Capítulo 5 - Eduarda

3.3K 568 76
                                    

Bom dia amores, como estão. Capitulo 5 e tal, a partir daqui a história começa a ganhar vida, não iremos focar apenas nas cenas quentes do Arthur e da Duda, mas naquilo que quero passar para vocês, vamos ver se vocês são boas detetives.

Mil beijos e até sexta de manhã, vai ser o horário fixo para as postagens, que são as terças e sextas.

PS: Meninas, no capítulo eu disse que o nome da menina era Gabriela, porém eu troquei, seu nome é Yasmim, o erro já foi corrigido.



CAPÍTULO 5 – EDUARDA

É preciso amar as pessoas

Como se não houvesse amanhãPorque se você parar pra pensarNa verdade não há

Pais e filhos - Legião Urbana

Após a festa do dia das mães, decido colocar as coisas no escritório em ordem, isso incluía conversar com André e Malu sobre a menina no orfanato. Olhei meu relógio mais uma vez e ainda faltavam 30 minutos para eles chegarem, peguei meu celular conferi algumas mensagens que havia recebido, nada de tão urgente, então bloqueei e voltei minha atenção ao arquivo em aberto na tela do meu computador.

O caso da menina ainda me deixava com pulga atrás da orelha, era impossível que ninguém conhecesse a mãe, tinha algo de errado nessa história, algo que não fazia sentido, uma pequena peça estava faltando, mas não conseguia saber onde procurar.

Passei cerca de vinte minutos absorta nesses pensamentos quando Marta bate na porta do meu escritório e a abre em seguida.

— Eduarda, seus clientes chegaram.

— Pode manda-los entrar. — Ela acenou e fez menção para que eles entrassem.

André e Malu entraram com toda a pose que um casal que exala perigo pode ter, não que eles fossem realmente perigosos, mas eles tinham a personalidade forte e transmitiam confiança aonde iam.

— Malu e André, sejam bem vindos. — Falei cumprimentando-os e me sentando logo em seguida.

— Estamos ansiosos para saber sobre a criança Eduarda, você disse que ela tinha o perfil que procuramos. — Malu falou olhando para o marido.

Malu era uma mulher de 32 anos que não podia ter filhos, estava à procura de um há anos, mas nunca conseguiu encontrar nenhuma criança com as características que pedia: Olhos castanhos escuros, cabelos pretos e lisos, que fosse tímida, pequena. Até o dia em que Júlia falou da Yasmim.

— Sim, nós marcamos uma visita hoje ao orfanato onde ela está, temos que esperar apenas a Júlia chegar.

— Nós temos chances, não temos? — André perguntou e notei ele segurar a mão da esposa, sorri para eles.

— Sim, vocês conhecem todo o processo legal de adoção certo? Vão passar alguns dias com a menina, como forma de adaptação tanto para ela como para vocês, a Júlia vai acompanhar todo o caso de perto.

— Sim, nós sabemos. — Malu disse.

— Ótimo. Vocês sabem que a mãe dela foi assassinada quando ela era um bebê, então não temos notícias sobre familiares ou amigos, porém, precisamos procurar algum parente vivo que possa saber da criança.

Eles se entreolharam.

— Mas existe chance de isso acontecer?

— Não, Malu. — Suspirei. — A policia encerrou o caso quando não descobriu nada sobre o passado da mãe da criança, o que é no mínimo estranho, mas as chances para encontrarmos algum parente de sangue da menina, são praticamente nulas.

 Meu Juiz Envolvente - Degustação Onde histórias criam vida. Descubra agora