I

6.5K 521 391
                                    

N/A: ultimamente minhas ideias estão [?] e eu acho que tenho conseguido organizar, mas elas sempre são curtas e algumas nem sempre saem como eu planejei. mas o que – na vida – sai, certo? essa aqui é da música blue – gracie, que não é exatamente sobre isso e eu só decidi fazer uma releitura.

de novo, talvez eu escreva uma continuação.

até logo. beijos.

louis ator; harry universitário, regra do primeiro primeiro encontro, harry com problemas emocionais, conforto, apego.

~

"Engraçado", Ele diz e nenhum indício de que algo seja remotamente engraçado está comportado em seus olhos ou lábios. "Tenho quase certeza que disse algo sobre nunca dormir com alguém no primeiro encontro."

Harry enfia um sapato no pé, a pele de seu dedo esquentando a cada tentativa falha. Ele entende, mas não gosta de ninguém duvidando de sua palavras, por isso: "Não, não, eu não dormi com você; transamos."

"Ah hum", com um cigarro entre os lábios agora– Harry acha que fumar dentro de um quarto é, no mínimo, desrespeitoso e arriscado. Tenta levar em conta que é inverno, e Nova Iorque. "E você já vai?"

Ele precisa ir.

E dormir por trinta minutos antes que seja hora de acordar de novo.

"Não me importo se você ficar."

"O quê, você não vai sentir minha falta, vai?" Harry agarra o celular e as chaves direto do piso. O homem toca o pescoço, a garganta, e ele pode nitidamente ouvir suas unhas raspando a barba. Ele ri disso, do que ouve, e o jeito que Harry se sente inchado e muito quente é meio vergonhoso. "Porque tenho uma foto na carteira, se quiser."

"Prefiro seu número."

Harry se agasalha no casaco acaramelado, provavelmente cinco vezes mais caro que o que deixou, mais cedo, no clube. "Então pode tê-lo", ele chega mais perto, dedos gelados grafando seu número no celular de Louis. Ele ainda fuma perto demais. O céu através da janela é escuro. "Mas só para emergências, eu tenho que"

Ele corta Harry com um beijo, segurando seus cabelos em um aperto essencial, um que faz seus joelhos enfraquecerem de novo.

"Você não vai mesmo", diz, dentro de sua boca– Harry já está prestes a chorar mais uma vez. "Certo?"

"Certo."

É Nova Iorque. O inverno lá pode fazer Harry chegar à carência. Ele tenta dizer isso a si mesmo e não sentir-se culpado quando acorda atrasado na manhã seguinte.

"Te dou uma carona", Louis ainda oferece. Ele senta na borda do que eles aparentemente fizeram ser a cama mais desorganizada que já viu, sonolento e confuso. "Eu te levo, se quiser. Se precisar."

Harry odeia ele. Ele é um homem desempregado e odeia ele. "Ok, porque você me deve isso." Ele fica pronto no mínimo de tempo que consegue, entrando em colapso porque Louis Tomlinson está com esse sorriso espirituoso na boca, com fins de entretenimento.

"O quê?" indaga.

"Nada", responde ele, juntando os lábios com os dedos. Harry quer enforca-lo. "Você só é engraçado."

"Mas vai ser mais engraçado quando alguém acidentalmente empalhar você e isso não tiver relação ou correlação nenhuma comigo perdendo o emprego."

Louis rola para o outro lado da cama e dá um tapinha no lado vazio, sua voz abafada pelo travesseiro: "É domingo."

O sino dos idiotas toca. Harry é o único que pode ouvi-lo, o único em Nova Iorque inteira. "Domingo?"

better things (than what you want in NY)Onde histórias criam vida. Descubra agora