2º Dia

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   Eu sai do aeroporto de Lisboa ontem às 4 horas da tarde e já são 1 hora da manhã

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   Eu sai do aeroporto de Lisboa ontem às 4 horas da tarde e já são 1 hora da manhã. Este ônibus é tão devagar que um bicho preguiça conseguiria ultrapassar este ônibus com facilidade.

   Nós íamos parar para descansar. Jade havia dito que havia uma lanchonete bem confortável.

   O fato de não estar dormindo é que o ônibus, apesar de não ser muito rápido, ele se balançava muito.

   Enfim chegamos na lanchonete, na verdade, parecia uma casa abandonada que os donos chamaram de lanchonete.

   Havia uma placa que eu não sabia identificar, mas eu acho que era o nome da lanchonete.

   - Este lugar é histórico. Meu avô que construiu tudo...- disse o Antônio.

   - Deve ser que ele não tinha noção básica de como se constrói um estabelecimento convidativo.- questionei.

   Antônio me ignorou e continuou a explicação.

   - Tudo aqui é histórico, desde a iluminação até a decoração. Ou seja, vocês não podem tocar em nada, só podem se sentar nestas cadeiras, nós traremos comida para vocês.

   Me sentei em uma das cadeiras. Tinha algumas pessoas que havia ficado em pé, pois não havia espaço o suficiente para todos.

   Jade, finalmente, veio com uma bandeja cheia de pãezinhos e docinhos. Antônio veio logo atrás com outra bandeja, só que de caixinhas de suco.

   Eles distribuíram os lanches e se sentaram no chão esperando todos acabarem.

   - Vocês moram aqui?- perguntei para Jade e Antônio.

   - Não! Nós moramos em Paris- disse Jade.

   - Quem toma conta daqui?- perguntei.

   - Minha mãe. Ela vive aqui.- disse Antônio.

   - Onde ela está?

   - Estou aqui, a estrela!- disse uma mulher, ela não era tão velha, apesar de não ser tão nova. Ela parecia ter uns cinquenta anos.

   - Mãe! Você não é uma estrela. Você é só minha mãe- disse Antônio.

   Jade cumprimentou a mãe de Antônio. Eu fiz o mesmo.

   - Oi, qual o seu nome?- Ela me perguntou.

   - Amy. E o da Senhora?

   - Não me chame de senhora. Só me chame de Isabel.

   Jade se levantou e pediu o silêncio de todos.

   - Terminem de comer que daqui á cinco minutos nós iremos partir.

   Me despedi de Isabel e fui para o ônibus.

   Continuamos a viagem. Eu havia me esquecido do quanto era devagar o ônibus, então decidi dormir.

   

  

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