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Maria sempre nutriu uma paixão secreta por seu tutor. Aslan era o homem perfeito! Gentil, educado e cuidadoso, ele a enchia de carinhos os quais arrebatavam seu coração, sonhava um dia poder vive...
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- Allahim, eu deveria ter ido com vocês, adoro ver os balões.
- Foi lindo, papai e tinha muita gente, alguns até de Istambul.
- Então o plano de seus tios deu mesmo certo.
- Sim, pena que tia Derya não pôde ir, ela tinha algo a resolver no quartel.
- No domingo?
- O senhor sabe que ela não para por nada nesse mundo.
- Ah, caninzinha, você não sabe de nada... - disse o pai rindo lembrando-se das aventuras da irmã.
- Minha tia te deu muito trabalho também, né?!
Murat suspirou.
- As únicas mulheres que não me deram trabalho até hoje nessa família foram você e Pinar. São minhas sultanas, meus tesouros.
- Então se te dermos problemas não seremos mais?
O pai sorriu e a fitou com carinho.
- Vocês sempre serão meus tesouros.
Maria sorriu voltando a atenção ao transito caótico de Istambul. O pai a deixaria na faculdade, pois Aslan havia saído mais cedo. A agência de modelos onde ele trabalhava o havia chamado para uma sessão de fotos.
Não estavam tão bem um com o outro, o fato de Aslan omitir situações achando que a está preservando enquanto ela nunca lhe escondia nada, a deixou muito desapontada. Havia evitado conversar sobre qualquer coisa que implicasse em voltar ao assunto anterior para não aborrecer-se mais.
Aslan, como sempre, se manteve tranquilo e de bom humor. Ainda surpreendia-se ao lembrar da explosão que ele tivera quando revelou seu interesse em sair com Berk Volkan. O tutor nunca havia levantado a voz, nunca perdia a calma e, por incrível que pudesse parecer, nunca tinha lhe dito "não".
Ser autoritário também não era o perfil dele, Aslan sempre tentou ser amigo, irmão mais velho e nunca o tutor, alguém que impõe regras e exige obediência, mas parece que tudo havia mudado em questões de segundos. Talvez ele nunca tenha deixado transparecer a real natureza dos patriarcas por nunca ter sido contrariado nem por ela e nem pelos primos.
Se despediu do pai entrando na faculdade, avistou Berk ao longe. Desde o dia que pedira para ele deixá-la em paz que não o via. Se esquivou subindo as escadas e entrando na sala, seria melhor evitá-lo, principalmente se estivesse com Aslan ao lado ou então o tutor poderia ter outro surto como teve com Iram.
♢♦Δmor em Éfeso ♦♢
- Confesso que não sei o que fazer, pai! Por um lado ela está certa, mas regras são regras, não posso abrir mão delas.
