A passos largos ele caminhava feliz,as imagems da noite passada rodopiavam em sua mente fazendo um largo sorriso se formar em seus làbios.
Très,pensou satisfeito,très belas garotas,estupradas,torturadas e mortas. Ainda conseguia sentir o sangue quente em suas mãos,nem se importava com a neve,o frio,e um estranho brilho prateado vindo das arvores.
So pensava em como encontraria as próximas vitimas,como faria da proxima vez.
Estava tão imerso em seus pensamentos que quase não ouviu o zunido antes da flecha atingir sua perna,uma flecha com ponta feita de prata.
Não viu ninguém,olhou para a perna jà em desespero,como? Por quê? Era só o que conseguia pensar. Era impossivel terem descoberto o que fez, escondera os corpos muito bem e se certificou que não tinha ninguém por perto.
Foi então que uma figura se aproximou, estava todo vestido de branco fazendo-o se camuflar na neve,quando chegou mais perto,o homem pode ver que seus olhos eram de um laranja vivo,sobrenaturais.
_Q-Q-Quem é você? Gaguejou ele.
-Eu sou Dara,èlfa branca do clã da montanha de gelo,vou leva-lo para ser julgado e condenado pelas leis èlficas.
Ele não podia acreditar,uma muher?não deixaria que uma simples arqueira o derrotasse,leis elficas? veria as leis dos homems,faria com ela o mesmo que fez com as outras trés,tentou levantar mas foi impedido por um chute no peito,como ela poderia ser tão forte? A elfa deceu o punho e tudo ficou preto.
Quando acordou estava amarrado em uma cadeira no meio de um imenso salão,a sua frente,trés figuras o observavam,dois homems e uma mulher,o do meio tinha orelhas pontudas
-Eu sou Aurom,príncipe dos elfos da montanha de gelo,sabe porque está aqui não sabe?
O homem assentiu quase que automaticamente,os olhos daquele elfo o obrigavam.
-Me perdoem....eu...eram só trés mulheres insignificantes,não pensei que fosse um crime tão grande.
-Um crime tão grande?!Amulher se enfureceu-Ceifou trés vidas!Como pde não ser um crime tão grande!
-Deviamos manda-lo para Hel. Disse o outro homem, era alto e esguio,não parecia ser confiavel.
-Tenho uma ideia melhor-Disse a mulher.Chegou bem perto ameaçadoramente,o homem sentiu seu sangue gelar -Eu,Helmi,deusa protetora de Midgard o amaldoçoo a apdrecer,sentirà sua carne se soltando dos ossos,seus òrgãos em estado de contante putrefação,isso è só o reflexo da sua alma,será assim atè o fim de seus dias.
O homem só conseguia olhar para ela perplexo,uma deusa? Ouvira falar de deuses e seres mìsticos no vilarejo mas nunca viu nenhum,agora estava amaldiçoado pelo resto da vida, não haveria pròxima vez e nem próximas vítimas. Ja conseguia sentir a maldição,pequenas rachaduras começaram a surgir em seus braços,eram linhas negras que vinham com um leve formigamento.
O homem foi jogado em uma cela escura ùmida e fria,para passar ali o resto de sua vida medíocre.Um tempo depois no poço das almas...
As duas figuras observavam as très almas no poço.
-Podiamos dar corpos físicos a elas, as almas estão intactas, puras.
-Helmi,sabe que não podemos sair por ai restaurando corpos,as nornas assim teceram e assim que deve ser, não devemos interferir-Disse Aurom ,o elfo.
-Se não devemos interferir,por que julgamos e condenamos o homem?-Falou em tom de desafio.
-Quando a justiça dos mortais falha, nós devemos agir.
-E não devemos agir agora? Ajustiça dos mortais falhou com elas,nunca vão encontrar os corpos,nem se darão ao trabalho de procurar! Isso è justo?
-Bem...
-Posso transforma-las em Valquìrias.
-Valquìrias? Só Odim escolhe Valquírias.
-Sim mas...posso formar meu próprio exèrcito,sou uma deusa não sou?
-Recem nomeada deusa,não seja prepotente.
Ficaram em silêncio por algums minutos,ela,pensando em uma forma de ajudar aquelas garotas.
-Mulheres-coruja.
-O quê?
-Mulheres-coruja, Alvors!
-Espere,o que uma coisa tem a ver com a outra?
-Criarei uma nova raça de guerreiras lendárias,as Alvors,me ajudarão a proteger Midgard. Alèm punir pessoas como aquele homem.Poderão tomar a formade corujas,para vigiar.
-Isso você pode fazer-Disse o elfo-Alvors, gostei,lembra como fazer?
Ela assentiu e os dois entraram no poço,a àgua ia atè a cintura, cristalina, revelando as pedras multicoloridas no fundo,as trés almas flutuavam de um lado para o outro.
O elfo e a deusa estenderam as mãos e fecharam os olhos,visualizando os corpos tomando forma,concentraram tanta energia que pequenas ondas se formaram e très mulheres emergiram,olhando em volta e se perguntando como raio tinham ido parar ali.
Fitaram a deusa e o elfo por um momento e pensaram estarem sonhando. Lembravam-se de tudo, o homem, o estupro, a tortura e por fim a morte, agora estavam em um lugar estranho.-Não entendo-Disse uma delas, Sigrid, a mais velha- Deviamos estar mortas, onde estamos?
-Estão no reino dos elfos de gelo, eu sou Aurom, esta è Helmi, deusa protetora de Midgard.
-Nós as trouxemos de volta por um propósito, pretendo transforma-las em Alvors,mulheres-coruja, me ajudarão a conter ameaças ao reino dos mortais, se assim desejarem, mas se quiserem, poderão retornar as suas vidas normais. Se aceitarem minha oferta, serão treinadas arduamente para o combate, corpo e mente, serão abençoadas com a imortalidade, força, agilidade, sabedoria e a habilidade de transmutar-se para a forma de coruja, serão guerreiras implacáveis.
Mesmo sendo uma coisa repentina,Helmi sabia exatamente o que dizer,se elas não aceitassem, ainda teriam uma vida e a deusa ficaria feliz, sabendo que tinha corrigido a injustiça daquele homem perverso.As três mulheres não pensaram duas vezes, aceitaram a oferta da deusa com humildade e gratidão, foram treinadas pela própria Helmi tornando-se guerreiras ferozes e justas. Receberam suas bençãos assim como foi prometido.
Sigrid, Olga e Erika se tornaram as primeiras Alvors, protegendo os mais fracos e punindo aqueles que ousavam atentar contra a vida de alguém, elas viraram lendas e sua historia é contada até hoje.
E você,se não tiver boas intençõs e estiver pensado em machucar alguém, cuidado, elas podem estar de olho em você, esperando qualquer vacilo para ceifar sua vida.
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Contos do domínio cinzento
Short StoryDeuses, heroinas,magas, montros, estão todos presentes neste conjunto de contos fantásticos de terras distantes, ou nem tanto. Alguns mostram que os verdadeiros montros são os seres humanos com sua crueldade e ignorãncia,outros narram com a visão d...