Archie

Pouco me lembro da noite passada. Lembro me de ter chegado. De ter vomitado com o cheiro, e mais alguma coisa aconteceu mas não sei o que.

Quando acordei estava numa cama de casal azul num quarto azul com um tapete azul. Na mesa de cabeceira tinha um tabuleiro com um pão com manteiga, um sumo de laranja e um comprimido. Engulo tudo muito rapidamente e noto que o meu telemóvel está a carregar numa ficha no canto do quarto. Quando o ligo vejo que perdi algumas chamadas da Betty e muitas mensagens, assim como mensagens dos meus pais. Estou fodido. Mando uma mensagem aos meus pais é á Betty a dizer que está tudo bem comigo e que já ia para casa. Meto o telemóvel no bolso e vou-me embora. Quando passo pela sala de estar em caminho á porta da rua, noto que há imensa gente a dormir no sofá.

Chamo um Uber e vou para casa e mando uma mensagem também á Verônica a agradecer por me deixar passar a noite em casa dela e pelos cuidados que teve.

Quando chego a casa vou para o meu quarto e deito me na cama e começo a pensar no que aconteceu na última noite, mas nada me vêm á cabeça, nem uma única memória. O que é muito suspeito, até pelo facto de eu não ter bebido absolutamente nada.

Ligo á Betty para ver se ela se lembrava de alguma coisa. Mas a chamada foi para o voice mail.

...

Estou a preparar o almoço, um simples bife com arroz aquecido. As labaredas do fogão estavam bastante vivas, mais que o normal. Parecia que me chamavam para ir ter com elas. Eram fortes e dançavam uma dança alegre.

Quando dou por mim estou a aproximar a minha mão delas. Vais te queimar, diz uma voz na minha cabeça, mas outra diz para eu continuar. Quando toco nas chamas não sinto a minha mão a queimar. Sinto o calor mas de uma maneira diferente, sinto-o a entrar em mim, a fluir pelas minhas veias, pelo meu corpo. E vejo que estou a a segura-lo na minha mão, a dançar pelos meus dedos e que consigo dar-lhe forma, conforme os meus pensamentos.

Então de repente, entra uma equipa de homens pela minha porta, e eu não sei o que fazer. Quem são eles? Eu debato-me com medo, eles injetam-me alguma coisa e eu adormeço.

Cheryl

Cheryl acabou de acordar na sua grande cama de dossel. Como sempre a empregada deixou o seu pequeno almoço na sua grande secretária. Ela quebra o jejum, toma um banho na casa de banho e faz a sua higiene. Ela sente-se um bocado tonta e quando olha para o braço nota que tem uma picada como a picada de um mosquito.

Quase nada se lembra da noite passada.

Cheryl Blossom não é lá muito de ir a festas, desde a terrível morte do seu irmão Jason. Especialmente as da escola.

Mas quando Veronica Lodge a convidou, ela viu nisso uma oportunidade para tentar conquistar o maravilhoso Archie Andrews.

Ela lembra-se de chegar á festa, de andar á procura de Archie, de muitos rapazes a terem tentado seduzir, mas mais nada. Nem se lembra da maneira como chegou a casa. E era tudo tão mas tão estranho.

Ela desceu as escadas e foi cumprimentar a sua mãe que estava a ver televisão na sala de estar.

- Bom dia mãe.

- Bom dia Cheryl? Cheryl são três da tarde, o que a menina fez para chegar naquele estado a casa e ter dormido até estás horas indecentes?

- Mãe foi só uma festa. Não precisa de ficar assim comigo. Nada de mal aconteceu

- A menina chegou aos trambolhões e a vomitar a casa. Como assim nada de mal aconteceu, já imaginou o que poderia ter acontecido se alguém a visse. Já viu como ia manchar o nome Blossom. Se o o seu pai ainda estivesse aqui as coisas iriam ser muito diferentes.- a mãe de Cheryl disse isto num tom mais elevado do que o normal. E também tinha tocado no ponto fraco de Cheryl. O seu pai.

-  Aí sim mãe. Só pelo facto de pertencer a esta família de merda, não me posso divertir? Aproveitar a minha miserável vida?! Acha que é fácil ter de seguir todos esses protocolos e regras medievais. Mãe estamos e pleno século 21, e eu é que sei da minha vida de merda.

Cheryl chorava enquanto falava e sentia a energia a fluir por si. Pelo seu corpo inteiro.

Quando deu por si a televisão tinha arrebentado, as lâmpadas também e o fogão ligou-se.

E do nada entraram homens pela porta de sua casa e agarraram Cheryl e a sua mãe. Ambas se debatiam nos braços dos invasores.

Injetaram um líquido viscoso na veia de Cheryl e tudo ficou preto.

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Bem espero que tenham gostado deste capítulo. A partir daqui a história vai tomar um rumo diferente.

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[CANCELADA]Riverdale Uma outra história: Capítulo 1[CANCELADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora