Capítulo Único

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Oi, fofos. Eu meio que atrasei MUITO no dias dos namorados. Eu estava planejando essa one-shot pro dia 12, mas, coisas deram errado e foi atrasada até esse dia. Acabou ficando muito corrido, e não deu pra escrever tudo o que planejei. Eu nem sei o porquê decidi postar, afinal. Bem, espero que gostem.

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9:00 — 12/06/2019

Meu celular vibrou na mesa de canteiro, fazendo-me despertar do sono profundo que estava. O toque não parava, e, se fosse apenas uma notificação, teria muito bem passado batido.

Solto um grunhido irritado, afinal, ainda era cedo — pela maneira que a luz passava pela janela, eu presumi isto — e podia dormir muito mais. Até por que, ontem eu dormi tarde por ter ficado falando com o Reaper pelo celular, e estou extremamente cansado ENTÃO EU SÓ QUERO DORMIR EM PAZ! PORRA!

De qualquer maneira, eu esfrego meus olhos de maneira lenta, e pego meu celular. Era uma chamada de Reaper, o meu namorado. COMO ele está acordado a essa porra de hora sendo que ele ficou até as 5h da manhã ontem falando comigo? Tem vezes que eu realmente não entendo. Mesmo assim, atendo a sua ligação, afinal, pode ser algo importante.

— Bom dia, Gen! —, ele animadamente falou.

— Você me acordou. —, eu queria poder dizer muito mais e chamá-lo de todos os nomes possíveis, mas estou com sono de mais para isso.

— He, eu sei! Me desculpe. —, como ele tá tão animado a essa hora da manhã? — Hoje é dia dos namorados e quero fazer algo especial com você.

A primeira coisa que pensei foi em sexo. Mas ele com certeza estava falando de uma outra coisa, algo bem mais fofo. Não sei dizer se isso é bom ou ruim, já que, mesmo eu sem admitir, amo as duas coisas.

— Huh. —, respondo. Minha mente não estava funcionando normalmente ainda.

— Poderia você abrir a porta? Decidi te ligar para não acordar seus irmãos.

— Huh. —, digo, ainda sem processar o que ele tinha falado. Eu poderia dormir agora mesmo. —, pera, você tá na porta?

— Heh, sim! Poderia vir aqui abrir?

— Mmmmmm... —, me sento na cama, olhando para o nada e pensando em literalmente nada. — Tá, to indo, só deixa eu me arrumar.

— Você fica ótimo de qualquer jeito.

— Nem vem.

[...]

Abro a porta da minha casa, vendo Reaper!Sans apoiado na parede. Ele estava com uma jaqueta azul, uma calça jeans, e uma camiseta preta, de braços cruzados. Fecho minha porta sem olhar para ela.

— Por que a esta hora? Eu to caindo de sono... —, eu poderia muito bem dormir em pé.

Peguei a primeira roupa que vi no armário, sem nem ver o que tinha vestido. Provavelmente, era minha roupa típica.

— Eu te pago um café. —, saiu da parede, dando sua mão a minha.

— Podemos negociar... —, respondo misteriosamente, dando um tom de comédia a conversa.

Eu amo café, e Reaper também, então, quase sempre quando saímos, íamos no StarBucks — que era o segundo lugar favorito dele — e pedíamos sempre por 2 cafés.

Reaper entrelaça nossas mãos. Eu realmente amo andar de mãos dadas com ele, mas, geralmente não gosto de tomar a iniciativa.

— Você não tomou café da manhã ainda, né? —, ele perguntou, mas já sabia a resposta.

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