Lunar

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Do outro lado do mundo, enquanto o grupo de Liza realizava suas investigações, Mia ajudava sua tenente Kimi e sua capitã Lady junto com os outros dissecadores

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Do outro lado do mundo, enquanto o grupo de Liza realizava suas investigações, Mia ajudava sua tenente Kimi e sua capitã Lady junto com os outros dissecadores. Eles estavam trabalhando em antivírus para infecções criptoespécies que poderiam transformar humanos em monstros. Mia também entregou amostras de sangue de Ryu e Aurora, além dela mesma, para que pudessem criar anticorpos. Tallya já havia feito o mesmo com as amostras de Logan e Liza.

As três continuaram trabalhando mesmo após o expediente, tão empenhadas que o único barulho que se ouvia era o das máquinas laboratoriais. Foi então que a tenente Kimi pediu para Mia se retirar após a entrada de um monstro ferido, mas Lady pediu a permanência dela. Era um kappa, uma espécie conhecida por sua aparência semelhante à de uma tartaruga, com um casco protetor e uma cabeça em forma de círculo com um bico afiado. O kappa estava coberto de ferimentos, e parecia fraco e desorientado.

Kimi rapidamente entrou em ação, organizando uma equipe para operar o kappa e tratá-lo de seus ferimentos. Lady, Mia e os outros dissecadores também se juntaram à equipe, ajudando com as ferramentas e medicamentos necessários. Todos estavam trabalhando em perfeita sincronia, fazendo o melhor que podiam para ajudar o kappa ferido.

Após algumas horas de trabalho intenso, a equipe finalmente conseguiu estabilizar o kappa e curar seus ferimentos. O monstro ainda parecia um pouco grogue depois da cirurgia, mas parecia muito grato pelos cuidados que havia recebido.

Mia e seus colegas de trabalho estavam exaustos, mas sentiam-se recompensados por terem ajudado esse animal em necessidade. Eles sabiam que, embora seu trabalho pudesse ser duro e cansativo, era importante ajudar a manter o equilíbrio entre as criptoespécies e os humanos, e tudo valia a pena no final.

"Lembre-se Mia Seung, somos equilibradores, só prendemos ou abatemos aqueles seres que são hostis para a sociedade ou que a hostilidade provém de sua própria natureza.", Diz com uma expressão cansada e feliz a tenente Kimi.

Mia estava prestes a deixar o local quando sua capitã, Lady, a chamou para ficar e presenciar o processo com as amostras de sangue. A mulher também pediu para que Kimi compartilhasse todos os segredos com Mia. Depois de ouvir tudo e concordar em manter segredo, Mia deixou a sala. Por ser uma das poucas pessoas que não se instalava na CCM ela se preparou e foi para casa.

Ela seguia pelas ruas desertas da cidade, seus passos ecoando no asfalto vazio. A noite estava fria e silenciosa, com apenas o som dos galhos das árvores farfalhando suavemente ao vento. As luzes das lojas e restaurantes estavam apagadas, e as ruas pareciam mais escuras do que o normal.

Mia olhava para o céu, admirando a lua cheia que estava brilhante e majestosa naquela noite. Ela estava tão distraída que não percebeu o grupo de homens parados do outro lado da rua, observando-a com olhos famintos. Embora Mia fosse bonita e chamasse a atenção, a atenção que ela atraiu naquele momento não era boa e previa uma noite longa e perigosa.

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