Noite escura
Ando vagando pelas ruas de São Paulo
Acendo um Marlboro e fumo
Vejo que há uma presa
Meus dentes aparecem
Minha sede pelo sangue me domina
Ela anda devagar
Eu a ataco e mordo seu pescoço lentamente
Ela grita de pavor e dor
Eu paro de chupar seu sangue
Ela sobrevive e se transforma
Seus olhos começam a ficar vermelhos
Olhamos com olhar de Desejo e nos unimos
Em seguida continuamos andando pela escuridão das Trevas
Sem se preocupar com o Amanhã
- Millena Silva
