[CANCELADA]Riverdale Uma outra história: Capítulo 1[CANCELADA]

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Verónica

A festa está a correr como planeado.

As pessoas estão a se divertir como seria esperado. A maioria está bêbada e os que não estão, estão drogados. 95% das pessoas não está no seu estado normal.

Podemos começar a implantação.

  Jughead

Estou a escrever a minha história quando recebo uma mensagem do meu pai

"Jug, hoje vou ficar no trabalho até tarde, tens do restos do almoço no frigorífico"

Jug suspira, em parte de desilusão, em parte por saber que o pai provavelmente já não viria jantar.

Tinha sido assim desde os últimos meses quando o pai foi promovido no emprego. Raramente vinha jantar a casa desde aí.

Então Jug vai à cozinha para preparar o seu jantar e olha pela janela para a casa dos Lodge no outro lado da rua. Havia vários adolescentes no pátio, e muitos mais dentro da casa. Mesmo com a janela fechada Jug conseguia ouvir a batida da música.

Ele não fora convidado para a festa assim como não foi convidado para as anteriores. Ele é aquele rapaz na escola, que ninguém fala, aquele que está sempre envolto em mistério. Ele só falava com Archie e às vezes com a Betty. De resto, não mantinha contacto com mais nenhum adolescente.

 
Ele ia sair da janela para preparar o jantar, quando viu um carrinho de gelados a parar à frente da casa Lodge. Podia jurar que a carinha nem parou, e quando passou, pode ver 3 homens. Um vestido de preto, outro de branco e o último de azul. Eles os três entraram na casa.

Os adolescentes no jardim nem deram fé do acontecido de tão pedrados que estavam, pensou Jughead.

Betty

Eu sou o Alfa e o Ômega. É a frase que vêm à cabeça de Betty quando esta desperta. A sua cabeça latejava de uma enorme dor, e a sua visão rodopiava. Os sons à sua voltam estavam estridentes e impossíveis de distinguir, mas dava para concluir que ela estava no meio da festa.

De repente veio uma enorme vontade de vomitar. Depois de deitar o conteúdo do estômago fora, a sua visão começou a para de rodopiar e os sons começaram a se distinguir.

Então ela deu por si numa cadeira no corredor do 2° andar. Um rapaz que não conhecia estava a tentar comunicar com ela, mas ela não conseguia ouvir o que ele dizia.

-  Estás...... vómito...... ajuda. - foi o que Betty conseguiu ouvir.

- Estás bem, o teu vómito está com uma cor estranha precisas de ajuda?

Agora Betty conseguiu ouvir as palavras.

- Não obrigada. - e então o rapaz afastou se e Betty tentou se levantar.

Todo à sua volta rodopiou e a dor de cabeça aumentou. Sentia que ia voltar a perder os sentidos.

Mas tal não aconteceu. A única coisa que se conseguia lembrar era de estar naquele sofá a jogar ao verdade ou consequência. E da frase. Não sabia de onde vinha mas aquela frase era nova para ela. De resto não se conseguia lembrar de mais nada, nem de como foi parar ali. Provavelmente por causa do álcool

Apalpou os bolsos das calças e encontrou o telemóvel, e foi ver as  horas.

- Merda já são 3 da manhã. - murmurou para ela própria. Ela tinha de encontrar o Archie, afinal ele vieram no mesmo carro.

Começou a percorrer a casa à procura dele, ainda sob o efeito do álcool, mas sentia que mais alguma substância estava no corpo dela, mas não sabia o que.

A casa estava claramente mais vazia, mas mesmo assim ainda havia um número considerável de adolescentes.

Foi até à sala, mas não havia sinais do Archie em lado nenhum, então começou a perguntar às pessoas. Todas elas davam informações muito vagas, na maioria das vezes nem sequer o tinham visto.

Mais uma vez foi ao telemóvel e tentou ligar-lhe. Foi para o voicemail. Amdou pela enorme mansão à procura dele, mas não havia nenhuma noticia do seu paradeiro. A certa altura começou a ficar preocupada.

Voltou a sentir náusea e voltou a vomitar, no chão alcatifado. Desta vez sentiu se melhor.

Do nada, Verónica saiu de uma divisão perto de Betty.

- Olá Betty. Estás bem, precisas de alguma coisa.- disse Verónica com um ar muito preocupado.

- Só um bocado bêbada nada demais. Sabes onde está o Archie?

- Eu convidei o para passar aqui a noite e ele aceitou. Queres que chame um uber, não estás em bom estado para conduzir.

- Acho que vou aceitar.- Betty pensava o quão estranho era Archie ter ficado lá a dormir. Assim como muita coisa estranha que se passou naquela noite. Mas neste momento não estava com cabeça para perguntas.

O uber que Verónica chamou, chegou pouco tempo depois e levou Betty para casa. Esta mal chegou tomou um banho tentando ser o mais discreta para os pais não ouvirem, tomou uma aspirina e depois deitou se na cama, caindo num sono profundo.