No vidigal

-cap 9-

TERROR P.O.V

[...] TRÊS DIAS DEPOIS

Acordo por volta das 10:30. Tomo um banho, escovo os dentes me visto e vou tomar café. Logo em seguida vou para boca. As buscas pela Duda não para, e até agora não temos nenhuma pista. Chego na boca e Pataty e DL estam fumando, falo com os dois e entro para minha sala, fico encarando a parede, até alguém bater na porta me tirando dos meus pensamentos. Murmuro um "entra".

-Mano, Rato ta ai. Disse que é urgente.- Pataty fala na porta.

-Manda ele entrar. -Rato entra, Junto com DL e Pataty.- É sobre o Erick?

-Sim.- Me arrumo na cadeira. - Mês passado foi na maré na casa de um amigo, passei perto da boca e Erick estava limpando um carro. Ontem estava fazendo umas buscas e encontrei um Anuncio de um carro roubado na zona sul, e era o mesmo carro que vi na Maré.

-Tem certeza?- Pergunto meio desconfiado

-Terror, sou proficional, confia. A placa do carro que eu vi na maré, é a mesma do carro roubado. A policia estava atrás desse carro, e encontraram ele na Barra da tijuca.

-Você ta querendo dizer...

-Que concerteza o Erick usou esse carro quando sequestrou a Duda

-Ele estava no asfalto, com certeza sabia que seria perseguido.- DL diz.

-Sem carro ele não iria tão longe- Pataty argumenta.

- Tem um galpão abandonado na barra. Bora atrás desse fiho da puta.

[...]

Não perdemos tempo para vir atrás dele, mas também não sabemos se ele vai estar lá. Só quero encontar Duda.

Paramos numa esquina antes do galpão e vemos uns caras rondando ali, mas não demora muito e eles sairam. Alguns vapores ficam de vigia, enquanto eu Pataty e DL entramos. O galpão era grande mas estava vazio, nos separamos e procuramos por toda parte, mas nada. Abri uma porta e encontro tudo sujo de sangue, mantenho meus pensamentos firmes para não pensar que aquele sangue todo poderia ser da Duda.

-Ele não está aqui, vamos embora, esse sangue não é dela. -Pataty me puxa.

-Não vou voltar para o morro até encontrar e matar ele.

-Terror a Barra é enorme, precisamos de mais pistas.- DL diz quando entramos no carro.

-Por que esse filho da puta não da sinal de vida?

-Ele não vai passar muito tempo calado. -Diz pataty

Voltamos para o morro e vou direto para casa. Entro em casa e vou tomar um banho para esfriar a cabeça. Saio do banho visto apenas uma cueca e vou na sacada do meu quarto onde dava para ver o mar e o morro todo. Essa vista me acalma.

GABI P.O.V

Minha ficha ainda não caiu, tive quer vir no postinho do morro fazer um exame de sangue, que também deu positivo, o que me impressiona é que descobri que já estou de quase 3 meses.

-Amiga você tem que contar para o Pataty, já faz três dias que você descobriu.

-Eu vou contar, só precisava ter certeza e estou criando coragem, não sei se ele vai assumir.

-Vai porque ele não é louco. E falando nele... Fica de olho, vi Júlia pegando DL na sorveteria.- Diz com a cabeça baixa. - e quando chegou em casa disse que Pataty era lindo e um amor de pessoa.