Quando Me Olhas

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Quando me olhas
Sinto me desnuda
Vestida apenas com o véu do desejo
Quando ouço sua voz
Grave e profunda
Me faz ruborizar
Meu coroo arde em febre
Quando me tocas
A voz fica presa na garganta
Fico ofegante
Meu sorriso
Um disfarce inútil
O toque dos seus lábios
É onde reside toda minha covardia
Que me tira do eixo
Me rouba o juízo
Me sinto uma exibicionista
Expondo o meu insubordinado  desejo
Que do vértice de meu corpo
Me toma por inteiro
Sou palco de deleite
Para espectadores ávidos
E odeio admitir
Que sou irremediavelmente tua
E me deixo sucumbir
Pelo meu irremediável desejo por ti

Me abro em florOnde histórias criam vida. Descubra agora