II

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—Você já vai?

—Vou sim. Não posso ficar hoje, você sabe da minha condição.

—Claro, filho único com uma casa a vigiar?

—Não brinque com essas coisas, meu bem. Amanhã eu trabalho cedo, não posso ficar

—É, eu sei, pode ir.

   Depois das 11h, à noite, já não é minha sua presença. Cada minuto que se estende depois é dedicado a sair daqui sem ter de voltar antes de nosso próximo encontro.

—Desculpa, bebê. Mas você sabe, eu trabalho cedo amanhã e as crianças ocupam muito do meu dia.

  Então ajeita a blusa e o paletó, um beijo e saí pela porta. Fecha-se, assim caracteriza as semelhanças entre nós e a porta.

Flor de ÍsisWhere stories live. Discover now