A missão. p1- O pequeno Lance.

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Alguns meses depois, Pidge e eu fomos em uma missão diplomática a pedido de Shiro. Que já estava ocupado com outra missão e não podia ir, e como o Keith também estava ocupado, ele pediu para nós resolver isso em nome da Aliança Galática.
A missão parecia simples, nosso dever era apenas convencer dois povos, que morava no mesmo planeta, a se unirem. Cuja as razões da desunião ainda não sabíamos. Porém as coisas passaram bem longe de "simples".

Nossa "aventura" já começou com a queda da nossa nave, por causa de falhas técnicas. Geralmente era a Pidge que fazia a revisão das nave antes da gente sair em alguma missão, porém dessa vez ela não fez por que estava muito ocupada, depois que eu quebrei sem querer o coração do Chip. Ela passou varios dias refazendo o tal coração, mas aparentemente nem esse coração resolveu o problema do Chip. Então agora ela estava, outra vez, fazendo ajustes nele, tentando descobrir qual era o problema. Por conta disse quem fez a revisão da nave foi um cadete, e ele não fez um serviço muito bom.

Quando já estávamos quase chegando no nosso destino, a nave começo a apresentar vários defeitos, nos obrigando a fazer um pouso forçado. Em quanto caiamos tivemos que saltar da nave, usado os jatos das nossas roupas para diminuir o impacto, porém acabamos caindo em direções opostas, o que nos  separou por um tempo.

Mesmo com os jatos, o meu impacto com o chão foi muito forte, o que me fez perde a consciência por um tempo. Quando despertei, observei o meu arredor, e percebi que eu estava em uma enorme floresta, tentei falar com a Pidge pelo comunicador, mas não consegui, estava tendo algum tipo de interferência. "Espero que ela esteja bem"

Até que, de longe, vi uma fumaça saindo de um local mais a frente na floresta. Deduzi que era a nossa nave e decidi seguir rumo a ela. Eu sabia que aonde quer que a Pidge estivesse ela também iria para lá.

A nave não parecia esta muito longe, o problema era que não dava para ir em linha reta até lá, por que o terreno era cheio de altos e baixos. "Se pelo menos o meu jato estivesse prestando" só que com a queda ele também foi danificado.
E se já não tava ruim o suficiente, eu acabei encontrando um certo animal que eu não queria ver nunca mas.

Enquanto eu caminhava, vi muitos animais na floresta, uns que eu já conhecia, como alguns yalmors, e outros bem estranhos. Mas o único que eu não queria ver, apareceu do nada na minha frente, aquele pequeno monstrinho, que encolheu eu e meus amigos a alguns anos atrás.

Assim que ele me viu já se assustou logo, e se encolheu no casco dele. Fiquei parado, tentando não fazer nenhum movimento brusco, para não assusta ele. Então comecei a andar lentamente para trás, tentando voltar por onde eu vim.
O problema foi que, com isso de voltar para trás, eu acabei pisando em algo estranho, quando olhei para baixo, percebi que era uma cobrá, que se, não fosse pela minha armadura, estaria naquele momento com os dentes fincados em minha pele.

Com o susto acabei dando um pulo, e pisando em uma pedra, que me fez  desequilibrar e cair bem em frete do bicho, que assustado soltou aquele maldito veneno em mim. Poucos segundos depois já sentia meu corpo frivia, e o mundo ao meu redor crescer. Mas na verdade era eu que estava encolhendo.

Depois de encolhido comecei a soltar todo tipo de xingamento que vinha na minha mente, e a amaldiçoar aquele animal, a floresta e tudo ao meu redor.

- Porque Quiznak isso só acontece comigo?!_ gritei para o nada a minha volta.

Minutos depois o meu desespero so aumento, pois percebi que estava totalmente perdido. Eu não sabia de que lado eu tinha vindo, e muito menos para que lado eu estava indo. E já não dava mas para ver a fumaça da nave, a unica coisa que eu conseguia ver era mato e mais mato gigante.

Minha vontade era de chorar, gritar e espernear igual uma criancinha, e so não fiz isso, por que ouvi algo se mexer dentre as folhas. Para minha sorte era um yalmor. Se eu conseguisse monta-lo e ele me leva - se até um falnatorio, eu poderia voltar para o meu tamanho normal.

O yalmor estava bem tranquilo, ele ainda não tinha notado a minha presença. Então aproveitei para cria uma estratégia. Meu plano era, subir silenciosamente em uma planta que tinha perto de onde o yalmor estava e pular nas costa dele, assim como fizemos da outra vez. E foi isso que eu fiz, porem quando eu já estava bem posicionado, e pronto para pular, alguma coisa fez zuada na floresta e o yalmor começou a correr. Antes dele fugir, eu ainda consegui pular, mas ao invés de cair em suas costas, como era o plano, eu acabei caindo na sua calda e por pouco não fui arremessado para longe. Com dificuldade consegui me segurar em seu pelo e fique sendo jogado para cima e para baixo em quanto ele corria rapidamente.

Alguns minutos se passaram e eu já estava enjoado, e minha cabeça doía de tanto sacudi. E para piorar, parece que o yalmor percebeu que eu estava em sua calda, pois ele parou e começou a coça e lambe ela, me derrubado de cima dele. E depois começou a correr de novo. E lá se foi a minha salvação, correndo mato à dentro. Dessa vez sim, eu gritei e esperneie igual criança.

Depois de alguns minutos decidir seguir o mesmo rumo que o yalmor foi. Depois de muito caminhar, e de se passar, o que para mim eram horas, apesar de eu não ter mas certeza de nada com aquele minusculo tamanho, comecei a ouvir uma voz. Eu parei e tentei identificar de onde é que ela vinha. Eu não conseguia ouvi - lá direito, mas depois de um tempo, percebi que era a voz da Pidge. Comecei a correr no rumo de onde ela vinha, e pouco a pouca a voz ficava mais alta e coerente.

Conseguir finalmente ve - la, ela estava de costa para mim, sentanda em uma pedra. Parecia que ela estava falando com alguém, que eu não conseguia ver, mas que parecia está na sua frente.

- . . . O Lance é um bobão, arrogante e convencido. . .

"Ela ta falando de mim!? E com quem ela ta falando?"

- Ei!! Não fica falando dos outros pelas costa! _ grito, mas ela não me escuta. E então continua.

- Mas ele também é gentil, divertido, engraçado e até inteligente. E apesar dele não querer que os outros saibam, ele também é sensível e sentimental. Ele amadureceu muito nesses anos, eu acho que ele tem muito potencial e é um atirador habilidoso. E apesar de eu nunca ter dito isso para ele, eu estou realmente feliz por te sua companhia. . .

Ela continua falando outras coisas, mas eu ja não estava mas ouvindo, pois suas palavras ficaram se repetindo em minha mente, eu sempre soube que a Pidge me achava um bobão, mas eu não sabia que ela também pensava essas outras coisas de mim. E por algum motivo aquelas palavras aqueceram o meu coração. E pela primeira vez eu percebi que eu me importava com o que ela achava de mim.

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