Capítulo três - Eduarda

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Digo nada, só sei que a história mal começou então segurem o potinho!

Boa leituras e até quinta ou sexta, não sei ainda!

Link do grupo do whats e do face está na minha bio, quem quiser entrar será sempre bem vinda!

CAPÍTULO TRêS - EDUARDA

Olha ele todo, todo se achando, tá metendo o louco
Daqui a pouco eu vou fazer que nem eu fiz com o outro
Se quando eu danço te incomoda, amor, eu acho é pouco.

Não sou obrigada - MC Pocahontas

Juízo? Nunca tive, e se tinha, quando estava com esse bendito juiz ele ia todo embora. No momento que sua boca tomou a minha de maneira quase ilegal, desejei que tivesse feito isso mais cedo. Me afastei dele e respirei.

— Você é louco. — Falei olhando dentro de seus olhos.

— Você me deixa louco, Eduarda, é diferente.

Sorri ironicamente e passei por ele, trancando a porta e me virando para olhá-lo logo em seguida.

— Por que não confessa que veio porque estava com saudade.

Passei por ele e caminhei até a cozinha, abri a geladeira, peguei uma jarra com água e me servi, tomei enquanto era observada por ele.

— Você não mudou nada pelo visto. — Falou enquanto caminhava em minha direção, pegou o copo das minhas mãos depositando-o em cima da pia e me pegou no colo, andando comigo até a bancada que dividia a sala da cozinha. Me colocou sentada ali e se acomodou entre minhas pernas.

— Você também, já que está aqui e provavelmente vai passar a noite na minha cama, novamente. — Dei um sorriso irônico para ele.

— Isso é o que você pensa. — Disse categórico e arqueei uma sobrancelha para ele.

— Então o que faz aqui? — Falei impaciente, cruzando meus braços.

— Vim garantir que aquele showzinho que você deu hoje, não volte a se repetir.

Essa eu tive que rir.

— Você não tem um pingo de noção do que está falando. Onde já se viu? Você não é meu pai, meu namorado, nem amigo. Não tem esse direito.

Estava puta da vida, que filho da mãe, quem ele pensa que é para dizer o que devo ou não fazer.

— Serei bem claro e pretendo não repetir essa conversa. — Prendeu minhas mãos contra o balcão e se aproximou de mim. — Você, não vai dançar para ninguém dessa forma a não ser que seja para mim e na hora que eu quiser.

Fiz questão de aproximar meu rosto do dele.

— Sonha mesmo, aproveita que não paga imposto.

— Abusada.

Ele disse e se apossou da minha boca antes que eu pudesse retrucar.

Babaca!

Arrogante!

Gostoso!

O empurrei com meus pés.

— Some daqui. — Desci do balcão e o empurrei até a porta do apartamento.

— Ainda não comecei minha lição...

— Foda-se. — Abri a porta e o empurrei. — Me erra Arthur Brandão!

 Meu Juiz Envolvente - Degustação Onde histórias criam vida. Descubra agora