oi, clica na estrelinha, não esquece :D
::::::::::::
Depois de sair do banheiro, Ungjae não estava mais ali, Graças à Deus.
Thiago estava arrumando o balcão e não tinha mais clientes, a não ser um cara que terminava de beber com uma moça bonita.
Quanto tempo eu fiquei naquele banheiro?
— Achei que tinha descido pelo ralo.— Thiago diz quando eu me aproximo.
— Nem demorei tanto.— Digo emburrada.
— Vinte minutos Brenda, Vinte.— Eu realmente perdi a noção do tempo, eu achei que tinha ficado só uns 5 minutos.— Ou você comeu alguma coisa ruim no almoço, ou você realmente desceu pelo ralo e estava esse tempo todo tentando voltar.
— Seu ridículo.— Acabo dando um tapa em seu braço e nós dois rimos.— Eu estava só pensando.
Thiago para de rir.— Em que minha flor?
— Nesse Ungjae, parece que ele vai ser um grande problema pra mim.— Eu digo e volto minha atenção até a porta que faz barulho, era o casal saindo do bar, que estava vazio agora.
— Ele é legal, bom de conversa, bonito, mas não parece ser uma boa influência.
— Por que?
— Não sei, mas pensei igual você, parece que ele vai causar problemas.
Pensei naquilo e balancei a cabeça pra tentar tirar o foco disso da minha cabeça.
— Joseph disse que como hoje quase não tem ninguém, a gente pode fechar às 22:00.— Thiago diz e eu assinto.
— Tudo bem então.
Ficamos esperando mais clientes chegarem, chegaram uns 20 em 3 horas, estávamos entediados, ficamos apenas conversando até dar a hora de fechar.
23:00
Cheguei em casa depois de ter fechado o bar junto à Thiago, que também foi pra casa logo em seguida, que eu saiba.
Deitei no sofá e joguei minha bolsa em cima da barriga, apenas respirando fundo. Hoje foi louco.
Minha bolsa começa a tremer e eu percebo que é meu celular tocando, então abro o bolso e pego ele, colocando no ouvido sem nem sair do sofá.
Era um número desconhecido.
— alô.— Uma mulher fala do outro lado da linha.
— Alô.— Eu respondo.
— Seu nome é Brenda?
— Sim.
— Amanhã começa suas aulas de violão, você está confirmada?
*Achei bem chique isso, ela parecia ser a secretaria do meu professor ou da minha professora de violão, nunca tinha visto isso antes.*
— Estou sim.
— Tudo bem então, de dois em dois dias às duas da tarde.
— Sim, obrigada.
Assim ela desliga e eu suspiro, colocando o celular em cima da bolsa que estava em cima da minha barriga ainda.
Eu não estava acreditando que iria ter aulas de violão, eu amo música, e saber tocar violão vai ser incrível.
Depois de descansar um pouco o corpo, vou até meu banheiro e tomo banho, colocando imediatamente meu pijama de short e camiseta.
A caminho de meu quarto, passo na cozinha e pego um cookie pra comer.
Quando chego na porta do quarto, escuto a campainha.
Quase onze e meia da noite, quem seria?
Eu estava de pijama, quase nua comparado às roupas que uma pessoa usa no dia a dia.
— Quem é??— Eu pergunto chegando perto da porta.
— Sang, Lee sang, o vizinho.
Puta merda, o que ele faz aqui?
Merda, Merda, Merda!
— O que quer aqui?— pergunto sem abrir a porta, por que obviamente, ainda estava de pijama.
— Ahn, sua mãe me emprestou a batedeira dela, queria devolver...— Ele falava em um tom um tanto alto pra eu escutar claramente do lado de dentro.
Merda como que eu ia abrir a porta pra ele assim? com esse pijama, logo esse.
Abri a porta devagar e me escondi um tanto atrás dela.
— Minha tia, eu não moro com minha mãe, mas obrigada, eu aviso à ela que você devolveu.— Dou um sorriso e pego a batedeira que estava em uma caixa de suas mãos, precisei aparecer inteira na porta pra pegar aquela merda.
— Diz obrigado a ela, por mim.— Ele olha pra mim e sorri sacana.
— Claro, digo sim.— engulo seco.
— Obrigado.— Ele pisca e sai dali.
Fecho a porta imediatamente e encosto nela com as costas, respirando fundo. Ele me viu de pijama, eu nem conheço esse cara direito.
M-E-R-D-A
Vou em direção à cozinha e deixo a caixa em cima da mesa.
Volto em direção ao meu quarto e finalmente entro no mesmo, sentando na cadeira e indo em direção à janela, olhando a casa do vizinho dali.
Ele tinha acabado de ligar a luz de sua casa, eu tinha uma visão enorme de tudo.
Fiquei por um tempo sentada ali pensando, o que será que ele pensou quando me viu assim?
Será que ele é um doido psicopata que vai esperar eu ficar sozinha pra se aproveitar de meu corpo? Será que ele gostou do que viu? Será que ele não deu a mínima?
Não sei por que estou tão preocupada, isso não importa pra mim.
Estava pensando tanto, que quando voltei pra realidade, Sang estava parado, em frente à janela de seu quarto, olhando pra mim.
Puta merda em Brenda.
Levantei rapidamente e fechei a janela.
Me joguei na cama e bufei. "Boa Brenda, muito boa" falei pra mim mesma.
E então caí no sono.
VOCÊ ESTÁ LENDO
The love triangle
RomanceBrenda é uma jovem de 20 anos, que luta por seus sonhos e não se vê fazendo nada além de trabalhar em seu bar. Mas nem tudo é como a gente planeja certo? Lee Sang e Na Ungjae ensinarão isso pra ela. +18