Prólogo

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Oi, eu me chamo Amy Gracy. Tenho 1,70 de altura, sou loira, olhos azuis, bubum durinho e seios empinados... (risos) Estou brincando com você. Sim, com você. A pessoa que está lendo agora. Muito bem, eu não menti sobre tudo, não completamente. Sou loira sim e tenho olhos azuis, mas essa de bumbum isso e seios aquilo é uma coisa completamente nada haver. Eu me exercito com frequência, mas nada do tipo gostosa sarada de academia. Me alimento, não sou anorexica, embora não faça restrições modais. Tipo? Lacfree, sugarfree, glutenfree e tudo mais em inglês que você possa usar e parecer chique e no auge.

Há, meu nome não é Amy. O meu nome real é meio "trash", parece nome de personagem de filme de terror que é assombrada por fantasmas, mas fazer o quê? Meus pais escolheram... Mas eu não vou fazer uma dissetação sobre as implicações do meu nome. Tenho muitas caraminholas na cabeça. A maior parte delas vem de um tema bem comum e ao mesmo tempo mistificado: sexo. Isso mesmo. Vamos falar de sexo? A primeira coisa que sua mente quer dizer é NÃO! Afinal, passou a vida inteira ouvindo que isso é sujo, errado e etc. Mas lá no fundo, bem lá no fundo, você quer gritar SIM! Me conte tudo que há para saber. E se eu tivesse pensado nisso antes, eu não teria me dado tão mal.

A minha história é tão clichè quanto o monte de livros que existe hoje em dia. Não espere um conto de fadas, não é sobre isso que estou falando. O clichè vem de eu ter namorado o mesmo cara por séculos. Está bem, estou exagerando, mas quando se tem 24 anos como eu e namorou a mesma pessoa por mais de cinco anos, isso parece como uma eternindade. Enfim, namoro de anos, comodismo, crença em casamento e filhos, uma família e de que tudo estava certo para todo o sempre. Espera! Eu disse namorado? Não, eu quis dizer ex-namorado. 

Eu vou explicar. Lembra quando falei clichè lá em cima? Pois bem. Eu o peguei me traindo e ele ainda me disse que a culpa era minha porque sou fria, não faço anal e um monte de bobagens que os homens dizem quando querem fazer você crer que não é boa o suficiente. Acontece, que ele foi a única experiência que tive em toda a minha vida sexual! Logo, se não sei nada é porque ele foi uma droga de professor.

Resumindo a história. Depois de tudo isso resolvi fazer diferente. Chega de regras, chega de leis, chega de normas. Vou me aventurar no tema que é recorrente nas cabeças humanas há cada quatro segundos. Ele mesmo, o sexo. E para isso vou fazer uma lista de tudo que quero fazer e testar e seguí-la a risca. Uma lista de tudo que vier a minha mente e tiver vontade. Vou decretar o ano de aprendizado sexual da Amy Grace. E durante todo esse tempo nada de preconceitos, nada de leis. A única regra será o prazer.

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