Evelynne: The Last Elf

A Arqueira Solitária

Esta história começa em uma pequena comunidade de elfos no meio da floresta.

Mais especificamente uma pequena família deste lugar, com um pai e uma mãe com três filhos a cuidar. Seu foco entretanto, é a jovem garota de curtos cabelos brancos, Evelynne é seu nome.

- Você acha que é uma boa ideia? Ela pode não estar preparada... - o pai da família, Eirele fala.

- Ora vamos, ela esteve se preparando sua vida inteira. Ela está mais que pronta. - retruca a mãe, Alea.

- A vida toda... - fala o homem com indignação. - Ela tem 86 anos, quase não viveu ainda. Como podemos confiar tanto poder a uma jovem menina? - pergunta, quase como para si mesmo.

- E então, este poder a treinará. Isto não a tornará digna? - fala a mulher, então seu marido apenas ficou a observando.

Após certo tempo o homem concordou, o grande arco e colar mágico seriam entregues a jovem logo. Todavia, algo que eles não sabiam, duas pessoas não concordavam com tais poderes nas mãos da garota. Seus dois irmãos mais velhos Arden e Erdan, tinham sede do poder possuído por sua família.

Os irmãos cheios de ódio pela decisão, contrataram um elfo negro, que mal sabiam que era charlatão. Pagaram-lhe até mesmo adiantado para o trabalho, matar a irmã e lhes levar o colar e o arco era o contrato.

Os gêmeos mal esperavam a traição, principalmente com inclusão de demônio. Juntos acabaram com toda a comunidade, de família por família, deixando por último o prato principal, a casa dos Sarsantyr.

Ao lado de fora de sua residência, Arden e Erdan estavam a espera do velho drow contratado, quase sendo pegos de surpresa quando chegou. Por pouco suas cabeças nao foram levadas como troféus.

Enquanto isso Evelynne e seus pais estavam todos dentro de casa. Sua mãe preparando o alimento e seu pai conversando sobre furtivas formas de ataques. Porém algo as surpreendeu, o homem simplesmente parou e caiu ao estremecer.

Quando se levantou pegou seu punhal e avançou, tentou atacar a filha, mas felizmente falhou. A mãe assim que olhou percebeu o que estava acontecendo, seu marido estava possuído por algum demônio nojento.

Muitas foram as tentativas de ataque até Evelynne e Alea, porém apenas conseguia desferir pequenos arranhões. A menina bem treinada, ajudava a mãe o quanto podia, porém quando sua mãe foi acertada seu corpo em choque permaneceu.

A mulher, caída ao chão olhou para a menina e então falou...

- Evelynne! Pegue o arco, ago- - a mulher foi interrompida, além da pequena adaga enfiada em suas costas, dois indivíduos adentravam a casa um elfo e um demônio.

Antes do corpo de Alea começar a pesar, seus olhos começaram a revirar, logo uma chama negra de dentro para fora carbonisou o corpo da mulher. Eirele começou o mesmo processo que a mulher mais velha, Evelynne correu até o arco da família, pronta para atirar, porém seu corpo estava totalmente travado.

- E-Eve..... - essa foi a última palavra de seu pai, até que de seus olhos chamas negras se fizeram presentes.

A jovem, em seu momento de distração se teve derrubada, isto fez com que a flecha que ela mantinha se soltasse, assim que entrou em contato com a madeira da parede, uma grande luz invadiu o local. O arco a havia a aceitado como nova dona.

Com a pequena brecha que teve rapidamente levantou se, pegou o colar de sua mãe e fugiu o mais rápido que pode. Indo em as casas de seus conhecidos da vila e os encontrando-os todos mortos.

Correu para longe sem rumo e sem ninguém, Evelynne logo cedeu em prantos na beirada de um rio qualquer, a imagem da morte de seus família não saia de sua cabeça, ela já sabia que os irmãos estavam planejando acabar com sua vida, mas nunca imaginaria que os mais velhos fossem capazes daquilo.

Enquanto isso, seus irmãos de sangue frio observavam as lamúrias de sua irmã. Queriam atacar, mas esperariam o momento, pega-la de surpresa e acabar com todas as camadas de sensatez e firmeza da mais nova.

Por muitos anos Evelynne viveu na floresta, isolando-se de todos e matando a todos os drows nos quais via. Ela jamais iria ser ingênua de que as raças poderiam ser pacíficas, ela sequer conseguia acreditar em sua própria raça novamente, todavia desta forma viveu, até encontrar um grupo de matadores de bestas, juntando se para expandir seus conhecimentos e vingar sua família.