1 Capítulo

466 30 7
                                    

* Não revisado
* 032991068432 grupo no zap chamem lá para participarem!

**

Sempre lutei com tudo na minha vida, mas naquela manhã estava totalmente sem motivação. Calma, vou te explicar! Acordei e bati a merda do meu adorável dedo na parede, morri de dor, lógico! Fui tomar um banho ao amanhecer e o chuveiro queimou. Queimei os dois paes na sanduicheira e fiquei com fome. Atrasada vinte minutos, com a certeza que minha patroa falará horrores na minha cabeça. Desço daquele maldito ônibus, caminho até a entrada do restaurante onde trabalho. Não é um restaurante de classe média, e sim algo proveitoso para situação que me encontro ultimamente! Faz cinco anos que trabalho no The Pub's Food é um restaurante que sempre me dei bem, até que a nova dona tomou o cargo do antigo senhor Antony, morreu de câncer a um ano e meio… que Deus o tenha! Logo na entrada avisto Julius, o único que pode me influenciar a não desistir.

_ Bixa, oque aconteceu com você?. - perguntou horrorizado com minha aparência. _ Catou essas roupas em qual asilo de caridade?.- Julius sempre tem esse tom humorístico, o que me faz sair do caos que é minha vida.

_ Juli você sabe que eu não tenho andado legal. - Disse jogando a bolsa encima da mesa que supostamente estava reservada.

_ Prepare então, por que seu atraso gerou um monstro pior do que é!. - disse apontando para aqueles dois seios postiços de minha patroa.

_ Não acredito que teve coragem de novamente atrasar Hellen. - Ela parecia ter saído de um circo naquela manhã. Não sei se é a minha falta de costume em não usar maquiagem ao amanhecer, que fazia eu ter tanta raiva dela por usar mais que o devido.

_ Me desculpe. - Disse me levantando.

_ Isso não vai salvar seu emprego. - mexendo em suas unhas em acrílico debochou. _ Não terá desculpas o resto da vida!. - disse apontando o indicador. Que ódio dela…

_ Ela não teve culpa. - Juli tentou se interfirir. _ Ela terminou com um namorado. - olhei surpresa para ele. Eu nunca soube que tinha um namorado.

_ Ela namora?. - perguntou incrédula. Eu não era um bicho de sete cabeças, era apenas parada. Não ligava muito para me arrumar e talvez esse seja oque fazia ela debochar tanto.

_ Pode crê. - Ela concordou sem muito acreditar e continuou um discurso chato durante uns quinze minutos.

Troquei minha roupa colocando o uniforme, estava preparando uma mesa para um jantar que haveria mais tarde. Não tive muitas informações sobre quem seria os convidados, apenas que era um magnata importante.

_ Se continuar pensativa assim, vai perder o melhor da noite. - meu amigo chegou estalando os dedos enfrente meu rosto.

_ O melhor da noite?. Perguntei

_ Sim, aqueles homens de ternos lindos que virão hoje. - Disse se abanando. Esqueci de mencionar, Juli era gay.

_ Um barrigudo, com bigode e meninas novas ao seus lados como acompanhantes. - Eles sempre compareciam...

_ Tenho certeza que essa noite promete o contrário. - animadíssimo continuou dizendo sobre os novos frequentantes da noite. Depositamos as maravilhosas taças de cristal sobre a mesa e talheres para todos os tipos de comidas. O restaurante abriria em trinta minutos e em uma hora chegaria os magnatas. Foram separadas vinte e duas cadeiras, com três compridas mesas para servi-los. Nunca havíamos depositado tanta originalidade em três extensas mesas. As toalhas brancas deixavam elas com dó de tocar. Me peguei pensando em quão diferente era dividido esse pequeno mundo nosso. Enquanto muitos têm, muitos passam vontade.

_ Vamos, pelo ou menos um reparo. - Meu amigo ensistia em dizer que eu era uma pessoa ridícula naquela noite de classe como seria. Todas as meninas que trabalhavam no The Pub's Food se vestiram a gala naquela noite… maquiadas e bem vestidas, como mandado da patroa.

_ Você sabe que não preciso disso. - reclamei

_ Pelo ou menos um Baton e um lápis de olho. - Retrucou saltando da bolsa maquiagens. Soltei meu cabelo ainda tramando uma briga interna com ele… estava espetado pedindo uma boa hidratação, mais seria impossível nas condições atuais de tempo que eu tinha. Prendi em um rabo de cavalo alto e me senti satisfeita com o resultado. Meu cabelo era de um preto azulado, até a bunda de comprimento. Meu rosto não era tão feio, nem tão bonito. Era adaptável!
_ Tome.- me entregou um batom vermelho e encarei-o chocada.

_ Eu sou uma empregada. - disse.

_ Mesmo assim, não precisa passar essa impressão. - Ele era impossível… resolvi obdece-lo. Minha boca era bonita, pelo ou menos alguma coisa deveria ter no pobre né? Me aprontei como mandado por Juli e me satisfiz no resultado.
Escutamos uma batida na porta do provador e era Roberta! A patroa!

_ Vamos. Chegaram. - disse nervosa e feliz. Ela estava prestes a faturar uma grana alta e eu não levaria mais que um "nossa como você é bonita" como todos os magnatas insistiam em dizer.

Saímos do provador e ao chegar na portaria, uma limousine estava saindo enquanto vários ternos pretos adentravam o local. Como havia dito antes, eram todos senhores praticamente… acompanhados lógico, por damas com colares de diamantes que iluminavam o ambiente. Que brega!

_ Sejam bem vindos. - disse Roberta a todos da mesa. Havia uma cadeira vazia, a qual suspeitei não ter comparecido. _ Gilbert e Dark irão servi-los durante a estadia de todos vocês em meu restaurante. - um senhor a ouvia dizer atentamente e sorriu ao me encarar. _ Bom apetite a todos. - com um olhar de ordem, deixou a mesa dos magnatas deixando Juli e eu ao dispor de todos.

_ Seja bem vindos senhores. Oque irão iniciar a noite?  - perguntou Juli calmamente e profissionalmente.

_ Esperaremos o senhor…

_ Cheguei. - Entre a mesa e a cadeira que estava vazia ouvi a voz que fez cada fio do meu corpo arrepiar e o olhar surpreso de Juli brilhar. Puta que pariu que voz era aquela?

Vendida Ao Inexplicável Onde histórias criam vida. Descubra agora