Ás vezes você tem que deixar seu orgulho de lado para manter um relacionamento e é isso que Rússia e América vão aprender em breve. Nem sempre estar "certo" importa.
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"Fazia uma semana, uma maldita semana que eles não se falavam, nem tinham qualq...
Essa história é um experimento. É a minha primeira nesse fandom e eu espero que esteja bom, se tudo der certo eu pretendo escrever mais, simplesmente porque amo esse casal e preciso de mais histórias dele :3
Ps: Imagens foram pegas do google, se você é o dono e quer que eu a retire me mande uma mensagem
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Fazia uma semana, uma maldita semana que eles não se falavam, nem tinham qualquer tipo de contato, e somente naquele instante, às 20 horas de um sábado, América percebeu que talvez tivesse jogado fora sua única chance de ser realmente feliz com alguém.
Rússia não ia o desculpar daquela vez, e tinha deixado isso bem claro ao ir embora para seu próprio apartamento, sem escrever nenhum bilhete ou mandar mensagens de texto pedindo para conversarem, como faria semanas atrás, como fazia toda vez que América o expulsava de casa por algum motivo torpe. Ele estava com raiva e o estadunidense não podia discordar dele, o que era uma facada em seu orgulho.
Apertou o celular entre as mãos, encarando a tela e sentindo suas esperanças serem quebradas mais uma vez ao ver que não havia sequer uma mensagem de seu namorado, apenas algumas preocupadas de Austrália - que ele ignorou - e uma de Canadá, dizendo que não poderia ir vê-lo pois estava preso em uma reunião com França, para ele não se sentir mal e que talvez pedir desculpas funcionasse. O que era um completo absurdo!, pensou indignado, franzindo o rosto e se levantando da cama, América jamais pedia desculpas, jamais implorava por perdão, jamais se rendia, mesmo que estivesse errado, Rússia que viesse procurá-lo, ele não se humilharia desse jeito! Podia até ouvir as risadas de México e Brasil se o vissem fazendo isso, e era irritante.
- Humpf, eles podem esperar sentados. - Falou para si mesmo, largando o celular e indo até seu guarda roupa, desviando de algumas coisas jogadas no chão visto que era Rússia quem costumava arrumar tudo e depois de uma semana sem ele a casa era uma completa bagunça, separou uma peça chamativa e seguiu para o banheiro, tomou um banho e escovou os dentes, se vestiu e passou seu melhor perfume, ajeitou seus óculos de sol (Mesmo que estivesse de noite) e saiu, usando seu conversível para chegar até uma boate que ficava a uns 30 minutos de sua casa.
Era grande e se destacava facilmente dos outros prédios, tinha uma bela fachada em neon, estaria aberta até a manhã seguinte e apostava que tinha um belo bar, o que seria perfeito para distrair sua mente culpada.
Não que a culpa fosse dele.
Claro que não.
América deixou seu carro no estacionamento e entrou rapidamente, conhecer várias pessoas era uma vantagem e por isso ele não precisou esperar na fila, seus ombros estavam pesados, mas isso não o impediu de desfilar até o balcão do bar, chamando propositalmente a atenção das pessoas ao redor e pedindo a primeira bebida que conseguiu lembrar o nome, o que o deixou surpreso, em seus tempos de solteiro ele poderia recitar um cardápio completo de drinks de trás para frente e agora só conseguia recordar de vodka, que por um acaso era a bebida favorita de seu namorado.
