-EU VOU EMBORA DESSA CASA, NÃO AGUENTO MAIS ESSA PORCARIA DE VIDA! (Gritei pegando minha mochila e tudo que cabia nela)
-KAROL SEVILLA, VOLTA AQUI, VOCÊ NÃO VAI A LUGAR ALGUM! (meu pai gritou de volta vindo atrás de mim)
-Ah não papai? (Falei debochada) E quem vai me obrigar a ficar? (Coloquei a mochila nas costa e desci as escadas e meu pai vinha logo atrás se mim) A questão é, não fico nem mais um segundo debaixo do mesmo teto que essa vadia que você chama de mulher!
-Karol querida (meu pai tentou me acalmar) Você está sendo injusta com a Lily, ela é como uma mãe pra você!
-NUNCA MAIS (gritei com toda raiva do mundo) Nunca mais, compare minha mãe com essa biscate!Minha mãe era mulher digna, e não precisava se aproveitar de ninguém pra se dar bem na vida! Eu cansei pai, de ver você sendo feito de idiota por essa vadi.. Mulherzinha! Ela agora consegui o que queria, eu vou embora! (Lily observava tudo com um sorriso vitorioso nos lábios)
00h30, eu realmente não sabia pra onde iria à essa hora mais resolvi arriscar. Minha mochila agora pesava em minhas costas, enquanto andava pelas ruas mal iluminadas do meu bairro, eu estava quase me arrependendo, com medo e com frio, apenas eu e minha insegurança! Para onde eu iria? Droga! Enquanto pensava comigo, passei por um grupo de garotos, se eles não estivessem fazendo gracinhas, eu nem perceberia
-Ei garota, isso é hora de uma princesinha andar na rua? (Continuei andando o mais rápido possível, mais percebi que estavam me seguindo)
-Qual é gatinha? Vai mais devagar! Rápido assim, só na cama! (Eles riam, pude perceber que eram quatro)
-Olha Michael, eu acho que ela está com pressa viu! (Um garoto com uma voz maravilhosamente rouca disse e riu)
-Ei delícia, não corre não! (Um deles disse, mais não tinha ideia de quem se tratava e só sabia andar o mais rápido possível. Então senti uma mão segurar meu braço com força
-Qual parte do "ei delícia, não corre não" você não entendeu? (Um garoto de olhos castanhos disse, ele tinha um olhar um tanto malicioso)
-Merda, qual é o seu problema? Me larga idiota! (Falei tentando me soltar e percebi que todos de divertiam exerto um garoto de cabelos castanhos e grandes olhos pretos, confesso que me atraíam. Mais quando me dei conta de quem se tratava estremeci, seu celular tocou e ele o atendeu)
-Falou Guys, to largando. Ah e peguem leve com essa mini vadiazinha ai. (Ele riu e virou as costas para sair, e rosolvi me pronunciar, com muita coragem é claro)
-Do que me chamou seu resto de aborto? (Eu sabia quem era ele, mais mesmo assim não tava nem ai! Ele me olhava com uma expressão séria e ao mesmo tempo sedutora, mais mantive a pose)
-Te chamei de mini vadiazinha. Por que? algum problema? (Ele disse chegando mais perto)
-Quem é você pra me chamar assim? (Ele era o líder dos the italians, uma das maiores gangues da cidade, eu só ouvia falar neles, mais ninguém realmente sabia quem fazia parte. Como sabia disso? Minha amiga a Carolina resolveu investigar e acabou descobrindo)
-Ruggero.. Ruggero Pasquarelli!
-Eu sei quem é você! (Digo indiferente)
-Sabe? (Ele arqueou as sombrancelhas) Como? (Droga, se eu dicesse que ele era um italians ele com certeza me mataria)
-Eu confundi você com outra pessoa! (Menti)
-Eu sou inconfundível, e você, é uma ridícula!
-Você também não passa muito longe de ser um ridículo. (Falei o olhando friamente)
-Você deveria me temer!
-Só porque você é um Italians? (Entreguei o jogo e vi a merda que tinha feito, Ruggero olhou pros garotos incrédulo)
-Você sabe demais (Disse dando as costas) Garotos levem ela para o apartamento, amanhã vou ver o que eu faço. Se ela não morrer, vai servir como um bom bife (disse mordendo os lábios) se é que vocês me entendem.
-Que? Droga, me solta, Quero voltar pra casa! (Gritei ao sentir que o tal Michael e mais dois garotos me colocavam em uma Range Rover preta, tente me debater mais o desespero era tanto que acabei desmaiando...
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" Possesivo: Eu odeio amar você " (Ruggarol)
Fanfiction"Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim!" -Ruggero Pasquarelli E se ela fosse dele? Somente dele. Mais ele, ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mais ao mesmo tempo, estivesse valendo sua mort...