Dia 15

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A DESESPERADA
Vamos começar hoje a analisar comportamentos que caem muito mal nas
mulheres (e nos homens também). Quando lancei esse segredo no blog,
estava pensando sobre atitudes que considero comuns a todas as mulheres
(hábitos desagradáveis e bastante difíceis de abandonar). Em meio a isso, o
telefone tocou. Era uma amiga, e ela estava reclamando de uma fulana. As
duas haviam combinado algo, e minha amiga ficou sabendo depois que a
fulana não tinha feito conforme o combinado.
Minha amiga estava bastante chateada, e enquanto chorava as pitangas,
me lembrei de um pensamento que eu tivera havia poucos minutos:
mulheres são craques em tirar conclusões apressadas.
Com isso em mente, comecei a questioná-la:
— Como que você ficou sabendo disso? Quem falou?
— Foi a sicrana que me contou.
— Ah, entendi. Mas você confirmou com a fulana se foi isso mesmo que
aconteceu?
— Não, nem procurei saber.
Dei-me conta de que milhões de coisas podem ter acontecido para a fulana não ter feito o combinado, e disse isso à minha amiga. Também vi
que quando julgamos sem ouvir as duas partes, tiramos conclusões bem
apressadas.
SEGREDO DE HOJE: Não julgue
Como falei, tirar conclusões apressadas é uma característica bem marcante
na maioria das mulheres. É claro que há exceções, mas de maneira geral
somos mais dadas às hipóteses, enquanto os homens se concentram nos
fatos. Por causa disso, esse nosso hábito de julgar eventos sem base
nenhuma — e o bônus de uma cara brava quando concluímos o que pode
ter acontecido — irrita muitos namorados, maridos e até mesmo outras
mulheres.
Mas olha que a coisa fica muito mais séria. Deus também não se agrada
desse comportamento. Veja o que Jesus diz:
Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque sereis julgados
pelo critério com que julgais e sereis medidos pela medida com
que medis.
(Mateus 7:1-2)
É claro que precisamos avaliar as situações. A própria Bíblia também diz:
“examinando tudo, conservai o que é bom” (1Tessalonicenses 5:21). A
diferença é que essa avaliação é feita em um momento posterior, em cima
de fatos concretos.
O problema está em julgarmos sem saber, em tirar conclusões baseadas
em hipóteses, e às vezes até tomar decisões em cima dessas suposições
erradas. Daí surgem muitas injustiças!
Mil possibilidades
Vamos supor que queira falar com uma amiga. Você liga uma vez, e ela não
atende. Liga a segunda vez, e nada. E na terceira vez também não. Então
você começa a concluir: “Ela não quer falar comigo. Ela está me evitando. O
que aconteceu que ela não atende o celular?”
Depois, ela não retorna suas chamadas. Você, então, continua a pensar:
“Por que ela não está me ligando? O que está acontecendo?” Em busca de
explicações possíveis, você começa a concluir: “Ela ficou chateada com isso;
ela não gostou daquilo.”
Qual é o problema em agir assim? Em primeiro lugar, você gasta uma
energia considerável tentando imaginar todas as razões que levaram sua
amiga a não atender o celular. E é muita energia mesmo, se pensarmos que
existem milhares de possibilidades para explicar o ocorrido.
Além disso, dependendo do tipo de pensamento que você tem, surgem
sentimentos variados: raiva, se achar que a amiga a está evitando; medo, se
achar que a amiga foi sequestrada; ansiedade, se achar que a amiga está
chateada e você não sabe por quê.
Como já percebemos, é um perigo nos deixar levar pelos sentimentos.
Não podemos confiar neles. Quando saem do controle, nos dominam e nos
impedem de pensar com clareza. Assim, meio intoxicadas com os
sentimentos que são frutos de divagações, tomamos atitudes das quais
podemos nos arrepender mais tarde.
Esse caso com a amiga é apenas um exemplo. Podemos agir da mesma
forma quando o marido não chega em casa no horário de costume, quando
o namorado não responde à mensagem de texto, quando aquela parente
não a convida para uma festa. Se deixarmos, nossa imaginação vai longe, e
isso atrapalha nossos relacionamentos. Pode parecer uma coisa boba, mas
veja se não está se deixando levar por causa de maquinações e julgamentos
errados.
Lembram daquela amiga que mencionei no início? Ela foi conversar com
a pessoa em questão e viu que tudo não passava de um mal-entendido, que
ela teve um motivo para não fazer como haviam combinado e que havia
pedido alguém para avisar, mas a outra amiguinha havia esquecido.q
Julgue a si mesma
Você já imagina qual será a minha dica para evitar esse hábito ruim? Isso esmo: vigie, resista e apure. Pode parecer repetitivo, mas é o que
precisamos fazer. Essa é a melhor forma de evitarmos as ciladas que o
Diabo arma para nos derrubar. Pois essas situações são mesmo armadas
por ele.
No caso contado no início, de quando minha amiga me telefonou,
consegui ajudá-la porque havia meditado no assunto dias antes, e estava
vigiando.
Vai ser difícil, se não impossível, meditar em todos os assuntos o tempo
todo para evitar o erro. Tão impossível quanto tentar descobrir, dentre mil
possibilidades, por que sua amiga não atendeu ao telefone. Mas se estamos
andando com Deus, podemos contar com sua ajuda, e com a direção do
Espírito Santo, que nos alerta em situações perigosas.
Assim, se quiser julgar, siga esta dica que o apóstolo Paulo deixou: “cada
um julgue a si mesmo conforme a fé que Deus lhe deu” (Romanos 12:3,
Nova Tradução na Linguagem de Hoje). Se quer julgar alguém, que seja a
você mesma. Avalie onde andam seus pensamentos e verifique se não há
brechas que a têm levado a ficar desesperada com os pensamentos que tem
tido sem saber dos fatos primeiro.
É bem mais difícil julgar a si mesma do que os outros. Mas esse é o tipo
de julgamento que pode trazer, de fato, resultados positivos.
TAREFA: Controle seus pensamentos
Agora é com você. Reflita:
1. Fico imaginando coisas quando não sei ao certo o que aconteceu?
2. Vou atrás da verdade ou me contento com a primeira explicação que
recebo?
3. Ando maquinando coisas na minha mente?
Peça a Deus para lhe mostrar se você tem julgado sem base nenhuma e
se tem dado ouvidos à sua imaginação e aos seus sentimentos em vez de
agir com base nos fatos e na realidade. Vigie sua mente para evitar
onsiderações precipitadas, resista a esses pensamentos com pensamentos
positivos e bons sobre aquela pessoa. Por exemplo: “Ah, pode ser que ela
tenha perdido o telefone ou ficou sem bateria” etc. E depois, se ainda
quiser, apure os fatos. Se os resultados forem ruins — ela realmente lhe
evitando —, coloque as cartas na mesa com sua amiga, para resolver o
problema.

Dica de Beleza

Um visual novo. Que tal?
Que tal um novo visual? De repente é o que está precisando. Que tal
planejar essa mudança antes de realmente decidir ir em frente?
Escolha um corte de cabelo; quem sabe uma cor diferente? Ou algo
simples, como fazer as sobrancelhas?
Falo do planejamento, pois que atire a primeira pedra quem
nunca chegou em casa chorando depois de um corte ou um
tratamento químico que passou longe do imaginado. Se optar por
uma mudança radical no cabelo, antes de entrar literalmente de
cabeça nessa mudança peça ao cabelereiro que faça um penteado
que simule o resultado final, ou procure um site que simule looks.
Avalie bem, veja se se acostuma com aquela nova cara antes de
seguir em frente. Não faça nada apenas por fazer, faça algo que lhe
faça sentir mais bonita.q

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⏰ Última atualização: May 16, 2019 ⏰

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