A Base do Amor o Propósito e uma Escolha

#45

Após Ramiro ir embora Diego me puxa pra perto e me beija lentamente. E por fim me toma em seus braços repleto de carinho e intimidade. Mais enquanto nós entregamos um ao outro percebo que ele começa a ter dificuldades para respirar e  alarmada me afasto tentando ajudá lo a respirar. Ele me acalma dizendo  já ter passado por isso. Então ele se deita após conseguir respirar e fico fazendo guarda do sono dele durante a noite temendo o que poderia acontecer se eu dormisse. Pela manhã  ainda acordada chamo ele para tomar café e ligo para Ramiro que não demora a chegar para levar ele ao hospital. Cansada e sem dormir ligo para dona Marta e pergunto se ela poderia olhar Amanda para que eu descansasse um pouco. Ela aceita  vem até a frente da minha casa com seu Rodrigo de carro buscar minha filha e eu entro Caio na cama e durmo.
Ao acordar Diego ainda não voltou então tomo um banho faço o almoço e ligo para Ramiro ele diz já estar vindo  aguardo ele chegar para saber o que o médico disse.
Como eu temia Diego agora apresenta sérios problemas respiratórios por causa do coração enfraquecido.  passa a respirar com a ajuda de bombinhas para asma pois o problema com o coração já começou a afetar o pulmão. Tento ser forte e manter a calma. Ele chega toma banho e deita. Dorme um pouco é depois que acorda come. Aqueles dias foram os primeiros dos mais difíceis. Saíamos com bombinhas de asma na bolsa para que ele sempre pudesse ser socorrido. Diego andava menos que o de costume pois facilmente se cansava. Íamos a igreja e voltávamos. Fora todos os cuidados com ele ainda precisava cuidar de Amanda e nestas horas a ajuda de minha mãe dona Marta e  dona Lourdes  foram de grande ajuda. Sempre que podia Maia e Raissa levavam Amanda para passear para que eu pudesse descansar. Todo este processo aproximou as três famílias e fortaleceu muito meu vínculo com meus pais. Após este dia Di e eu não tínhamos mais nem um dia de intimidades prolongados por que ele se cansava fácil e tinha dificuldades para respirar. Diego sempre estava Alegre e falava de Deus a todo instante a todos. Meu pai e ele fizeram as pazes. Um confronto aconteceu na comunidade Henrique foi baleado e socorrido. Ele se recuperou e se entregou a Polícia para cumprir pena. Diego se foi e eu fiquei. Só eu e minha bebê. Ramiro tentava me amparar mais passei a me sentir um peso para a vida de todos e tomei minhas próprias medidas. Não podia cumprir a promessa que fiz ao Di antes dele morrer. Não agora. Não me sentia pronta pra continuar a vida. Minha família estava sempre ao meu lado majs eu não me sentia viva. Uma parte de mim havia morrido..

Sete meses se passaram desde a morte de Diego e eu me perdi por este mundo a fora sem rumo. Minha família me procura mais eu não quero ser encontrada,  então me escondo. Após a morte dele Henrique se entregou para a Polícia para cumprir pena por seus crimes cometidos,  como havia prometido ao irmão em seu leito de morte. Mais ele não ficou preso por muito tempo. Pelo que eu soube meu pai contratou um advogado que o defendeu e fez com que Henrique respondesse seu processo em liberdade. Meu pai o contratou na Alencar e deu a ele uma nova chance para que pudesse se  redimir de nunca ter feito mais para salvar a vida de Diego.  Tentei tirar minha vida várias veses majs parecia que aquele que me criou não queria que eu morresse. Ele preferia me ver sofrendo era o que eu pensava. Após passar por lavagem estomacal por ingestão de vários medicamentos e ter cortado os pulsos mais s não ter morrido eu me perguntava se eu sofria tudo aquilo por que havia sido rebelde em minha adolescência. Talvez se tivesse feito o que meu pai disse eu não teria sofrido tanto. Talvez agora eu sofria as consequências da maldição que ele lançou contra mim. O que era eu não sabia mais não tinha mais forças para lutar com aquela dor. Como Henrique não estava mais na comunidade e ela estava sob nova direção,  Ddecidi voltar até lá e por lá fiquei.  Sai um dia dizendo a minha mãe que voltava logo e deixei Amanda com ela. No fundo eu sabia que ela estaria bem cuidada. Soube que quando mjnha mãe trabalhava minha filha ficava com dona Marta ou com dona Lindalva  que morava agora majs perto e Henrique vivia com ela.. outras veses ficava na casa de meu pai ronaldo aos cuidados de karine e lourdes. Após Ramiro tentar me convencer que eu não devia tentar contra minha própria vida e que  havia um proposito de deus pra tudo aquilo eu fugi de casa, fugi deles  e vim para a comunidade Onde estou atualmente.  Sabia que não havia mais jeito, nada ia trazer Diego de volta e não podia simplismete seguir em frente como todos embora esta  fosse a vontade dele no seu leito de morte. Ele sempre dizia que eu devia estar feliz por que ele estava feliz majs eu não consegui. Então achei que Deus nunca me amou e nunca quis que eu fosse feliz embora muitas veses Ramiro me mostrou na bíblia versiculos que falavam do amor de Deus não só por mim mais por toda a humanidade.  Então por que eu sofria daquele jeito?
Um ano se passou desde a morte dele  E como nunca fui encontrada Meus pais nunca desistiram de me procurar. Sempre que podia meu pai ia a igreja e orava por mim foi que eu soube mais tarde por minha mãe. Na comunidade eu vivia alcoolizada e drogada.  Sempre e cada vez pior.  Um dia sentindo me a Beira da morte decidi aparecer a Ramiro. Fui até sua casa  e toquei a companhia dona Marta ao abrir a  porta teve uma reação inesperada olhou para mim com espanto e caiu ao chão desmaiada. Maia a socorreu e Ramiro ao me ver me puxou pelo braço me tirando daquele ambiente em lágrimas. Meus cabelos estavam ressecados minha pele estava feia e eu estava em trapos. Ele me disse que tudo ficaria bem e que ele cuidaria de mim. Só consegui dizer uma única coisa...  cuide de Amanda. E caí ao chão.