𝐎 𝐑𝐞𝐭𝐨𝐫𝐧𝐨❄︎

❄︎𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 18❄︎

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❄︎𝙿𝚘𝚟 𝙰𝚔𝚎𝚖𝚒

Sento-me em meio a cela mal iluminada, fecho os olhos concentrado-me, respiro fundo ativando minha energia espiritual e Aisu me dava suporte com instruções enquanto Sanny observava preocupado.

𝐃𝐞 𝐚𝐜𝐨𝐫𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐓𝐨𝐬𝐡𝐢𝐫𝐨 𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐊𝐢𝐝𝐨𝐮 𝐞́ 𝐮𝐦 𝐫𝐢𝐬𝐜𝐨, 𝐦𝐚𝐬 𝐧𝐨 𝐦𝐨𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐞́ 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐚 𝐮𝐧𝐢𝐜𝐚 𝐬𝐚𝐢𝐝𝐚.

- Senhor das almas que envolve tudo e a todos, o que não se pode ver, onde alguma obstrução ocorre, te peço, me dê seu poder e me mostre a visão de Deus! - Após recitar o encantamento abro meus olhos.

Os sintomas logo começaram, minha visão estava turva e um zombido era ouvido, dando o sinal que havia funcionado.

- Haru! Akemi! - Ouço Sanny me chacoalhando preocupado.

Eu conseguia ver isso de fora, antes que os sintomas piorasse começo a mapear o local que estávamos. Os corredores estavam vazios, indicando que os subordinados foram para a linha de frente. Procurando mais a fundo do corredor, consigo achar Toshiro que estava sentado no canto da cela com a expressão apreensiva e olho seus machucados dele.

No canto de sua cela consigo ver Deon, que estava em situação parecida, tiro minha consciência de suas celas e procuro nossas Zanpakutous que se encontravam em outro andar, especificamente no salão onde estávamos quando acordamos, lá fora consigo ver o que ocorria, vi Yoruichi, Chad e Uryu quase adrentando o castelo.

- Ei! Vamos reage! - Ouço o grito de Sanny.

Minha visão começa a ficar vermelha como daquela vez e meu corpo todo parecia entrar em colapso.

𝐏𝐫𝐞𝐜𝐢𝐬𝐨 𝐯𝐨𝐥𝐭𝐚𝐫!

Grito a mim mesma para que consiga voltar a mim mas algo havia dado errado, eu ainda não conseguia ouvir nada além do zombido. Meu corpo estava em colapso e minha visão piorar.

- Isso não fazia parte do plano Akemi! - Ouço a voz de Sanny ao longe.

Sinto sua mão segurando a minha e começo a ter visões de mim mesma ao lado deles, memórias breves, como meu primeiro prêmio de esgrima ou minha primeira vez tomando sorvete.

𝐄𝐮 𝐩𝐫𝐞𝐜𝐢𝐬𝐨 𝐯𝐨𝐥𝐭𝐚𝐫!

Nesse momento acabo liberando uma boa parte de minha pressão espiritual trazendo-me de volta a consciência. Abro meus olhos lentamente, o zombido havia cessado, minha visão ainda estava em tons vermelhos e sinto meu estômago revirar.

- Calma! - Diz Sanny enquanto ele virava o meu corpo.

Eu vomitava sangue enquanto Sanny acariciava minhas costas, eu podia sentir sua preocupações. Ao me virar ele limpava as últimas gotas de sangue que escorria de meus olhos.

- Por favor, nunca mais faça isso... - Sua voz saía falha.

Eu não pude dizer nada, meu corpo estava indisposto e eu precisava seguir adiante com o plano. Levanto-me com dificuldade, Sanny me agarrou me olhando com repreensão.