"[...] ao ler esse conto, você vai perceber o porquê, colocar três jogadores em um navio, em alto-mar, foi a ideia mais errada que poderíamos ter!"
* Este conto se passa após os acontecimentos narrados nos livros anteriores. *
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Craig
Para ficar claro, antes de iniciarem a leitura:
Eu sabia que daria merda. Desde o começo. Com os árabes nos olhando estranho. E ao ler esse conto, você vai perceber o porquê, colocar três jogadores em um navio, em alto-mar, foi a ideia mais errada que poderíamos ter!
Subimos a rampa de acesso do opulento navio. Sentia até um calafrio em olhar para aquele negócio imenso... em cima do mar! Deus! Nós iriamos morrer! Igual ao Jack no Titanic!
Madison me mostrara uma matéria em que era comprovado que acidentes com esse "meio de transporte" eram muito raros. O problema não era isso, o problema é que as chances poderiam até ser de uma para quatrocentas e duas mil, mas porra, era essa uma aí que me incomodava!
Procurei por crianças, senhoras de idade, e qualquer pessoa que parecesse inocente a ponto de Deus cogitar NÃO afundar este navio.
Não encontrei nada que me acalentasse.
Porra, estamos fodidos!
— Não acredito que conseguimos finalmente tirar férias! — disse Madison, erguendo as mãos para o céu, agradecendo.
Era a primeira vez, em um bom tempo, que nada de trigêmeos, nada de mãozinhas nos acordando em plena madrugada. Ou de Dog Dol deitando entre mim e ela.
Al Capone ainda permanecia sendo do lado negro. Aquele gato só faltava falar, Deus me livre. As vezes nos olhava estranho e eu era capaz de sentir seus julgamentos.
Mas mudando de assunto... Paz, finalmente paz!
Balela!
A verdade é que eu estava morrendo de saudade dos meus 3 Fs! Era uma saudade tão grande que eu estava cogitando abortar a missão de ficar sete dias em alto-mar, pegar o primeiro voo para Miami e me deitar na cama com as meninas aconchegadas nos meus braços, já que morriam de medo do escuro. Frank odiava aparentar fraqueza. Era o homem da casa. Já que eu, pelo visto, estava mais para uma criança, como eles.
Kalel também parecia arrasado sem Noah.
No vocabulário do Aidan, a alegria parecia estar em falta, sem Tristan e Tracy.
Se parássemos para pensar, a quantidade de meninos e meninas...
Não... isso não era uma boa coisa.
No entanto, a balança ficaria assim já que Destruidor e a tenista aparentavam não querer mudá-la.
Kalel, um.
Aidan, dois.
E eu, três.
Fazia sentido se parasse pra pensar que eu era mesmo o mais foda entre eles. Cachorrão tinha que fazer valer a pena o apelido, simples assim.