02. trick or treats

43 4 39
                                    

Dustin chegou mais tarde do que esperava em casa, passou o resto da tarde perseguindo Max junto com Lucas e acabaram descobrindo que ela era realmente a Mad Max.

- Dustin, meu Deus, achei que tinham te sequestrado! - Helena grita para o irmão enquanto saía pela porta da frente - Escuta. - Ele falou pedindo silêncio para ouvir o barulho que vinha de dentro da lata de lixo.

- Deve ser o Miau, a mãe disse que ele fugiu hoje. Vamos, Dustin, entra. - Ela apressou o irmão e então o mesmo entrou ainda intrigado com o barulho dentro da lixeira que não parecia ser um gato.

CASA DOS WHEELER

Karen reclamava de algo com o marido quando ouviu batidas na porta.
– Natália, vai ver quem é. – Ela gritou para a filha e depois voltou a reclamar com o marido.

Natália desceu as escadas já imaginando quem poderia ser, usava uma fantasia de esqueleto que combinava com a de Timothee.
A garota abriu a porta e viu seu amigo, o que a fez sorrir:
– Você veio com a fantasia! Vai ser incrível.

– Quem é, Natália? – Perguntou Karen – O Timothee, mãe.
– Quem? – Indagou o pai.
– Timothee, aquele menino que eu te falei, o marginalzinho. – Ela ouviu a mãe dizer e então resolveu que essa era a hora dos dois irem a festa.
– Tchau, mãe, pai. – Ela se despediu porém nenhum dos dois ouvia, Karen brigava com o marido e ele só prestava atenção na televisão.

– Por que eles me chamam de "marginalzinho"? É ridículo.
– Não sei, mas agora vou começar de chamar de meu marginalzinho. – Natália ri e então percebe que falou “meu” e então ambos coraram ficando em silêncio até que Natália diz para quebrar o silêncio constrangedor que se iniciou:

– Temos que buscar Helena, acho que a Bruna, Carlos e Maria já estão lá.
– Achei que Helena não ia.
– Também achei, foi difícil convencer ela a ir.

Assim os dois adolescentes andaram mais algumas casas a frente até chegarem na de Helena que não estava nem um pouco satisfeita em ir a festa:
– Você está vestida de que? – Natália perguntou analisando a vestimenta comum de sua amiga – Eu mesma. – Helena falou com simplicidade saindo e em seguida trancando a porta.

– Não seja tão estraga-prazeres. – Diz Natália e Helena da de ombros:
– Foi você que me obrigou a ir.
– Gente, vamos logo, por favor. – Suplicou Timothee – Claro, anjo. Vamos. – Natália diz e então os três adolescentes começam a caminhar até chegarem a uma casa grande, do lado de fora já dava para ouvir a gritaria e a música alta.

Entrando dentro da casa já avistaram Bruna vestida de zumbi e Visentin estava com Bill Skarsgard, o garoto que ela era apaixonada mas para sua infelicidade apenas foram a festa como amigos.

– Oi, gente. – Cumprimentou Visentin – Oi, sua fantasia combinou com sua personalidade. – Helena brincou vendo a fantasia de palhaço assassino de sua amiga que também combinava com a de Bill:
– Vai pro inferno, idiota. – Ela ouviu a garota resmungar e então começa a rir dos xingamentos gratuitos.

– E aí, cornos. – Carlos fala os cumprimentando, ele usava uma fantasia incomum: colono.
– Carlos já chega xingando, cadê o respeito, Ceola? – Perguntou Timothee – Ta aqui. – Carlos falou levantando o dedo do meio e rindo da própria piada em seguida.
– Você tem um dom para a comédia, Carlos. – Bruna diz zombando da piada de Carlos porém esquecendo que suas piadas também não são de alta qualidade.

coisas normais | squadficOnde histórias criam vida. Descubra agora