorme em seu colo, muito grande mesmo, em pé ela passava da metade de seu corpo, parecia ter mais ou menos um metro ou um pouquinho mais que isso.

— Senta aqui do meu lado.— Ela bate na cama no espaço ao lado do seu.

Então eu me sento e ela me encara colocando a mão em meu rosto.

— Eu te amo, você sabe disso certo?

Era bem raro minha tia me dizer essas coisas, eu nunca entendia o porquê, mas ela estava dizendo isso agora, e eu estava mais feliz.

— Eu também te amo tia..

— Eu tenho orgulho da mulher que se tornou, me desculpe se eu não lhe digo isso sempre.— Ela sorri e tira a mão de meu rosto, levando as duas até a caixa gigante.— Isso é pra você. Abra.

Então eu olho pra ela por um tempo e sorrio, logo pegando a caixa e abrindo.

Um....Violão.

UM VIOLÃO.

— TIA EU NÃO ACREDITO.— Então eu pulo em cima de si e a abraço forte.— MUITO OBRIGADA TIA MUITO OBRIGADA.

— Por nada.— Ela sorri e logo lembra de outra coisa.— Eu marquei aulas pra você, começa em dois dias, vou te levar no primeiro dia.

— VOCÊ É A MELHOR TIA DO MUNDO.

Então nos abraçamos e sorrimos antes dela deixar meu quarto.

Minha felicidade não tinha medida.

Até o barulho da bateria do vizinho era inexistente naquele momento. Era definitivamente o melhor início de dia.

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Já era hora de me arrumar pro trabalho, então o fiz.
Coloquei meu top preto, minha legging preta e uma blusa preta transparente por cima. Estava perfeita pra mais um dia.

Saindo de casa, tranquei tudo, já que minha tia não estava, e fui andando até chegar no ponto de ônibus.

O ônibus demorava normalmente, mas dessa vez fazia uma hora que ele não aparecia nem pra dizer que tinha.

Então peguei meu celular e me preparei pra pedir um uber, sairia bem mais que o ônibus, mas eu precisava chegar no trabalho, ou nem o dinheiro do ônibus eu teria mais daqui pra frente.

Quando eu coloquei o destino, uma bmw parou em minha frente, eu não entendi muito bem, mas não liguei muito e me afastei.

— Hey, lembra de mim?— Aquela voz não me era estranha.

Então eu apenas abaixei um pouco a cabeça e cerrei os olhos pra enxergar a pessoa que ali estava.

— Ungjae, do bar.— Sim, eu lembrei quem era mas não me recordava de seu nome.

— Ah, oi.— Sorri simpática e voltei minha atenção ao celular.

— Quer carona?— ele volta a falar.— Parece atrasada.— Ele olha em seu relógio e volta seu olhar pra mim.

Como ele sabia meu horário? E sim, eu estava realmente atrasada, mas não aceitaria carona de um completo estranho que eu "conheci" no bar.

— Não obrigada.— Seus lábios formaram um sorriso no canto da boca, estranho.

— Eu também estou indo pra lá, e você não parece ter muita opção.— Ele diz olhando fixamente pra mim. Eu me senti nua naquele momento.

— Na verdade eu tenho.— Digo mostrando meu celular aberto no aplicativo do uber, logo clicando pra pedir um.— Mas obrigada por quase me obrigar a ir com você, Ungjae.

— De nada, Princesa.— Ele diz, e pisca pra mim, logo saindo dali.

Mas que audácia desse garoto.

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IKANAIAJSOSJ EU AMO AS INTERAÇÕES DE BRENJAE

até a próxima att meuzanjo.

The love triangleOnde histórias criam vida. Descubra agora