Capítulo 4 - Bye Bye

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Mas as notícias não paravam po aí:

"Parece que as coisas estão acontecendo mais rápido do que o esperado, o país decretou hoje estado de alerta, policias foram istruídos a eliminar qualquer um que pareça estar infectado.''

Meu celular começou a tocar, abaixei o volume da TV e atendi:

- Alô?

- Ei Max, sou eu, Joe.

- Já sei, o noticiário...

- Exato.

- O que sugere que façamos?

- O que VOCÊ sugere que façamos? - Mesmo conversando com ele apenas por telefone naquele momento, eu juro que senti o dedo indicador dele cutucando meu peito.

- Não faço a mínima idéia.

- Acho que a melhor coisa à fazer agora seria evitar lugares tumultuados e andar sempre com máscaras de proteção.

- Tipo aquelas máscaras de bagulho tóxico?

- Não né. Tô falando daquelas máscaras tipo de médico...

- Ah tá.

- Eles estão matando qualquer um que pareça estar infectado mesmo, acabei de ouvir um tiro aqui.

- Mas como eles sabem quem está infectado?

- Por acaso você desligou a TV? Acabaram de falar que os primeiros sinais são espasmos, como se a pessoa tivesse perdido o controle do membro.

- Entendi. Mas qual seria a melhor coisa a fazer?

- Sei lá, você que gosta dessas coisas de apocalipse, diz aí, qual seria a melhor coisa a fazer agora?

- Normalmente deveríamos reunir um pequeno grupo e recursos para sobreviver.

- Beleza, vem pra cá e resolvemos o resto.

- Tá, tchau. - Coloquei o celular no meu bolso e pensei que seria melhor começar a organizar as coisas, fui em direção à cozinha, mas tropecei no meio do caminho.

Não, não foi um tropeço. Foi um espasmo. Fiquei caído no chão, perplexo, eu estava infectado.

Levantei rapidamente. Se eu estou infectado, não posso correr o risco de encostar em alguma coisa e acabar contaminando-a, pensei.

Levantei e fui até a cozinha, peguei vários sacos plásticos e cobri minhas mãos com eles.

Voltei devagar a sala, já tremendo de medo, não, não era medo, eu não conseguia controlar.

Encostei minhas costas no canto da sala, e fui me abaixando devagar, sem conseguir parar de tremer.

Ouvi o barulho de um carro parando bruscamente, e o som de uma porta se fechando com força.

Joe entrou correndo na casa.

- Max! O que você está fazendo aí? Vamos rápid... - Então Joe me viu tremendo freneticamente, ele arregalou os olhos - Ah não cara, NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO!!!

Joe foi correndo até meu quarto, voutou com um cobertor na mão:

- Vamos, se enrole aqui, vou te levar até o carro, depois decidimos o que fazer - Com você, tenho certeza que foi isso que ele pensou.

Saímos da casa devagar, mas poucos segundos antes de entrarmos no carro um policial me segurou pelo ombro:

- Espere um pouco aí. - Ouvi ele dizer, com a voz abafada po uma máscara

- Merda - Sussurrou Joe.

O guarda arrancou o cobertor de meu corpo, e ao me ver tremendo, disse:

- Infectado né? Achou que escaparia...

Ele me forçou a ajoelhar no chão, e fez sinal para outro guarda. O guarda veio correndo e pulou em cima do Joe, que estava prestes a atacar o policial 1.

Então chegamos ao momento atual, onde eu me encontro ajoelhado com uma arma apontada para minha cabeça.

Vejo lágrimas nos olhos de Joe.

- Seja forte, mano. - Digo, com a visão embaçada por causa das lágrimas.

Bang!

Povos da Terra, me ouvam!

Mil desculpas por demorar tanto pra postar, é que um zumbi devorou toda minha capacidade criativa,mas eu estou de volta! (eu acho)

Ps: o próximo capítulo será narrado pelo Joe :D

Ps²: fodeo pro Max D:

Ps³: esse capítulo não foi revisado, então se houver algum erro, por favor tratem de me avisar :D

Ps²+²: o ''me ouvam'' foi proposital :P

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⏰ Última atualização: Nov 02, 2014 ⏰

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