Algum tempo depois
Eu estou acordada já faz uns minutos, Dream foi gentil comigo hoje que milagre, eu estou com bastante preguiça mas quero conhecer a mansão, então pego meu óculos e o coloco, me levanto colocando minhas botas e começo a caminhar para fora do quarto, eu vou primeiro conhecer a mansão por dentro para depois conhecer a parte externa já que é relativamente mais prático para mim
Andava por vários corredores, céus essa casa é tão grande quanto o castelo do Papi, nos corredores só escutava o barulho do salto alto em contato com a madeira, como está muito quieto comecei a cantar para não me sentir tão sozinha
- “Anos a fio memórias e medos que, hoje esquecemos, seguimos enfim. Coisas ocorrem a dor pode ser cruel Isso é real? Ou só déjà vu e agora a festa acaba o público se foi, já passa da nossa hora o dia já começou” – Eu sempre amei essa música pois é ela que meus irmãos cantaram para mim quando estávamos livres daquele monstro, eu já tinha passado por diversos lugares, sala, cozinha, sala de jantar, sala de música, onde Shu estava dormindo profundamente, agora estou indo em direção aos fundo da mansão – “Como balões nós vamos voar livres enfim da dor do nosso lar e como balões que soltos estão livres da história que não saberão”
Algumas pequenas lágrimas escorriam involuntariamente pelos meus olhos fazendo aquelas lembranças voltarem com mais força, enquanto tentava fazer as lágrimas pararem encontrei um belíssimo jardim de rosas brancas
- Que lindo, flores são os únicos seres que a própria Afrodite admira a beleza – Digo me aproximando delas, sei que não estou sozinha, sinto a presença de Subaru por perto – Temos tanto em comum, tão belas e delicadas mas tão bem protegidas com afiados e mortais espinhos, não é Subaru-kun? – Pergunto me virando a tempo de ver ele aparecer na minha frente segurando meu pulso com força
- Fique longe das minhas rosas – Vejo que ele estava extremamente irritado, dou uma pequena risada
- Não farei mal algum a elas, sei que são importantes para você – Digo vendo ele afrouxar um pouco meu pulso – Elas foram plantadas por Christa certo? – Vejo ele se assustar
- Como sabe disso? – Pergunta soltando de vez meu pulso
- Minha mãe me disse, Christa amava rosas brancas e falava que iria ter um jardim só delas, elas são tão lindas quando a própria dona – Digo sorrindo me afastando de Subaru – Sei sobre o que pensa Subaru, quem sou eu? Só o tempo dirá, descobriram sozinhos, apenas irei dizer que estou aqui por vontade própria
Vou andando vendo ele travado no lugar, virando em um corredor me teletransporto para o corredor do meu quarto, onde vou andando até trombar com Reiji que fez o favor de aparecer na minha frente, eu fiquei muito puta da vida porque meu óculos caiu e eu tive que me abaixar para pegar, quando levantei dei um sorriso extremamente falso para o ser a minha frente
- Me perdoe Reiji-san, eu estava um pouco desatenta nem vi você aí – Digo abrindo a porta do meu quarto, vejo ele me estender um uniforme. Ótimo vou ter que voltar pra esse inferno
- Tome cuidado da próxima vez, o jantar será servido daqui a 1 hora, sem atrasos – Diz indo embora.
Entro no meu quarto, pego uma toalha e vou para o banheiro, coloco a banheira para encher e começo a tirar minha roupa em frente ao espelho, vejo minhas diversas tatuagens, dou um sorriso lembrando o significado de cada uma
- Não esperava que tivesse tatuagens – Vejo Ayato brotar, eu simplesmente prendo meu cabelo e entro na banheira
- Sempre gostei de tatuagens, então eu fiz, mesmo meu pai não gostando nada – Digo de olhos fechados escutando os passos do ruivo se aproximarem da banheira – Eu odeio receber ordens então raramente obedeço, meu pai sabe muito bem disso então não teve como me impedir, mas nem todas são tatuagens. – Toco na cobra que tem a cabeça no meu seio esquerdo e vai se enrolando, seu final é na coxa direita, as outras tatuagens são os nomes ou símbolos dos meus irmãos espalhados pelo meu corpo – Essa é minha marca de nascença. A pergunta que não me deixa quieta, o que você faz aqui?
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She's Different
FanfictionNão se sabia ao certo quem era ela ou o que era ela, mas se sabia de uma coisa, ela era estranha, diferente de todas as outras que já tinham, por ventura, pisado no chão daquela mansão "- Eu poderia te matar aqui e agora, mas não estou afim"