—Você já vai?
—Vou sim. Não posso ficar hoje, você sabe da minha condição.
—Claro, filho único com uma casa a vigiar?
—Não brinque com essas coisas, meu bem. Amanhã eu trabalho cedo, não posso ficar
—É, eu sei, pode ir.
Depois das 11h, à noite, já não é minha sua presença. Cada minuto que se estende depois é dedicado a sair daqui sem ter de voltar antes de nosso próximo encontro.
—Desculpa, bebê. Mas você sabe, eu trabalho cedo amanhã e as crianças ocupam muito do meu dia.
Então ajeita a blusa e o paletó, um beijo e saí pela porta. Fecha-se, assim caracteriza as semelhanças entre nós e a porta.