Cap. 1 - Porto de surpresas

75 7 5
                                    

Liang é um jovem asiático de 18 anos, estatura média, cabelo liso preto e curto, que trabalhava em um porto descarregando navios de pescadores que ancoravam no cais, onde ele fazia de tudo, descarregava cargas diversas , limpava os cascos repletos de lodo e uma crosta grossa que ficava após o barco receber muita agua salgada.

O ano anterior foi o ano que mudou a vida desse jovem completamente, tudo começou em 2010 em Mificity, uma cidade sombria que fica ao norte asiático, tem pouca vegetação e o que predomina é a pesca e a exportação de peixes, frutas, verduras e gordura de baleia que foi proibida pelos fiscais da guarda costeira que domina tudo por lá.

Certo dia, em uma das noites do inverno severo *que trazia consigo um nevoeiro que atrapalhava as navegações, fazia com que navios naufragassem e o comércio enfraquecesse devido as tempestades que aumentavam tanto na quantidade quanto na intensidade que ela vinha*
as 21:00pm, final do expediente dos carregadores, Liang já estava arrumando sua mochila pra ir embora, enquanto lavava as mãos ouviu um estrondo parecido com um rojão daqueles que se ouve no ano novo ocidental, correu imediatamente pra costa mas o nevoeiro impediu de ver algo, correu até uma muralha de pedra que dava visibilidade quando os navios não viam o porto, os carregadores subiam na muralha e acenavam os braços gritando pra mostrar onde seria o descarregamento da mercadoria.

Liang subiu na muralha mas ainda assim nao via nada, parecia que o nevoeiro já tinha dominado tudo ao redor fazendo com que ele nao enxergasse nem onde estava pisando, outro som se ouviu, parecido de âncora e um barulho da ponte de madeira que os navios colocam para desembarcar, Liang vai de encontro ao som e vê piratas, deduziu isso por causa da bandeira de caveira e ossos cruzados abaixo e a figura de um demônio das lendas que trazia na proa da embarcação.

Piratas não eram bem vistos pelos portos pois eles não exportavam nem descarregavam nada.... e sim, saqueavam ...

Liang lamenta em pensamento:

- Piratas... não deveriam estar aqui.

Se abaixa e pega uma lança metalica usada pra furar peixes grandes como tubarões pra abrir e tirar as vísceras para venda separada da carne e se prepara pra agir quando fosse necessário.

De repente, uma figura desce do navio cantando um hino dos piratas, tinha uma perna de madeira bem velha, cheia de falhas e farpas saindo dela, o cheiro de madeira úmida sufocava o ar ao redor.

trazia em uma mão um sabre típico dos piratas e na outra uma garrafa de rum (bebida preferida deles pois esquentava o corpo e impedia deles sentirem náuseas e/ou enlouquecessem de falta da terra firme).

Cantava com voz de trovão a seguinte canção pirata.

- "Uma dose de rum para o pirata cruel
Que morreu no mar
Uma dose de rum pro pirata cruel
Que a caveira eu trago pro mar
De volta ao mar
Mergulha o baú na terra
Declara guerra ao pirata cruel e ofereça....
Uma dose de rum para o pirata cruel."

Cantava isso derramando uma dose do rum no chão, como se oferecesse bebida a alma dos que tentaram saquear o navio deles.

Desceu do navio tbm um rapaz de aparência estranha, era forte, tinha um chapéu de palha e uma tatuagem de âncora no antebraço, um bigode fino falhado entre os fios e uma roupa bem tropical; Ele parecia ser o braço direito dele, carregava nas mãos uma espingarda de modelo antigo, cano longo, com dois canos de saída, misturando as cores preto e prata que dava um ar de Bonnie e Clayde no auge da fama de crimes.

Morte? varias vezes pra sempre (1ā Temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora