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   Acordei com os olhos inchados, pois havia chorado muito

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   Acordei com os olhos inchados, pois havia chorado muito. Tudo que tinha acontecido ontem voltava em minha mente várias vezes. Não aguentava mais, queria esquecer tudo e ir para casa.

   Arrumei as malas novamente. Eu havia tirado minhas roupas ontem, e vejo agora que tudo foi em vão.

   Como as passagens havia sido esgotadas por causa do dia dos namorados, que a propósito é hoje, tive que ligar para Jade e Antônio. Eu disse para eles que talvez precisaria deles para voltar, então peguei o número de telefone deles.

   Eu tentei ligar para eles, mas não atendiam. Tentei outra vez, mas não consegui.

   Ouvi uma batida na porta. Abri para ver quem era.

   - Me desculpe. Não foi minha intenção te magoar. Eu nem a conhecia direito, ela que veio para cima de mim.- disse Max.

   - Sério? Não acredito em nenhuma palavra do que você fala.

   - Eu te amo, Amy. Mesmo que você não confie em mim.

   - Eu confio em você. Eu te amo tanto, Max. Eu vim de Lisboa em um ônibus que é mais devagar que uma tartaruga.

   - Você me perdoa?

   - Sim. E você me perdoa, Max?

   - Com certeza- disse Max - venha vou te mostrar algo.

   Ele me puxou para fora e colocou as mãos no meu rosto.

   - Pode olhar.

   A cidade estava toda enfeitada.

   Beijei ele. Este foi um momento de alívio e alegria.

   Max me levou para uma fonte que ficava no meio da cidade. Max pegou uma moeda para jogar na água.

   - O que você deseja, madame?- ele perguntou.

   - Eu te desejo.

  Decidimos voltar para Lisboa. Falei com Jade e Antônio e eles aceitaram nos levar.

   Eu acho que o dia dos namorados nunca foi tão importante quanto hoje.

   Eu olhei para Max.

   - Eu te amo.

   - Eu te amo muito mais.

1,911 palavras

  

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