everything is gonna be okay •fillie

Chapter 4

É o mais importante...

Era manhã de sábado, 8am , mas não daqueles típicos sábados, que todos estão felizes, que tem um céu azul, um sol escaldante, crianças brincando e correndo na rua. O dia estáva nublado, e um leve sereno caía do céu. Eu estáva com os braços apoiados na janela, apenas observando o temporal. O tédio estáva me dominando, não havia recebido nenhuma mensagem da Millie, eu espero que esteja tudo bem com ela...

SMS

*Oi Millie
Vc está bem?
(As mensagens são enviadas, mas sem obter nenhuma resposta)

SMS ended

Desligo o celular, e o coloco encima da cômoda ao meu lado, e continuo a olhar para o lado de fora.
Fico por mais alguns minutos esperando alguma mensagem de Millie, eu sei das condições dela, tenho medo de que algo aconteça.
Depois de algum tempo, resolvo sair do meu quarto.

- Bom dia gente. -digo entrando na cozinha.

- Ué já acordou? -diz minha mãe.

- Eu preciso mesmo responder isso mãe? -digo.

- Acordou cedo demais filho... - meu pai se pronuncía.

-  Vocês dois também. Vão trabalhar hoje? Qual hospital?

- Hoje é sábado, sabe que nós não trabalhamos em dias de sábado. -explica minha mãe.

- Ata... É que eu pensei que...

- Pensou que o que? -diz meu pai tentando me fazer completar a frase.

- Nada deixa.

- Deve estar com fome né meu bem? Tem cereais no armário, você pode pegar... - minha mãe estáva falando, mas logo corto o assunto.

- Mãe vou sair ta?

- Vai onde? Essa hora?

- Vou andar por aí... -digo indo para as escadas.

- Aqui no quarteirão? -ela pergunta.

- Se quiser pensar que vai ser no quarteirão... Pode pensar. -digo indo para o andar de cima.
Vou para o meu quarto pra me trocar.

Me visto com uma calça preta de moletom, uma blusa, meu casaco de moletom azul escuro, coloco meus Converse azuis, e vou direto para o banheiro, jogo um pouco de água da pia no meu cabelo, deixando-o um pouco mais bagunçado, em seguida escovo meus dentes.
De volta para o quarto, pego meu celular, fones, chaves de casa, e minha câmera.

Já estáva abrindo a porta de casa.

- Filho está chovendo! Vai sair mesmo assim? -diz minha mãe.

- É só um sereno.

- Leva guarda-chuva.

- Não. Não preciso.

- Ué? Você vai levar sua câmera? Você praticamente nunca usou ela... -diz minha mãe olhando para a câmera que eu segurava.

- Eu resolvi usar ela hoje. Eu gosto do tempo assim, vou fotografar isso.

- Fotografar o tempo?

- Talvez, eu sei lá, posso ir agora? -digo saindo para a varanda.

- Pode... -ela diz.

- Então tá, tchau. -digo indo para a calçada.

- Mas filho, e se você ficar doente? Ta muito frio! -minha mãe grita por conta da nossa distância.