JUNGKOOK
Aparentemente, todas as pessoas presentes naquela praça estavam perto da fonte.
Era uma fonte dos desejos... tinha crianças roubando moedas, crianças jogando moedas, pessoas sentadas na beirada e pessoas molhando as mãos nela. Eu até perdi a vontade de fazer um desejo pela bagunça tremenda, e Jimin até comentou como estava cheio... e depois, disse que seria engraçado caso uma pessoa caísse ali dentro sem querer.
Quando imaginei isso, acabei rindo bem alto. Jimin riu também, mas provavelmente da minha risada fina e desengonçada... puxa.
Nós exploramos o lugar, mas tinha tanta muvuca que fomos fazer o outro caminho. Tinha uma barraquinha de algodão doce e Jimin saiu correndo pra comprar um...
Ou, pelo menos, foi o que eu pensei, até ver que ele acabou comprando dois. Um pra mim, e um para ele...
Eu aceitei com um sorriso feliz. Me sentia especial quando ele pensava em mim... como quando me comprou um disco e me trouxe chocolates. Era bom porque eu pensava muito nele também.
Nós nos sentamos num banquinho perto das orquídeas, um tanto quanto isolados. Isso porque ninguém parava naquela praça. As pessoas só caminhavam, passando direto, enquanto nós dois estávamos parados. A gente encarava elas e comia algodão doce, observando as flores como se elas fossem o desenho mais legal que passa na tevê.
Mais engraçado do que isso, foi eu acabar com meu algodão doce muito rapidamente, sem ao menos perceber. Quando olhei para o Jimin, o dele não estava nem na metade. Me senti constrangido, ao mesmo tempo que ri um pouco...
Jimin não entendeu de primeira a minha risada, mas quando viu meus olhos fixos no seu algodão doce e, em seguida, meu palito completamente vazio, ele riu também.
— Você enfiou tudo na boca, foi? — ele indagou, tirando pedacinho por pedacinho do seu, ingerindo bem aos pouquinhos.
— Mais ou menos isso... — eu digo, fazendo-o rir. — Qual é a graça? Desmancha na boca... você enche e tenta mastigar, aí do nada tudo some! É mais legal assim.
Jimin deu mais risada, balançando sua mão de um lado para o outro. Ele tirou um pedacinho do seu algodão cor de rosa, colocando pertinho da minha boca.
— Pega um pouquinho e só deixa derreter — disse ele, me oferecendo. — Sem tentar mastigar... sério, Ggukie! Você é a primeira pessoa que eu conheço que tentar morder um algodão doce...
Eu pisquei meus olhos, sorrindo, vendo-o rir.
No fim, eu abri minha boca para aceitar sua oferta. Quando Jimin percebeu, aproximou mais o pedacinho do doce para perto dos meus lábios. Eu não mordi quando coloquei dentro da boca, mas fechei meus lábios... e mas acabou ficando um pouquinho estranho, porque toquei a boca na pontinha dos dedos dele... e tanto ele quanto eu reagimos a isso.
Ele juntou as sobrancelhas sutilmente e afastou a mão de uma forma mais lenta que o usual. Já eu, praticamente esqueci do fato de que tinha algodão doce na boca. Só fiquei pensando que o beijei... de uma forma muito estranha e diferente, mas ainda sim... eu toquei nele com os lábios. Isso é um beijo, não é?
Jimin ficou olhando pro algodão doce um tempão, sem se mexer direito. Já eu, fiquei olhando pra ele... sem me mexer direito também. Será que eu sujei ele de... saliva?
Ai meu Deus. Isso foi nojento?!
Contrariando meus pensamentos, Jimin fez uma espécie de biquinho com os lábios, pegando algodão doce com a mesma mão que me deu. Ele colocou na boca, agindo normalmente... puxa...
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Ele é Como Rheya {jikook}
FanfictionÉ o começo do primeiro dia de aula depois das férias de verão quando Jeon Jeongguk sente que o ano letivo de 1983 será como qualquer outro. Ou seja: comum e muito chato. O que depois de alguns minutos ele descobre ser um completo engano, já que um g...