01 - Uma gata Livre

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Gatos em geral, são amistosos, gostam de carinho, aconchego e ronronam quando querem algo do dono. Porém, "em geral" não significa que todos serão assim, tão simpáticos. Há aqueles gatos, que são mais marrentos, que brigam por espaço, e miam em busca de liberdade.

É esse tipo de gata que eu sou. Selvagem!

Conheci o BDSM  ainda criança. Claro que eu não sabia o que era, nem sabia nome de práticas ou liturgia. Eu só sabia que aqueles estímulos e situações, eram prazerosos. Com 10 anos, eu chamava as amigas para brincarem em casa e sempre inventava algum jeito de apanhar, comer coisas ruins como chá de boldo, ou então, criar maneiras de ficar presa. Amarrada á uma cadeira para ter que me soltar sozinha, enquanto elas brincavam no quintal. Essa era nossa brincadeira preferida. Capturar a bruxa, amarrar ela e deixar ela ali sofrendo. Ela. Eu, sempre eu.

Na adolescência, não foi diferente. Eu conheci a primeira "amiga colorida" aos 14 anos. Foi uma experiência quase perfeita. Tentamos algo sexual, mas, foi muito ruim. Começou com um filme quase inocente, onde aparecia uma cena dos personagens jogando strippôquer. Era uma cena divertida e excitante, onde eles quebravam regras e ficavam seminus.  Nem preciso dizer que aquilo me instigou.

O curioso, é que eu não fui procurar os alunos da minha sala, mas, sim, uma aluna em especial. A mais marrentinha, a mais decidida e diferente. Ela tinha um corpo bonito, era legal comigo e eu tinha seu telefone. Liguei, contei rapidamente o que havia visto e pedi para ir á sua casa. Era uma quarta feira e nossas mães estariam na igreja.

Sua casa ficava há quatro ruas da minha, ruas que eu transpassei rapidamente, nervosa e agitada. Era uma casa perto da esquina e em frente á casa de outra amiga minha, que nada sabia. Parei em frente á casa e respirei, controlei o coração e a respiração e chamei. Ela apareceu na janela, disse que iria segurar o cachorro, o trouxe no colo, abriu o portão e eu entrei.

Sua sala era pequena, dois sofás com 2 lugares, um de frente para o outro. Uma prateleira perto da janela, um rack com televisão e DVD. Esta sala tiinha três portas. A que entramos, uma do lado direito que era o quarto de seus pais, e uma do lado esquerdo, que ia para o corredor. Lá, ficavam o quarto dela, o do irmão e no final, a cozinha.

Conheci sua casa, tomamos lanche e voltamos á sala. Onde a brincadeira começou. Tímidas, porém, excitadas. Era assim que estávamos. Na hora, adaptamos o jogo. Ao invés de pôquer, faríamos perguntas e a cada erro, tiraríamos uma peça de roupa. Começamos.

As perguntas eram bobas, sobre filmes, livros, escola. Não pensamos em nenhum momento, em fazer perguntas sobre sexo. Errei a primeira pergunta, tirei as meias, ela errou, tirou a jaqueta. Fomos brincando, acertando, errando e nos despindo, nos conhecendo.

Nuas, finalmente nos aproximamos e o beijo foi doce e quente. Foi diferente dos beijos que havia dado no primo, três anos antes. O beijo dela era gentil, macio, acolhedor, mas, me esquentou até o último fio de cabelo. Ela também sentiu esse efeito.

Fomos ao quarto de seus pais, cama de casal. E ali, tive, não somente a primeira experiência sexual, como a primeira experiência com restrição de movimentos, vendas e dor. Porém, partiu de mim, ser a ativa e conduzi-la. Afinal, a idéia havia sido minha.

A deitei na cama e me ajoelhei acima de sua pélvis, me inclinei e re começamos os beijos. Aos poucos, desci pelo pescoço, beijando, lambendo, sentindo, passei pela barriga, cheguei á pélvis. Antes de curtir essa parte do corpo dela, segurei seus braços acima de sua cabeça e só então, me permiti começar a brincadeira. Brinquei muito pela virilha, explorando e esquentando cada vez mais. Nunca havia visto uma garota nua, muito menos, havia feito oral em alguém. Nem sabia direito que esse era o nome.

Desci meus lábios pelo corpo que ali estava, me fartei, lambi, molhei mais ainda, e fiquei dando beijos em sua gruta. Eu ainda não sabia muito bem como lidar com seu botão, e ligar o prazer a ser sentido. Mas, ouvia seus gemidos baixinhos e repetia a carícia que havia agradado. Não me contentei em ficar apenas com a língua, e fui estimulando com um dedo. Ela, se assustou um pouquinho, imagino que nunca tinha feito nada do tipo. Fui com calma e consegui colocar um pouquinho do dedo dentro dela.

Fiz então, da forma que eu gostava ao me tocar. Fazendo movimentos circulares, senti pela primeira vez o gozo dela nos meus lábios. Ela se contorceu brevemente, gemeu e por fim suspirou, de olhos fechados. Ela tentava se soltar, ás vezes, conseguia e puxava meus cabelos, eu, novamente prendia suas mãos com a minha que não estava brincando, ela se soltava e eu a prendia.

Após aquele primeiro orgasmo, me deitei ao seu lado e ficamos ali, respirando e aproveitando o momento. Quando havia se refeito, ela inverteu a posição. Subindo em cima de mim, com a gruta em cima da minha boca, me atiçando e me segurando. Eu tentava alcançar e ela levantava o corpo. Quando eu fingia que desistia, ela se sentava na minha boca e me deixava brincar um pouco.

Depois, foi a vez dos seios, ela se debruçava e fugia, para que eu não conseguisse sugar seus maravilhosos seios. Quando eu consegui, foi uma delícia, até que a mordi. Ela ficou brava e nem tive tempo para me desculpar, já estava com meus seios em sua boca. A princípio, beijos e carinhos, para então, morder meu bico. Sangrou e eu me assustei. Paramos a brincadeira e eu fui embora.

Por dois anos continuamos nos encontrando na escola pela manhã e toda quarta feira á tarde em sua casa, na cama de seus pais. Não nos denominamos como namoradas. Éramos apenas amigas que se gostavam e faziam sexo. Um dia, acabou, e não foi nada traumático, foi natural. Ela não foi meu primeiro amor.

Noites Eróticas na Cama da GataOnde histórias criam vida. Descubra agora