Narrador...
No terceiro dia da segunda semana! Anderson se levanta, como todos os dias, pega o shampoo, escova dental, pasta. Ele gosta de guardar tudo no seu quarto.
Anderson toma um belo de um banho demorado, se arruma, já com a farda, que é azul e o nome da escola. Pegou a mochila e o dinheiro para merendar na hora do intervalo, ainda não tinha merendeira, os horários do turno da manhã estava preparado porém mudando. Quase toda hora.
Anderson narrando...
Chego na escola, quarta feira, encontro com os amigos em frente a porta.
- Bom dia!? Digo eu tédiado. E antes de ouvir os meninos responderem eu já estava sentado, logo apareceu a Renata, Stefani e Elena, eles vinham de ônibus escolar.
- Bom dia Ande!? Diz elas me dando um abraço.
- Bom dia! Digo com um sorriso forçado.
Então Renata senta do meu lado e fica conversando com migo!
- Mora aonde? Pergunta ela olhando para mim.
- Estou morando no bairro... penso alguns segundos e respondo. No Murubi, rua Goiabada.
- A eu já fui lá, na verdade essa vila toda conhece essa rua. Diz ela sorrindo.
- É você mora a onde? Eu pergunto ela com um sorriso de lado.
- Tucuman, uma vila que vai perto do trevo! Diz ela identificando. - Aaah já sei aonde você está falando. - Pois é! Diz ela terminando.
Então nós começamos a ficar mais amigos e logo entra o professor para dar aula.
O professor de filosofia, bichinho e feio, kkk, ele entrega o livro! E manda nos abrirmos no primeiro capítulo, e começou a explicar o que é filosofia. Em fim, chega a hora do intervalo eu vou nas arquibancadas e peço um lanche completo, que é um pastel grande e um copo de suco, por três reais, como logo e vou para a sala, chego lá, os meninas estão lá fora, então elas olham pra mim e pergunta.- Eii Anderson! Você tem namorada? Pergunta Stefani.
- É... eu... eu não, eu sou bissexual! Digo envergonhado.
Porém não queria mais mentir, estou disposto a enfrentar tudo.
- Mais você já namorou com mulher? Pergunta ela.
- Sim!
- É com homem?
- Também!
Então Stefani diz...
- Eu também sou bissexual.
Eu olho pra a ainda constrangido e digo...
- Que bom. Pelo menos eu não sou o único LGBT+ aqui. Digo eu sorrindo. E as meninas também.
Fomos para sala, o professora já estava vindo. Então começamos a estudar, Atividade de história, então respondi tudo e fui andando até a professora, peguei o visto e voltei a sentar no meu lugar. Após isso ela espera todos terminarem de responder e começa a corrigir. Após a correção ela dispensa nós.
Eu vou andando de pé com um amigo chamado Kauê, ele é branco, cabelos lisos, sorriso lindo, rosto perfeito, porém tem cara de pessoa falsa.
Ele já sabe que eu sou bissexual por conta da Stefani que começou a vacaiar com migo na frente de todo mundo. Então foi aí que todos começou a falar com migo.
Duas semanas depois...
Narrado por Anderson...
Eu saio um pouco atrasado para escola, quando chego lá vejo Stefano dançando funk, achei interessante, então eu comecei a ver vídeos aulas, então eu fui aprendendo, além daquela menina fazer a gente pegar liga conhece todo mundo. Stefani já tinha me apresentado para o resto da escola. Eu já conhecia a maioria, e foi aí que eu fui conhecendo um monte de gente. Eu fiquei até feliz, fui mudando de escola dentro de dois anos, então fiz novas amizades, mais nem sempre os alunos do ano passado me dava atenção, por isso que agora nesse colégio novo eu sou tão na minha.
As matérias não estavam fácil "porém eu não me preocupo eu sempre vou tirar notas boas." Pensei.
Estava na sala, já estava com raiva de uns alunos. Pois tudo que eu falava eles ficavam encarnando. Então foi aí que eu fiquei com ranço deles, não sou eu mais também o resto da turma.
Na sala de aula sempre tem aqueles marxista que só pensa em mulher, mais ninguém ver ele pegar nenhuma.
A aula finalmente acabou, física a matéria que eu estava tendo mais dificuldade. Velocidade média.
Fui para casa! Almocei, fui mexer no WhatszApp, tenho um grupo de música com 257 pessoas. E é muita responsabilidade, o meu grupo foi criado ano passado, mais eu tive que refazer ele de novo.
Então fiquei o resto da tarde deitado, quer dizer fui arrumar a casa, e conversar com meu namorado virtual. Acho que não falei como eu e ele começamos a namorar!
Eu conheci ele num grupo, então nós foi se conhecendo mais e mais, aí ele meio que fala ou que estáva afim de mim! E eu não aceitei, só que eu estava de cabeça quente, então eu pensei em pensei, então eu aceitei, já faz umas duas semanas atrás.
Ele é um amor de pessoa. Sempre me dar atenção, conversa com migo por chamada de vídeo e parece ser pessoal. Minha mãe tem medo de eu sair de casa então eu fico mais é no celular mesmo, eu fico triste, meus pais nunca me deixa sair de casa, quando eu saio tenho que ser vigiado, parece que não confia em mim, e é porquê eu faço tudo pra eles, e nunca menti em algumas ocasiões. Mais minha mãe sempre fala que eu sou criança pra sair por aí, eu fico com uma raiva, mais não posso falar nada.
Meu pai tinha parado mais de beber e abusar por que tinha um primo que estava aqui em casa, então não tinha como. Só que o primo não quis ficar aqui e volto para São Domingos das lata. Uma cidade no sul do Pará, quando foi no dia seguinte o pai começou a brigar com a mãe. Então cada briga que eles brigava eu fico com mais raiva e tristeza misturado com ansiedade.
Então todo dia que amanhece que todo mundo sai para trabalhar e fica só eu. Eu pego uma caixinha de gillete, e me corto.Eu fico com tanta raiva de mim, de ouvir aquelas ameaça do pai, aqueles ciumes dele, minha mãe não pode mais sair sem falar que ele fica louco.
Fica falando pra mim que ela é uma vagabunda, que fica andando que nem uma rapariga, e fica trazendo coisas pra dentro de casa sem falar nada.
Então eu falo...
-Pai eu não quero saber de nada, pra mim tanto faz, não me importa.
Então ele sai fumaçando e com aquele alito de 51 com cigarro, imudando a casa com aquele cheiro. Então eu vou ficando descontando tudo em mim, eu me sinto bem fazendo isso. Parece que alivia a raiva toda. Então eu dou murro na parede do quarto com a porta fechada! Sento no chão me encolhendo, com aquela raiva e tristeza, pego a gillete vou ao banheiro, tiro a roupa, e começo a cortar a cocha, corto, corto, corto, depois lavo e banho, visto tudo e vou deitar. Coloco uma música sad, e fico ali chorando por dentro. Como eu já tinha dito eu não consigo chorar! Mesmo tendo um signo tão sensível.
Eu já estou com ódio da cara do pai, se ele continuar assim eu vou falar umas coisas pra ele.
Quando minha mãe chega, acha a casa toda limpa porém o quarto estava todo espatifado por conta do pai que fica caçando algo pra brigar.
Continua...
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Pessoal espero que tenha gostado desse capítulo. E estou fazendo de tudo para melhorar. E também peço que dê me as suas opiniões e também votem é só apertar na ☆ logo abaixo.
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Quem sou eu?
RomanceAnderson é um jovem que luta pelos seus direitos e pelo respeito de sua família que não aceita ele do jeito que ele é. ❖Não sei realmente quando tudo começou! ❖Será se foi quando eu morava na fazenda do vovô? ❖Ou quando eu mudei de cidade? ❖O...