20~ Aquele que mais quero salvar

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Silas Malfoy:
  
   Na quela rua que a primeira vista parecia uma rua trouxa normal, mas depois que a Senhora Weasley apontou a varinha para um prédio velho e mau cuidado fez todo prédio se mexer e abrir uma brecha para um outra porta antiga.
 
   A sigo até lá, quando a porta se abre era uma casa que eu nunca tinha vindo, mas a parte de fora não fazia jus à parte de dentro que era totalmente nova e bem iluminada.
   
-Sirius fez uma reforma anos atrás, por isso que ela está diferente.- Alice falou sorrindo para mim.
   
-É a casa dele?
   
-Sim, na verdade da família dele, mas todos morreram e apesar de odiarem o Sirius ele ficou com a casa.- ela disse passando por um porta que a segui e todos estavam lá.
   
-Lice! O que houve com a Em.- era a Charllot a prima da Em que ela admirava acima de tudo.
   
-Bem, muitas coisas, mas agora a Gina vai cuidar dela e os adultos vão conversar.
   
-Mãe, nós queremos ajudar.- Gusta falou, mas a mãe dele lançou um olhar desafiador.
   
-Tá! Mas não precisa fazer essa cara, mãe.- Tom disse saindo e sendo seguido por todos.

-Silas, querido.- era a Gina.- Coloca ela naquele quarto para mim.- ela apontou para um quarto no primeiro andar e foi exatamente o que fiz.- Agora se não se importa, preciso que saia.
   
-Quero ficar com ela.- digo e a Gina me da um sorriso.
   
-Eu sei, mas você precisa escutar a conversa dos adultos para depois contar para ela, sei que ela adoraria ouvir.- Gina disse e eu dou uma risadinha.
   
-Está certa, mas me prometa que se qualquer coisa conhecer me chame e coloque isso nela.- digo entregando a caixinha e ela assente.

-Claro, querido.
 
  Assinto sem tirar os olhos da minha Ruiva, mas saio, ela realmente me mataria se não ouvisse.
 
   Subi as escadas onde todos os meus amigos estavam em volta do corrimão com uma orelha que sem dúvida era da Gemialidade Weasley.
   
-O que eu perdi? Pergunto entrando entre a Rox e a Rose.
   
-Eles estão discutindo sobre uma marca.- Frank responde.
   
-Acho que eles tem que saber.- Lucy falou olhando para mim e Thi.
   
-Saber sobre o que?- Bart pergunta.
   
-A marca.- Thi responde e depois me olha.
   
-Foi a Emily que recebeu a marca de Merlin.- digo e todos me olham.
   
-Mas ela deveria receber só depois dos jogos.- Hugo fala.
   
-Sim, mas por algum motivo ela recebeu antes, a Madame Pomfrey chamou de marca por autonomia, mas ninguém entendeu isso.- Lucy explicou.
   
-E agora não temos certeza que se é de Merlin.- todos me encararam.
   
-Como assim?- Albus pergunta.
   
-Hoje quando ela entrou naquele estado ela me mostrou Voldemort falando com ela e a marca que antes era um "M" agora é uma cobra.- digo.
   
-A mesma marca dos seguidores do Voldemort.- Alice completa aflita e o Gusta a abraça.
   
-Exatamente.- Digo triste.
  
- Então nós estamos fazendo aquelas coisas que podem nos matar pela marca do Voldemort?- Henry pergunta.
   
-Na verdade a professora Minerva me explicou a algum tempo trás que não é os resultados das provas que fazem vocês ganharem a marca, são as ações, mas que só se revelariam no final.- Rose diz e todos suspiram.
   
-Toda a vez que a Em fazia algo honroso, corajoso, ambiciosos, esperto ela sentia uma dor na costela bem onde tem a marca.- digo e todos me encaram.
   
-Está dizendo que a Em...- Hugo não conseguiu terminar de falar.
   
- É Descendente de Voldemort.- Lily completa assustada.
   
-Impossível!-Megan grita.
   
-Olha a combra deu as caras.- Rox disse quase indo para cima dela, mas Tom a segura.
   
-Estou falando por ter estado ao lado dela por 4 anos, a Emily é a melhor pessoa que eu conheci na minha vida, não tem como Voldemort conseguir dominá-la principalmente se isso vai fazer todos vocês sofrerem.- ela disse e todos nós não acreditamos na cena "eu sou santa"- Sei que não estão acreditando em mim, mas vocês também a conhecem e sabem que ela não vai se dar por vencida.
 
   Ninguém disse mais nada, ficamos escutando a conversa do adultos da outra sala.
 
Alice Weasley:
  
    Depois que vi a minha filha desmaiada com a terrível noticia da possibilidade dela ser descendente de Voldemort acabou com o meu coração, mas também quando vi o rosto do Silas para ela não se preocupando se ela era ou não descendente e sim se ela estava ou não bem, foi mais um motivo para o Silas já ser meu favorito.
  
   Pedi a Gina cujo era a madrinha dela, para cuidar dela e depois ir até a sala para conversarmos sobre possíveis acontecimentos.
  
   Todos já estavam lá, os, diretora Minerva, Hagrid, Lupin, Longbotton, Lovegood, Potter e obviamente os Weasley.
   
-Lice! O que houve?- era a Lot que apesar de estar dentro da casa não sabia o que estava acontecendo.
 
   Abri e fechei a boca varias vezes quando Frederick veio me dar um abraço.
   
-Professora, temos que contar.- ele disse a olhando.
   
-Também acho, pela segurança de todos.
  
   Então Frederick foi explicando toda a história sobre a Em ter recebido a marca antes e que a marca acabou virando uma cobra.
   
-Vocês acham que ela é descendente de Voldemort?- Arthur pergunta com dor no coração pela neta.
   
-Infelizmente sim.- digo limpando as lágrimas.
   
-Mas ela também é descendente de Godric?- Teddy pergunta.
   
-Sim.- Frederick diz triste.
   
-Todos os nossos filhos são descendentes de algum fundador.- digo passando as mãos pelos cabelos.- Porque a nossa família?- um silêncio se acumula.
  
-O sangue.- uma voz diz no fundo da sala era o Sirius.
   
-Que?- Luna pergunta.
  
-Pensem, porque sempre os Potter são os escolhidos pra ter alguma ligação?- ele diz, mas todos se encaram.- O sangue! A única coisa em comum entre todos os Potters, o sangue.- ele diz e a Gina entra e eu corro até ela.
   
-Ela tá bem, vai ficar dormindo um pouco e daqui a pouco eu chamo o Silas, ele estava quase tendo um ataque.- ela diz indo sentar ao lado do Harry.
 
   Frederick estava com a veia da testa pulsando e eu sabia exatamente que era por causa do Silas, então eu puxei ele de lado.
   
-Frederick, é melhor se controlar.- digo o encarando com raiva.
   
-Mas...
   
-Mas nada! Silas é um ótimo garoto que faria qualquer coisa pela nossa filha, então faça como ele e se concentre nela.- digo o deixando de lado.
   
-Sirius está certo.- Harry diz chamando a atenção de todos.- O sangue da Lice a ligou a Voldemort no momento que ele usou o sangue para renascer e acho por causa disso a Em é um grande alvo, explicando porque não foi com nossos filhos.- ele disse olhando para Gina
   
-Mas porque especificamente ela? E não os outros meninos?- Fleur pergunta.
   
-É e porque não o Gusta, ele é da Soncerina?- Frederick pergunta.
   
-Mas eles não são tão fortes quanto ela.- Mione fala.- Pensem, o dom.- ela diz.
   
-Ela consegue entrar na cabeça dos outros sem nem ser percebida.- digo e todos me encaram.
   
-Ela é perfeita para conseguir todos os seguidores.- Ang disse sendo abraçada pelo Jorge.
   
-Sinto em dizer, mas fizemos uma procura no livro dos fundadores em busca de magia negra pela marca da Emily e infelizmente...- Professora abaixou a cabeça envergonhada.
   
-Ele fez um feitiço para o parte do poder dele ser passada também.- Ali fala sendo encarada.
   
-Está falando que o Voldemort colocou o poder dele nos livros sem ser percebido criando alguém com o poder das trevas?- Midas pergunta.
   
-Eu sou das trevas?- uma vozinha fraca vem da porta aterrorizada.
   
- Não!- digo apontando para o Midas.- Não! Não!- grito para ela que está triste.- Meu amor, você é a pessoa mais doce do mundo, seu coração não é das trevas e nunca será.
   
-Mas eu ouvi.- ela diz triste.
   
-Não, mas só palavras tontas.- digo matando o Midas com o olhar.
   
-Mãe, eu vi que sou das trevas, Voldemort me quer para ser quem o sustenta pela ligação.- ela diz chorando e a porta se abre de nov com um bando de adolescentes.
   
-Não! Olhe para mim, amor.- ela continua chorando e não levanta o olhar.- Em, vou te provar, olhe para os meus olhos.- digo e ela levanta a cabeça.
 
    Seguro a cabeça dela e a junto com a minha. Mando ela ler a minha mente e graças a Merlin ela me ouvi e entra na mente.
  
   "Relembro de quando ela tinha 5 anos e o Frederick tinha levado os meninos para comprar um terno para uma festa do ministério, naquele dia fui apenas com a Em até a pracinha perto da nossa rua onde ela adorava brincar.
   
-Sua filha é muito querida.- uma mãe trouxa fala para mim enquanto observo a Em no escorregador.
   
-Ela é ótima.- digo encantada pelos cabelos vermelhos e o sorriso avassalador.- A sua é qual?- pergunto.
   
-Aquela menina no balanço, ela é bem tímida.- a mãe suspira observando a menina.
 
   A Emily vai até a menina fala alguma coisa e as duas sobrem até a casinha da árvore, depois de uns dois minutos a menina sai e corre até a mãe assustada.
   
-Mamãe! Ela me levou para o céu.- a menina disse apavorada.
   
-Gabi pare de bobeira, vamos para casa, acho que ficou muito tempo no sol.
 
   A mãe me um adeus e saiu, eu fui correndo até a casa da árvore e quando subi parecia realmente o céu, meu bebê tinha feito mais uma magia.
  
   As nuvens que antes imaginei serem fofas e clarinhas estavam escuras e densas e a Em estava chorando em um canto.
  
   Fui correndo pelas nuvens até elas, quando  estava do seu lado a abracei e apesar dela não ter levantado o olhar sabia que era eu.
   
-Mamãe, ela me chamou de aberração.- ela dizia chorando.
   
-Meu amor, você não é uma aberração.- digo fazendo carinho nos seus cabelos.
   
-Mas nenhum de nós faz isso, só eu.- ela dizia chorando.
   
-Já explicamos, seus irmãos não controlam, você sim, por isso nunca vê, vocês são iguais.- digo ainda fazendo carinho nela.- Em, olha para mim.- ela levanta o olhar.- Você é a pessoa com o maior coração que eu já conheci, isso é ruim porque você sofre mais que os outros, mas por outro lado, você é incrível porque você consegue ver o que a maioria não enxerga, isso é um dom.- coloco a minha testa na dela.- Você é incrível e ninguém pode dizer algo que me faça pensar o contrário."
  
   Separo as nossas cabeças e voltamos a casa do Harry e ela estava chorando de felicidade, muitas flores estavam crescendo em volta, lírios, minhas favoritas.
   
-Abre os olhos.- digo e ela abre devagar e olha ao redor.- Sua magia é boa, só ser você mesma.- nós no levantamos e do chão.
   
-Fodeu!- Henry fala batendo a mão na cabeça.
   
-O que houve, filho?- Frederick pergunta indo ao lado dele.
   
-Eu acho que temos outro problema.- ele diz pegando a varinha e indo até o Gusta que estava abraçando a Alice.
   
-Abaixa essa varinha aí!- Gusta gritou se afastando.
   
-Para de idiotice e vem aqui.- Henry disse e foi devagar até Gusta que mudou seu cabelo muitas vezes de nervosismo.
  
   Henry falou revellio e a marca de Merlin apareceu no mesmos lugar que a da Emily tem a de Voldemort.
 
   Ele fez o mesmo feitiço nele e no Tom e a marca de Merlin aparece em todos.
   
-O que isso significa?- Hagrid perguntou assustado.
   
-Em, você consegue fazer que a visão de uma bola de cristal se reflita mais?- ele perguntou olhando com carinho para a irmã que me abraçava.
   
-Não sei, mas posso tentar.- ela disse e foi até o Henry.
   
-Tio Harry, tem alguma aí?- Henry perguntou e logo a Gina corri até um armário e tirou a bola.
   
-Aqui, querido.- ela disse entregando.
 
-Obrigado.- ele entregou para a a Em.-  Agora leia a minha mente tente refletir para todos.- ela assentiu assustada.
 
   No minuto que a Em fechou os olhos a bola de cristal refletiu parecendo uma enorme televisão.
  
   Aparecia o Gusta, Tom e Henry apontando as varinhas contra a Em e ela também, mas os seus olhos estavam verdes bem forte não parecia a minha filhinha e eles não estavam conseguindo aguentar o poder dela e então em um fração de segundo os olhos dela voltaram ao verde natural e ela parou o feitiço fazendo...
  
   A Em abre os olhos que estava em lágrimas e os meninos vão até ela e se abraçam. Como é possível, ela tem só 15 e tem que passar por isso.
   
-Em, vai dar tudo certo, vamos evitar que algo de ruim aconteça com você.- Tom dizia fazendo carinho na irmã.
   
-Eu...não...mereço...isso!- ela dizia com dificuldade.
   
-Como não?- Gusta pergunta a ela indignado.
   
-Eu...sou...descendente...do Voldemort.- ela dizia em mais lágrimas.
   
-Não!- Silas gritou na porta e correndo até a Em.- Você é melhor que ele.- ele dizia e ela o abraçava.
   
-Não...eu não posso...Silas você merece alguém...- ela foi interrompida pelo Silas.
   
-Não diga isso, por favor.- algumas lágrimas se formaram nos olhos dele.
   
-Eu não posso ficar com você, Silas.- um sorriso se formou no rosto do Frederick e dei um soco no braço dele.
   
-Eu não fiz nada.- ele diz se defendendo e nem o encaro.
   
-Não, não, Emily, não faz isso, eu preciso de você.- Silas dizia desesperado.
   
-Não quero que a imagem da sua família fique mais marcada quando descobrirem.- ela dizia soluçando e se levantando do chão.
   
-Eu não me importo, Emily eu te amo muito.- ele dizia desesperado.- Em, lê meus pensamentos.
  
-Silas.- ela dizia fraca e chorando.
   
-Por favor.- ele pediu de joelhos.
   
-Pai.- ela disse firme segurando o choro.- Leva o Silas para a casa dele, por favor.- ela disse e o Silas quase teve um ataque cardíaco ali mesmo.
   
-Claro, filha.-ele foi indo com um sorriso, sabia que se ele fosse detonaria o Silas.
   
-Deixa que eu vou.- digo passando à frente dele.- Você fica com ela.- digo seria para ele.
 
   Me abaixei na altura do Silas e o levei até os fundos da casa e aparatei com ele. Quando ele viu o chão na calçada quase desmaio.
  
-Porque fez isso?- ele pergunta chorando.
   
-Silas, querido me ouça.- ele estava todo confuso.- Ela não está no perfeito juízo, ela não quer que você seja um alvo dele.- Silas não acreditava em nenhuma palavra.- Ela te ama tanto a ponto de deixar você ir, espere tudo isso passar, ela vai continuar te amando.- digo e ele está muito confuso.
  
-Tá, entendo o lado e tal, mas eu podia ajudar.- ele diz limpando as lágrimas e se transformando em raiva.- Eu sou inteligente.
   
-Silas, não importa o quanto inteligente e talentoso você seja e eu sei que é, mas isso não importa quando se ama alguém, a única coisa importante é estar a salvo, mesmo que ela tiver que abandonar você para sempre.- ele não disse nada.- Toma, esse é o pressente dela, não é um presente para qualquer um.- ele não sabia o que fazer e a porta foi aberta pela Audrey.
   
-Querido?- ela fala e ele entra com raiva em casa.
   
-Alice, o que houve? O que o Fred fez?- ela perguntou brava e não posso culpá-la.
   
-Não foi o Fred, foi a Emily.- digo bufando pela minha própria filha.
   
-O que ela fez?- Audrey perguntava com um ódio na voz.
   
-Ela o salvou da pior maneira possível.- ela me olhou curiosa e abriu a porta para mim.

    Quando entrei estavam todos os Malfoys, uma festa de albinos, Grifen que sorria para mim fechou os sorriso quando viu a preocupação.
   
-O que houve?- ele pergunta se levantando.
  
-Não vou explicar nada ainda.- digo olhando para o Malfoy pai.
   
-Sério? Por causa do meu pai?- Draco perguntava com raiva.
   
-Sim! É assuntos muito importantes e não vou falar nada com ele aqui.- digo evitando ao máximo não dizer traidor.
   
-Não tem problemas, garotos vou lá para cima.- ele disse passando por mim e joga um olhar de superioridade.- Potter.
   
-É, Weasley!- uma veia dele saltou e ele e a esposa subiram, coloquei o feitiço Abaffiato.

  Expliquei sobre a marca e sobre o Silas e a Emily e tudo que vimos e eles concordaram em nos ajudar com qualquer coisa.
  
   Grifen avisou ao Malfoy pai que iríamos sair e era para ficar com o Silas, fomos até lá fora e todos aparataratam, sobrando eu e o Grifen.
   
-Sério que ela disse que não queria que ele ficasse mais marcado?- ele perguntou e sorrio orgulhosa.
  
-Sim, ela confia na sua família e ela ama o Silas o suficiente para o abandoná-lo.- digo e ele assente.
   
-Ela já virou minha Weasley favorita.- ele diz sorrindo.
   
-E eu?
  
-Tá em segundo.- ele aparatou e eu fiquei rindo sozinha.
 
   Aparato e fomos até dentro da casa, o Fred e o Rony fecharam a cara com a presença dos Malfoy, que deveriam ter convidado antes de qualquer coisa.
   
-Podemos conversar?- Frederick disse do meu lado.
   
-Não.- digo e vou para frente de todos.- Se não se importam não vou expulsar as crianças é um assunto bem importante.- todos assentiram e as crianças de sentaram conosco na mesa.
  
-Como vamos fazer agora?- Sirius pergunta.- Deixar que as crianças se enfrente, está fora de cogitação.- ele diz e todos assentem.
   
-Não.- era a voz da Emily que estava fraca pelo tinha feito alguns minutos atrás.- Ele não pode voltar e se for para os meninos me matarem eu não vou fugir.- ela diz forte, mas minha mão foi para a do Fred quase automaticamente.
   
-Nem pensa nisso.- Gusta grita se levantando.
   
-Nós não vamos lutar contra você.- Tom completa.
   
-Nem cogite isso, Em.- Henry fala.
   
-Você viram, não sou eu, vou ser dominada por ele.- ela diz.
   
-Tem um jeito.- Harry diz e todos viraram.- Talvez tenha um jeito.- ele se explica.- lembra de quando Voldemort tentou entrar na minha mente e o Snape me ensinou a me defender?
   
-Sim!- gritei indo abraçar meu irmãozinho.- Gênio em ação!- ele riu e depois olhou para a Emily, que era a afilhada dele.
  
-Querida, isso pode funcionar, mas vai doer.- ele disse e ela nem pensou duas vezes.
   
-Não quero saber, vou fazer isso.- ela disse e ele assentiu a contra gosto.
   
-Mais um assunto importante.- professora Minerva falou.- Acho que as duas ultimas provas e o baile devem continuar.
   
-Sem dúvida.- a Emily disse.- Não quero que os outros percam a diversão por mim.- ela diz e a Lucy vai abraçá-la.
   
-Em, pense um pouco em si.- ela disse.
   
-Não.- foi firme e olhou para a professora.- Tudo vai continuar.- a professora assentiu.- Tio Harry, podemos começar agora?- ela perguntou o olhando fixamente.
  
-Não acho que agora seja uma boa ideia.- ele disse e ela o fuzilou.
  
-Quando mais cedo eu aprender mais cedo isso pode ser solucionado.- ela disse sentando um uma cadeira.
  
-Tudo bem.- ele diz assentindo.- Todos podem voltar para suas casas ou saírem.- ele disse.
 
   Todos aparataram e as crianças saíram para seus quartos e eu fiquei olhando ela ali sentada de cabeça baixa e Harry e a Gina a olhando.
   
-Lice, por favor.- Harry disse.
   
-Não, quero ficar.- disse apesar do Frederick estar me empuxando.
  
-Mãe.- ela me olhou com pena.- por favor.- assenti e o Fred me empurrou para fora, mas não sai da porta.
  
   Depois de uns minutos de conversa entre os três começo a ouvir gritos e eu queira tanto entrar, mas alguém tinha feito a droga de um feitiço que impedia que eu entrasse.
  
Emily Ninfadora Weasley:
   
   Quando o Tio Harry começou eu entrei em desespero a dor era agonizante e ele entrou na maioria das minhas lembras, mas um em especial me parou em um momento específico quando a Tia Gina colocou um colar em mim.
  
   Ela o tocou e sem querer e varias imagens apareceram, de como eu e o Silas nos apaixonamos e momentos importantes, era um pingente de espada com varias pedras vermelhas, como o da minha mãe.
  
   E então eu lembrei do motivo de eu estar fazendo isso é impedi que o Tio Harry continuasse fazendo isso e abri os olhos.
   
-Muito bem, Em.- ele disse sorrindo para Tia Gina.
   
-Foi melhor que muitos, mas agora vai dormir querida, está exausta.- assenti e sai.
 
   Quando sai, minha mãe estava deitada no sofá sendo abraçada pelo meu pai, fui até lá e os abracei também os fazendo acordar.
   
-Querida!- minha levanta me abraçando.- Está bem? O Harry fez algo com você?
  
-Não, eu estou bem, só quero dormir.- digo e ele assente.
   
-Va dormir, amanhã conversamos.- assinto e subo as escadas.
  
   Enquanto subi sinto uma sensação estranha, mas ignorei, no meu quarto estava a Domi e a Lucy, elas não acordaram quando eu entrei, graças a Merlin.
  
   Coloquei o um pijama e me deitei, tantas coisas aconteceram hoje e apesar de eu ter descobrindo ser descendente de Voldemort, não foi a pior coisa.
  
   A pior coisa foi ter deitado e lido os pensamentos de alguém que deveria estar me dizendo.

"Eu faria de tudo por você, Ruiva, só me deixe te ajudar"

     Uma lágrima caiu dos meus olhos e me virei para dormir impedindo que eu lesse a mente daquele que mais quero salvar.

Uma Potter Diferente (2ª livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora