O CONTRATO (Em Revisão)

Minha Propriedade

JADE

Sinto meu corpo ser sacudido na cama, abro os olhos lentamente e vejo mamãe na minha frente.

Era terça-feira e eu ainda estava muito abalada pelo que havia acontecido na casa de Alarick.

_ Bom dia mamãe. Digo ainda sonolenta.

_ Bom dia minha menina linda.

_ Obrigada por me acordar, hoje vou procurar emprego. Falei a ela.

_ Vamos tomar café. Disse ela.

_ Vamos. Digo sorrindo.

Fico muito feliz pela forma que mamãe me trata, é a primeira vez depois que eu cheguei, levanto da cama e vou para o banheiro, tomo um banho rápido e coloco um vestido azul, escovo meus cabelos e saio do quarto rumo a cozinha, papai está sentado a mesa e mamãe colocando pratos e xícaras para o café da manhã.

O café da manhã é agradável e amigável, depois que terminamos saio para ir procurar emprego.

Já são três da tarde quando chego em casa, mamãe está na cozinha e papai está na sala.

_ Cheguei. Digo.

Vejo mamãe surgir na sala.

_ É então o que você conseguiu? Perguntou ela.

_ Nada ainda. Digo com desânimo.

_ Você é uma tonta mesmo, se você se casar com Selso, não vai precisar procurar emprego.

_ Mamãe eu não quero me casar com Selso, chega. Digo irritada.

_ Caleb diga alguma coisa, diga que ela tem que se casar. Fala mamãe contrariada.

_ A minha filha não vai se casar com ninguém, chega! Disse papai com frieza.

_ Então vão os dois sair da minha casa e procurar uma solução para nosso problema financeiro, ontem chegou a conta do hospital, como nós vamos pagar isso? Perguntou ela aos gritos.

Ela segurou papai pelo braço e o puxou porta a fora sem qualquer cerimônia, deixando ele no lado de fora eu saio para ajudar ele, e mamãe fecha a porta.

_ Mamãe abra a porta! Grito batendo com insistência.

Ela não abre, e como se já não bastasse, começa a chover, vou até papai e o pego, ajudando a levantar.

_ Me desculpe querida. Disse ele em um sussurro.

Seus olhos se fecham lentamente.

_ Papai! Acorda! Socorro alguém me ajuda! Grito em desespero.

Uma mulher surge na varanda da casa ao lado.

_ Pelo amor de Deus, o que houve? Perguntou ela assustada.

_ Por favor ligue para uma ambulância, papai está desmaiado e eu...

Sinto as lágrimas em meu rosto se misturando a chuva, a mulher me olha com compaixão e entra em sua casa, tempos depois uma ambulância para na frente de nossa casa, eles colocam papai dentro e eu entro logo depois.

O hospital está vazio e o sol começa a sair novamente.

_ Senhorita Parker, poderia vir até minha sala, por favor.

_ Claro. Digo a ele.

Sigo até o escritório do médico e entrei.

_ Sente-se. Diz ele.