Por amar você

Bônus - 6

Oi, amoresss. Como vocês estão?

Estou muito ocupada com as coisas da faculdade, por isso a ausência. Mas ontem, uma leitota foi falar de PAV no Twitter e por ironia do destino eu a sigo. Então, agradeçam a rhodehailss por estarem lendo esse bônus.

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Bônus 6

Louise Clarke P.O.V

Los Angeles, Califórnia. 16 de janeiro de 2037. 

— Não. — respondi, arqueando uma sobrancelha. 

— Mas a minha boca está doendo, mamãe. Eu acho que irá interferir na minha fala, como vou me comunicar com as pessoas? — questionou. 

— Chelsea, você irá para escolinha e não adianta inventar desculpas. — abri um sorriso debochado — Já tive a sua idade e já inventei muitas desculpas para matar aula. 

— Se você fez, por que não posso fazer? Que injusto. 

— Ok, chega desse assunto. Agora, por favor, termine seu café, vá escovar seus dentes e vamos.

— Claro, use seu poder de mãe contra as minhas vontades. — bufou, levando a colher cheia de cereal a boca — Logo menos eu fico grande, igual as meninas iguais e poderei sair com meus amigos e fazer coisas que gente grande faz. 

— Chelsea, você tem apenas cinco anos. As gêmeas tem 17 anos. Ainda falta muito para você atingir a idade delas e eu agradeço por isso. 

— Pois eu não! — bufou — Vovó, fala para a mamãe deixar eu faltar aula. 

— Não me meta nisso. — riu — Ela é tão parecida com você e Nick na idade dela.

— Não adianta enrolar, Chelsea. Já fiz muito isso quando criança! Agora, por favor, minha filha, termine seu café e vá escovar seus dentes. Tenho que ir para o escritório e ainda tenho que deixá-la na escolinha antes. 

— Você poderia me deixar em casa. 

— Chelsea, já!

— Ok, eu desisto. 

Depois de muito insistir e fracassar, a pequena levantou, escovou os dentes e me esperou na porta. Isso sempre acontecia quando a deixávamos dormir tarde. Ontem, depois de passar horas dormindo na cama de Nick, quando o churrasco acabou e eu a trouxa para casa, sua energia já estava no 220 volts novamente e ficamos acordadas até umas duas da manhã. 
Nos despedimos da minha mãe e saímos de casa, dando de cara com o Tio Justin. 

— Bom dia, meninas. — ele disse sorrindo. 

— Responda por si. — Chelsea cruzou os braços. 
Dei risada, negando com a cabeça e dei um tapa fraco em minha filha. 

— Bom dia, tio Justin. 

— Posso saber o motivo da pequena estar de cara fechada? — abaixou-se na altura dela. 

— A mamãe não quer me deixar ficar em casa hoje. — revirou os olhos. 

— Ah... — riu — Sabe, sua mãe sempre tentava matar aula também. Mas ela aprendeu que não é assim que conquistamos as coisas, como vamos aprender se matarmos aula? 

— É claro que você vai falar isso. Já terminou os estudos. — exclamou. 

— Ok, sinto como se estivesse voltado no tempo. — riu — Vamos fazer assim, por que eu não deixo você na escolinha hoje, huh?! O que acha?

— Não precisa, tio. Posso deixá-la antes de ir ao trabalho. 

— Não tem problema nenhum. Estou indo na gravadora checar alguns contratos e depois vou voltar para casa. — sorriu — Sabe, não estou mais aguentando viver esta vida de velho. Acho que vou tentar me aventurar um pouco.