finale

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         A neve continuava a cair cobrindo o chalé de madeira e pedra em meio às montanhas, mas as chamas da lareira aqueciam o ambiente trazendo com elas charme e conforto em suas nuances para decoração em estilo escandinavo

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         A neve continuava a cair cobrindo o chalé de madeira e pedra em meio às montanhas, mas as chamas da lareira aqueciam o ambiente trazendo com elas charme e conforto em suas nuances para decoração em estilo escandinavo.

Aquela era uma preguiçosa manhã de terça-feira. Foi uma longa viagem durante a madrugada, logo após a festejante segunda de natal. Thomas balançou a cabeça sorrindo ao se lembrar que achou uma loucura partir da pequena vila na Itália para Demi-Quartier, na França.

Mas, agora, rodeado de toda essa deslumbrante natureza, ele entendia o porquê de tanta insistência de Filippo.

Thomas afastou o olhar da janela se agarrando ao robe com um brilho nos olhos. Tudo era uma grata surpresa, não somente a luxuosa e aconchegante residência, mas acima de tudo, a primeira noite de amor com seu agora namorado.

Uma noite indescritível, a qual ele ainda não sabia como definir suas emoções que lhe tomaram o coração. Ele nunca tinha se sentido tão amado em toda sua vida.

Em cada toque e em cada beijo no ponto exato da sua pele. Filippo estava descobrindo o seu corpo de todas as maneiras possíveis e inimagináveis. Amando cada um dos seus erros e acertos. Independente das cicatrizes que ele pudesse carregar.

Um raio de sol começava a despontar no horizonte gelado quando Thomas sentiu braços musculosos e envoltos de pelos densos e escuros tomar a sua cintura em um aperto morno e possessivo.

Ele relaxou a cabeça no peitoral desnudo de Filippo, sentindo a textura macia dos pelos em contato com a sua bochecha. O enchendo de um profundo e carnal desejo de tê-lo dentro de si novamente.

Com a mão livre Thomas acariciou o redemoinho de pelos densos dos braços de Filippo. Quando um arfar morno soprou da boca do moreno em um gemido rouco, resvalando suavemente em seu pescoço marcado de chupões vermelhos e mordidas.

— Ti adoro. — disse ele.

— Também ti adoro… — completou Filippo. — Amore mio.

O tom macio e rouco de Filippo o fez virar, então ele teve seus lábios tomados por um beijo apaixonado. Thomas abriu espaço para que a língua de Filippo entrasse com urgência em sua boca, pondo-se a chupar a brandura do órgão úmido misturado com a doçura da sua saliva.

Filippo levou as suas mãos para dentro do robe de seda branco e, afoito, começou a acariciar a pele pálida e muito cheirosa com urgência e sofreguidão. Em poucos segundos suas mãos esmagavam as generosas e macias nádegas do loiro com um tesão desenfreado.

Um sorriso cruzou seus lábios, entregue aos beijos que sugava o ar dos seus pulmões. Thomas tocou com a ponta dos dedos a ereção de Filippo, ainda coberta pela calça do pijama, segurando a dureza entre os seus dedos, choramingando quando não conseguiu envolver todo o colosso de carne em sua mão.

Filippo prendeu a respiração, gemendo em seguida, enquanto retirava o robe que o impedia de ter o delicioso corpo de Thomas em seu total comando. Thomas moveu-se para frente tomado pelo desejo, se dando conta da ação de Filippo quando suas costas foram de encontro ao pelo macio do tapete de sala de estar.

Ji a Ueves "Um Amor de Páscoa" [Conto Gay]Onde histórias criam vida. Descubra agora