Capitulo 20

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                     Assim que o detetive Henry chega ele observa sua colega de equipe Agatha agachada tirando algumas fotos naquela estrada estreita de terra. Ele sai do carro preto observando as pessoas que estavam em volta.

   
         - Que bom que chegou Detetive Henry. - Pablo, um estagiário estendia as mãos para ele. - Tem uma pessoa querendo falar com você.

         - Suzana, certo? - Perguntou o detetive observando cada detalhe do lugar e tirando seu óculos.

        - Ela sim. - O menino com colete policial encarava o detetive de terno e loiro. - Devo chama-lá então?

         - Chama sim Pablo, por favor.

                                      O menino acenou para um dos guardas que tentava conter as multidões curiosas e logo depois ele dando espaço para a mulher de cabelos negros passar.

          - Suzana, este é o detetive Henry que falamos para você. - Dizia Pablo com delicadeza.

         - É um prazer detetive. - Os dois se cumprimentaram.

         - Igualmente Senhorita. - Henry pegou em seu braço levando ela para um pouco mais longe da multidão. - Poderia me dizer o que você sabe sobre isso?

          - Ah sim. - Ela balançou a cabeça. - Eu e minha familia sempre viemos nessa praia. Hoje antes de ir embora eu vim jogar alguns lixos na lixeira perto da estrada e senti um cheiro horrivel, mas achei que era por conta do lixo excessivo, então me virei para ir embora... - Ela engoliu em seco. - mas depois de um tempo o cheiro de carne pobre parece que foi aumentando então me virei novamente olhando para estrada onde tinha algo no chão... - Suzana não se conteve e caiu aos prantos.

           - Tudo bem Senhorita. - Detetive Henry pegou seu pano de dentro do terno e dando a ela. - E então depois disso foi ai que você veio até aqui e viu.

           - Isso. - Ela limpava o rosto enxugando as lagrimas.

           - Não viu mais nada além disso?

         - Não, nada, apenas isso detetive.

          - Obrigada pela informação  Senhorita Suzana. Imagino o quanto deve ter sido dificil para você.

          - É um prazer ajudar Detetive. - Ela acenou com a cabeça e saindo lentamente.

                            Henry escuta seu rádio de comunicação apitar e depois ouvindo uma voz grossa com um grande barulho do helicóptero.

         - Detetive Henry? Já está no local? Câmbio.

        - Já sim Josh. O que encontraram? Câmbio.

        - No momento nada. Vamos continuar com a busca. Câmbio.

         - Me liguem se acharem alguma coisa suspeita. Câmbio.


                                     Ele vai até a mulher de cabelos ruivos tirando as fotos.

          - O que temos aqui Agatha? - Ela se levanta fazendo Henry ter uma visão melhor da menina no chão.

          - Uma menina, de aproximadamente seis anos de idade, cabelos loiros e hematomas muito graves. - Ela diz com a tristeza a mostra.

            - Tem alguma ideia do que pode ter causado a morte? - Pergunta Henry.

            - Ela tem muitos hematomas fortes, alguns pedaços faltando... - Agatha aponta para o braço da menina. - e algumas mordidas de mandíbulas grande. Ou seja...

           - Algum animal selvagem da floresta. - Completou o detetive.

          - Nós achamos que é um leão ou um urso. Mas vamos descobrir. - Ela sorriu. - E veja... - Agatha se agachou novamente passando a mão no sangue. - Está seco e o corpo está fedendo muito, isso tem dias que aconteceu.

                                  Os dois se olharam por algum segundo até o rádio novamente apitar.

 
              - Detetive, encontramos um carro em uma ladeira. Podemos pousar? Câmbio.

           - Podem sim. Estou indo. Câmbio.

                                    Ele volta para o carro preto abrindo a porta quando uma mulher loira no meio da multidão o chama perguntando o que estava havendo. Ele olha e logo depois respondendo alto para todos escutar.

               - Vai ficar tudo bem.

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