Cap. 8 - O baú eterno

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Liang escolheu o Norte e seguiu caminhando atrás de encontrar o maldito mascarado que matou Dill.

Era 16:30 aproximadamente, o céu cheio de nuvens impede que o sol apareça.

Liang já tinha andado por 20 min seguidos em linha reta e ainda nenhum rastro dele, até que percebe um fato

não trouxe água suficiente.

Deu 17:30 e Liang já sente a garganta arranhar, a mente já não se concentra em prestar atenção nos rastros do caminho mas onde pode conseguir água.

Às 18:50 o jovem já tem a certeza de que está perdido, não enxergando mais o caminho que veio, nem o caminho a frente, tudo parece igual.

Liang arrasta os pés, sua coluna está curvada de cansaço e sede, esse horário traz consigo também a fome.

Após andar bastante, o jovem marujo observa a sua frente uma cabana bem velha, parecida com aqueles albergues antigos.

Se aproxima rapidamente, quem sabe tenha pessoas ali, pensou.

Chegando à porta velha vê que tem uma luz que vem da sala, Liang bate suavemente chamando por alguém.

A porta abre só .

O jovem se espanta e ouve um "pode entrar" com uma voz suave feminina, Liang julga ser uma moradora.

Ao entrar passando da entrada observa que tudo ali é bem conservado por dentro o que falta de organização por fora, tem um lustre grande repleto de luzes acesas no meio da sala, também observa em uma mesinha ao lado do sofá uma pistola calibre. 40 e duas munições intactas ao lado.

- Só preciso de água para encher minha garrafa, não posso demorar.
*Diz o jovem desconfiado e com um pouco de medo, esticando o pescoço tentando enxergar a cozinha.*

Escuta vindo da cozinha.
- Abasteça com a água que precisar, essas frutas aqui no balcão pode levar também para a sua viagem.

Liang se aproxima com cuidado, pegando sua lança média que trazia nas costas e a leva nas mãos, o jovem ainda precisava beber e comer, fazendo-o sentir um pouco de tontura.

Ao passar pela porta da cozinha, vê que está vazia.

Algo se aproxima pelas costas do jovem.

De repente, Liang sente sua cabeça doer e cai perdendo a consciência.

O marujo desperta lentamente com um barulho de ratos, então só aí percebe que está sentado numa cadeira, os dois amarrados a uma haste de aço, punhos bem presos para trás do corpo e pés algemados à perna da cadeira.

O rapaz asiático tenta se soltar mas é inútil, sente algo diferente nas cordas, parecem cortar a pele quanto mais a vítima se mexer.

A porta da sala que Liang permanece preso abre, se aproxima alguém alto, com uma máscara de Jason do filme Sexta feira 13 e um facão na mão esquerda, roupa bem surrada e com manchas de sangue no centro dela.

- Porque estava me procurando?.

Pergunta o mascarado.

- Só porque seu amigo morreu?, pessoas morrem todos os dias e ninguém liga, então não me culpe pelo que aconteceu.
O mascarado fala

Liang grita muito para que ele o liberte dali.

- Vou vingar a morte dele, nunca senti ódio por ninguém mas por vc estou sentindo, é o único sentimento que sinto agora sabendo que é vc, o cara que matou meu companheiro.
Diz o jovem asiático.

Morte? varias vezes pra sempre (1ā Temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora